Desmatamento da Amazônia já tem impacto no clima da região, dizem especialistas. As enchentes em Santa Catarina, que mataram dezenas de pessoas e deixaram milhares desabrigadas, são sinal de que o impacto do aquecimento global sobre a Amazônia já está tendo um reflexo sobre o clima da América do Sul, diz artigo na edição desta terça-feira 23 de Novembro de 2008, do jornal argentino, Clarín. "Começa então a se cumprir, muito antes do previsto, o que vêm advertindo os cientistas, entre eles os do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas. (...) As mudanças na floresta amazônica, em conseqüência do aquecimento global e da ação destrutiva do homem, já começaram a se fazer sentir no Cone Sul", diz o diário. "As tempestades em Santa Catarina, simultaneamente às fortes secas no Chaco, em Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé e Córdoba" são citados pelo artigo como reflexos de mudanças na Amazônia. O Clarín ouviu dois especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) para explicar o fenômeno. Segundo o jornal, "o físico Antônio Ozimar Manzi afirmou: 'Esta zona (que inclui a selva no Brasil e mais outros oito países da região) é a principal fonte de precipitações na região'. E tudo o que acontecer modificará de maneira decisiva o clima no sul e no norte da América do Sul". Paulo Artaxa, também ouvido pelo jornal argentino, explica que "no céu da Amazônia há um sistema eficaz de aproveitamento do vapor d'água (...) mas a fumaça dos incêndios florestais altera drasticamente este mecanismo: diminui a formação de nuvens e chuvas em algumas regiões e aumenta as tempestades em outras". O Clarín conclui que "não é de se estranhar fenômenos como as inundações de Santa Catarina quanto a seca no norte, centro e leste da Argentina". "Não são castigos divinos, mas bem humanos." Fonte BBC-Brasil 25 de Novembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
A Entropia e os Processos Econômicos
Ladies and Gents, pay attention please...
Hoje, dia 13 de Novembro de 2008, Lua Cheia, (de dinheiro!) , devemos ficar felizes. Senti firmeza na decisão da Comissão Européia na evolução dos nossos problemas estruturais no que tange a Crise Economica e Ambiental que atravessamos em todo o planeta. Temos uma oportunidade real e única de sair da Economia Linear na fabricação de vidros e inserir este segmento na Economia Cíclica. Ora, apenas quatro empresas produzem 90% do vidro para carros usado na Europa. A Comissão Européia - o braço executivo da União Européia - impôs nesta quarta-feira 12/11 uma multa de US$ 1,7 bilhão para as quatro empresas fabricantes de vidros para carros acusadas de formação de cartel. A multa é a mais alta já determinada pela União Européia para formação de cartel. Parabéns, ótima determinação. O que fazer com este dinheiro, onde aplicar este dinheirão de forma correta ? Usinas de Reciclagem de Vidro. Segundo o Lord Keynes, aquele do Well Faire State, o Estado deverá fazer aquilo que a iniciativa privada está negligenciando, e o setor das indústrias de vidro está uma vergonha. Encontramos vidros de para-brisas, garrafas que não são mais retornáveis, potes, frascos e outros milhares de produtos industrializados espalhados por todos os lados e cantos das cidades. Os catadores se negam a coletar estas garrafas e parabrisas porque tem baixo valor e alto peso de transporte, não vale a pena catar vidro, entenda-se "Alta Entropia" no Sistema. Tentarei explicar um assunto complexo de uma forma simplificada. Um para-brisas de automóveis quando recém fabricado possui alta utilidade e baixa entropia, tem alto valor agregado. Porém as matérias primas utilizadas são muito baratas e abundantes e os processos industriais se tornaram extremamente eficientes, os ganhos de eficiência foram enormes devido a lei da 'mais valia' aplicada desde os tempos dos Faraós no Antigo Egito, neste segmento. São 5000 anos da indústria de vidro sempre evoluindo. Então é preciso haver uma inversão na senóide da Equação da Produção ao longo do Tempo. O que chamamos de Economia Cíclica, que tem um enfoque completamente diferente da Economia Linear. Observe que para cada 10% de vidro reciclado adicionado na composição do vidro novo, haverá um ganho de energia de 4%, então se utilizarmos 100% de vidro reciclado, vindo dos cacos, teremos um ganho de 40% de