Hoje 13 de Agôsto de 2008, quarta-feira chuvuosa em Curitiba. Continuando a nossa luta inglória em defesa do meio ambiente, falaremos sobre um item da nossa política dos 4 R's : Rejeitar. Sim, precisamos rejeitar com urgência estes guarda-chuvas "Made in China" que são vendidos a baixo preço porém de péssima qualidade. Quantos guarda-chuvas virados ao vento, com varetas quebradas ou com panos soltos acabei de quebrá-los num poste, numa árvore ou num muro, num acesso de ira contra os produtos vagabundos. Não sei porque o Brasil precisa importar tantas bugigangas do China. Um país que não consegue a sua auto-suficiência na fabricação de Guarda-Chuvas não pode almejar a fabricação de Veículos Lançadores de Satélites, os VLS, é uma iniqüidade importar tamanha quantidade de quinquilharia da China. Um país que tem uma matriz de custos e valores socio-econômicos completamente diferente da nossa realidade, e paga salários vil aos seus trabalhadores ? Mas, também tenho uma pergunta insolente sobre esta questão: O que o INMETRO está fazendo para fiscalizar a entrada destes produtos de péssima qualidade e colocar o seu selo grudento de qualidade aferida ? Nada de neres, são burocratas que se encostam em pachorrentos cargos, verdadeiras sinecuras, e quando aparece algum serviço que lhes tirem do sono profundo, quase um estado de coma, normalmente costumam terceirizar as tarefas em condições bem diferentes das recebidas por funcionários estatutários. As pessoas precisam exigir mais deste Instituto, solicitar que verifiquem a qualidade destes guarda-chuvas, telefonar para a Gerência de Fiscalização de Produção para verificar se a qualidade está com a conformidade avaliada. Possivelmente vão tranferir a ligação para outro setor, ou dar uma desculpa que este assunto está em tramitação no Congresso, ou que o Senado ainda não se posicionou, vão jogando Volley com as suas responsabilidades. Precisamos exigir mais qualidade do que está sendo importado e vendido. Estes produtos estão acabando com muitos empregos aqui no Brasil. A industria brasileira já fabricou guarda-chuvas de qualidade e precisa ser protegida contra esta enxurrada de produtos de péssima qualidade. Uma sombrinha ou guarda chuva de boa qualidade pode durar muitos anos, já tive alguns assim. São produtos que preservam a qualidade ambiental. Um guarda chuva novo de boa qualidade tem alta utilidade e baixa Entropia , um guarda chuva "Made in China" ruim tem baixa utilidade e alta Entropia, são descartáveis. Todos acabarão nos lixões que somados aos outros lixos demorarão muitos anos para se biodegradarem em moléculas inócuas de sais minerais. Este trabalho total que a natureza faz, em termos de transferência de energia, em termodinâmica chama-se de Exergia. É preciso enfatizar que a rejeição de produtos de baixa qualidade faz parte de um programa de economia sustentável. Caso contrário, como resultante do capitalismo febril do século 21 seremos soterrados pelo lixo, tamanha quantidade, e variedade em profusão. É preciso enfatizar que as empresas, quando fabricam produtos de qualidade, estão ajudando a preservação do nosso meio ambiente.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Guarda-chuvas infames e descartáveis ? Rejeitar !
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Produtos descartáveis
sábado, 2 de agosto de 2008
Economia versus Ecologia
Hoje, 2 de Agosto de 2008, Lua Nova, muito adequada para uma revisão da matéria dos conflitos entre a Economia e a Ecologia, procurarei ser sucinto e breve, pois o tema poderia render muitas teses e antíteses também. Os problemas ambientais são decorrentes da relação competitiva "homem versus homem", a luta pela sobrevivência no Capitalismo do Século 21, o homem como predador do homem, segundo previa o seu Carlos Marques (ou Karl Marx se preferir). Não existe a menor possibilidade, como se pensava da relação harmônica do "Homem tentando controlar o Clima e o Meio Ambiente". Os fatores que levam ao desequilíbrio ambiental são a má distribuição de renda, o excesso de população, (de consumidores potenciais), ocasionando a escassez de água pura, de ar puro, de solos agricultáveis não degradados e conseqüentemente, a perda da biodiversidade e a carestia dos alimentos. Mas, vejamos algumas considerações sobre a Teoria de Base da Economia, segundo alguns grandes economistas:
Paul A. Samuelson : A economia é a ciência que se preocupa com o estudo das leis econômicas indicadoras do caminho que deve ser seguido para que seja mantida em nível elevado a produtividade , melhorando o padrão de vida das populações e empregando corretamente os recursos escassos.
Paul A. Samuelson : A economia é a ciência que se preocupa com o estudo das leis econômicas indicadoras do caminho que deve ser seguido para que seja mantida em nível elevado a produtividade , melhorando o padrão de vida das populações e empregando corretamente os recursos escassos.
Raimond Barre : A economia é uma ciência voltada para a administração dos escassos recursos das sociedades humanas : Ela estuda as formas assumidas pelo comportamento humano na disposição onerosa do mundo exterior em decorrência da tensão existente entre desejos ilimitados e os meios limitados dos agentes da atividade econômica.
Stonier e Hague: Não houvesse escassez nem necessidade de repartir os bens entre os homens , não existiriam tampouco Sistemas Econômicos nem Economia,pois a Economia é , fundamentalmente , o estudo da escassez e dos problemas dela decorrente. Por outro lado é contraditório porque a riqueza de uma sociedade não é a escassez dos bens que dispõem. A riqueza necessariamente é abundância.
A Ecologia, segundo Walras e Stuart Mill , Economista criador da Teoria do Equilíbrio , dizia claramente que a água quando abundante na beira do lago não é riqueza , já que não tem valor. Quando poluída passa a ter valor econômico , que o diga a equipe da CETESB que estão tentando despolir o Rio Tietê ao custo estimado de 5 bilhões de dólares segundo o Banco Mundial.
John Stuart Mill : Um dos maiores economistas disse a mesma coisa quanto AR PURO , gratuito , proporcionado pela natureza não é riqueza , se tivermos que trabalhar para faze-lo novamente puro, terá se tornado riqueza. Vejamos os sistema de revezamentos, restrições no trânsito durante inverno em São Paulo. Ar de baixa qualidade é muito caro torna-lo puro novamente. Partindo destas premissas, devemos motivar e apoiar campanha de preservação do ar enquanto ainda puro e respirável, tais como : As que priorizem o uso do transporte coletivo ao invés do uso individual do automóvel. As iniciativas que priorizem os trabalhos domésticos, sempre que possível, evitando os deslocamentos desnecessários, utilizando a Internet.
Campanhas de incentivo ao transporte solidário, usando os automóveis na sua capacidade máxima de transporte. Eliminar o uso do Chumbo-Tetra-Etila no óleo diesel, incentivar as pesquisas do bio-diesel, tais como o óleo de mamona, pinhão manso entre outras. Incentivar o uso do Álcool Etílico como combustível de origem renovável, mas sempre melhororando a condição sócio-econômica da sofrida classe trabalhadora dos cortadores de cana, caso contrário somente agravaria a situação da disponibilidade de alimentos. Fiscalização intensa da qualidade dos combustíveis derivados de petróleo, cada dia mais adulterados, aplicar multas crescentes. Monitoramento da qualidade do ar, através dos teores de Ozônio, Monóxido de Carbono e Hidrocarbonetos e Óxidos Nitrosos nas Capitais. Leis obrigando as Motocicletas a terem catalisadores e injeção de combustíveis, pois poluem proporcionalmente muito mais que os automóveis. Exigir produtos, móveis, carros, eletrodomésticos de qualidade, visando sua longevidade e, consequentemente, diminuição do lixo. Aplicar a Economia Cíclica nos Reflorestamentos, criando novas florestas nas áreas degradadas. Manejo do gado confinado para diminuir as pastagens. Adotar uma política ambiental dos 4 R's - Reciclar, Reusar, Rejeitar, Reduzir, aonde forem aplicáveis, etc. Concluímos que a Economia é uma ciência que estuda a escassez e nela se fundamenta, enquanto que a Ecologia é uma ciência que estuda a abundância dos ecossistemas , as cadeias alimentares complexas , os biomas , e as interferências do homem sobre o meio ambiente. O capitalismo é um modelo essencialmente instável e no século 21 terá novas instabilidades como os mercados de riscos cada dia mais voláteis devido à velocidade dos investimentos especulativos globalizados e as mudanças globais do clima. Os ambientalistas propõem um modelo que respeita os limites ambientais, não podemos esquecer que o capitalismo esta fundamentado na valorização da escassez e no excesso de consumidores. A Economia Linear baseada no Pensamento Linear , prega o crescimento ilimitado da produção; este modelo começa apresentar sinais claros de insustentabilidade e de saturação. Como proposta alternativa, a Economia Cíclica, propõem uma mudança do pensamento linear, mecanicista, ou cartesiano, para uma visão holística, fundamentada em valores humanos, com mudança nas leis de mercado, visando acompanhar o Ciclo de Vida Útil dos materiais, produtos e serviços. O Modelo Cíclico adota o Imposto Ambiental Único, como forma de incentivar a transferência de investimento do setor produtivo, que estão represados na acumulação capitalista para o setor das reciclagens. Economizar sim, em materias primas, produtos acabados, no consumo de energia, mas não na qualidade de vida das pessoas. Os ganhos com produtividade já excederam os limites do bom senso, agora já é hora de investir mais no elemento humano. Muitos exemplos podem ser estudados, comparando-se as funções lineares tipo "y=ax+b" com as funções senoidais tipo "y=seno(x)+ k", aplicadas na produção de automóveis, pneus, sucatas metálicas, baterias, tratamento de água, saneamento, reflorestamentos entre muitos outros. É necessário sempre buscar uma visão sistêmica dos processos industriais, uma visão de fluxos de materiais de energias e de movimentos, valorizar muito os princípios da Logística. Como as leis de mercado poderão facilitar a implantação destes mecanismos de eliminaçao do Lixo no mundo capitalista, é um grande desafio, afinal a poluição, o lixo industrial, o lixo de origem antrópica , nada mais é do que materiais fora de lugar; materiais desperdiçados. O Congresso Nacional poderia estudar as aplicações da Lei de Lavoisier com seus múltiplos desdobramentos sociais e econômicos, além das melhorias ambientais significativas. Na natureza nada se cria nada se perde, tudo se transforma... enquanto que no mundo da política "nada se cria, tudo se perde e nada se transforma ".
John Stuart Mill : Um dos maiores economistas disse a mesma coisa quanto AR PURO , gratuito , proporcionado pela natureza não é riqueza , se tivermos que trabalhar para faze-lo novamente puro, terá se tornado riqueza. Vejamos os sistema de revezamentos, restrições no trânsito durante inverno em São Paulo. Ar de baixa qualidade é muito caro torna-lo puro novamente. Partindo destas premissas, devemos motivar e apoiar campanha de preservação do ar enquanto ainda puro e respirável, tais como : As que priorizem o uso do transporte coletivo ao invés do uso individual do automóvel. As iniciativas que priorizem os trabalhos domésticos, sempre que possível, evitando os deslocamentos desnecessários, utilizando a Internet.
Campanhas de incentivo ao transporte solidário, usando os automóveis na sua capacidade máxima de transporte. Eliminar o uso do Chumbo-Tetra-Etila no óleo diesel, incentivar as pesquisas do bio-diesel, tais como o óleo de mamona, pinhão manso entre outras. Incentivar o uso do Álcool Etílico como combustível de origem renovável, mas sempre melhororando a condição sócio-econômica da sofrida classe trabalhadora dos cortadores de cana, caso contrário somente agravaria a situação da disponibilidade de alimentos. Fiscalização intensa da qualidade dos combustíveis derivados de petróleo, cada dia mais adulterados, aplicar multas crescentes. Monitoramento da qualidade do ar, através dos teores de Ozônio, Monóxido de Carbono e Hidrocarbonetos e Óxidos Nitrosos nas Capitais. Leis obrigando as Motocicletas a terem catalisadores e injeção de combustíveis, pois poluem proporcionalmente muito mais que os automóveis. Exigir produtos, móveis, carros, eletrodomésticos de qualidade, visando sua longevidade e, consequentemente, diminuição do lixo. Aplicar a Economia Cíclica nos Reflorestamentos, criando novas florestas nas áreas degradadas. Manejo do gado confinado para diminuir as pastagens. Adotar uma política ambiental dos 4 R's - Reciclar, Reusar, Rejeitar, Reduzir, aonde forem aplicáveis, etc. Concluímos que a Economia é uma ciência que estuda a escassez e nela se fundamenta, enquanto que a Ecologia é uma ciência que estuda a abundância dos ecossistemas , as cadeias alimentares complexas , os biomas , e as interferências do homem sobre o meio ambiente. O capitalismo é um modelo essencialmente instável e no século 21 terá novas instabilidades como os mercados de riscos cada dia mais voláteis devido à velocidade dos investimentos especulativos globalizados e as mudanças globais do clima. Os ambientalistas propõem um modelo que respeita os limites ambientais, não podemos esquecer que o capitalismo esta fundamentado na valorização da escassez e no excesso de consumidores. A Economia Linear baseada no Pensamento Linear , prega o crescimento ilimitado da produção; este modelo começa apresentar sinais claros de insustentabilidade e de saturação. Como proposta alternativa, a Economia Cíclica, propõem uma mudança do pensamento linear, mecanicista, ou cartesiano, para uma visão holística, fundamentada em valores humanos, com mudança nas leis de mercado, visando acompanhar o Ciclo de Vida Útil dos materiais, produtos e serviços. O Modelo Cíclico adota o Imposto Ambiental Único, como forma de incentivar a transferência de investimento do setor produtivo, que estão represados na acumulação capitalista para o setor das reciclagens. Economizar sim, em materias primas, produtos acabados, no consumo de energia, mas não na qualidade de vida das pessoas. Os ganhos com produtividade já excederam os limites do bom senso, agora já é hora de investir mais no elemento humano. Muitos exemplos podem ser estudados, comparando-se as funções lineares tipo "y=ax+b" com as funções senoidais tipo "y=seno(x)+ k", aplicadas na produção de automóveis, pneus, sucatas metálicas, baterias, tratamento de água, saneamento, reflorestamentos entre muitos outros. É necessário sempre buscar uma visão sistêmica dos processos industriais, uma visão de fluxos de materiais de energias e de movimentos, valorizar muito os princípios da Logística. Como as leis de mercado poderão facilitar a implantação destes mecanismos de eliminaçao do Lixo no mundo capitalista, é um grande desafio, afinal a poluição, o lixo industrial, o lixo de origem antrópica , nada mais é do que materiais fora de lugar; materiais desperdiçados. O Congresso Nacional poderia estudar as aplicações da Lei de Lavoisier com seus múltiplos desdobramentos sociais e econômicos, além das melhorias ambientais significativas. Na natureza nada se cria nada se perde, tudo se transforma... enquanto que no mundo da política "nada se cria, tudo se perde e nada se transforma ".
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