economia no Standard de energia, isto é 40% menos de gastos em kilocalorias de energia, isto levará a economia energética e melhorias ambientais significativas, dados informados pelo Sr. Rildo da ABIVIDRO, a Associação Brasileira da Indústria do Vidro. Isso levará à uma diminuição da Entropia do Sistema. A Entropia é aquela pequena e misteriosa equação da Segunda Lei da Termodinâmica que poucos entendem, muitos perderam a aula, se esqueceram, ou a ignoram simplesmente. Porém o desconhecimento desta equação é algo perigoso, muito perigoso, e como sabem a Física não perdoa. Mas vamos em frente... A Equação S='k'.Ln(w) significa que a Entropia 'S', é igual a 'k', a constante de Boltzmann, vezes o logarítimo neperiano de 'w' e este 'w' é chamado de parâmetro de desordem de um dado sistema fechado. Neste 'w' é que mora o perigo, aí está o busílis das questões ambientais - todas elas -. Como fazia Jack, The Ripper, vamos por partes... Este número é positivo e crescente, num sistema fechado, a Terra. - E daí ? Daí que as indústrias de vidro trabalham com metas que se reportam nos Sistemas Lineares, sobra pilhas de para-brisas quebrados, e vidros por todos os lados. Mas, para onde vão ? Vão para os Lixões, cada dia mais cheios, complicados e caros de serem administrados pelas Municipalidade. Um para-brisa quebrado, nunca poderá ser considerado 'Lixo', é um material fora de lugar, um problema de Organização e Métodos, e o seu lugar correto é uma Usina de Reciclagem de Vidro, porque houve uma inversão termodinâmica, e a sua utilidade é mínima e sua Entropia é máxima. Caso contrário, se estes para-brisas acabarem nos Lixões, a natureza levará milhões de anos para Biodegradar a sua estrutura de silicatos e boratos, complexos de chumbo entre outros metais pesados extremamente estáveis e resistentes ao longo dos processos geológicos supérgenos, aqueles que ocorrem na superfícies terrestre, as chuvas, sol, chuvas, maresias, aquecimentos, resfriamentos, ventos, ações microbiológicas das algas, fungos, lichenes, atritos dos movimentos tectônicos, raios e mais trovoadas... Este enorme trabalho que a natureza faz para biodegradar todo o Lixo oriundo da ação antrópica, a causada pelo homem, chama-se 'Exergia' uma fórmula enorme que não vou colocar aqui neste espaço para não causar mal estar no leitor... Mas, sejamos otimistas, estamos caminhando na direção certa, bem devagarinho, bem de mansinho, mas as soluções ambientais estão saindo das pranchetas e das provetas. Amigo leitor, assim caminha a humanidade, espero que tenha um desfecho, melhor do que o filme do James Dean, e que haja tempo para consertar tantas coisas estragadas. Para quem desejar se aprofundar nesta indigesta matéria, sugiro que leiam Entropy and Economic Process do matemático e economista romeno Nicolas Georgescu Roegen, sua tese de doutorado, PhD pela Sorbonne, vale a pena...
Today's Fortune : You must not think me necessarily foolish because I am facetious, nor will I consider you necessarily wise because you are grave... And remember a small tip, In Physics, you don't have to go around making trouble for yourself - Nature does it for you...
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Entropia e Processos Econômicos
UE multa fabricantes de vidro em US$ 1,7 bi por formação de cartel
Empresas produzem 90% do vidro para carros usado na Europa. A Comissão Européia - o braço executivo da União Européia - impôs nesta quarta-feira uma multa de US$ 1,7 bilhão para quatro empresas fabricantes de vidros para carros acusadas de formação de cartel. A multa é a mais alta já determinada pela União Européia para formação de cartel. As empresas multadas - Asahi, Pilkington, Saint-Gobain e Soliver - são acusadas de negociar regularmente a destinação dos suprimentos de vidro para montadoras de veículos entre 1998 e 2003 de forma a garantir que cada uma mantivesse a sua fatia do mercado. A comissária de Concorrência da União Européia, Neelie Kroes, disse que as empresas enganaram as montadoras de automóveis e os consumidores durante anos. "A Comissão determinou uma multa tão alta porque não pode e não vai tolerar esse tipo de comportamento ilegal", disse Kroes. Juntas, as quatro empresas respondem pela produção de 90% do vidro usado pela indústria automobilística na Europa, em um mercado de US$ 2,5 bilhões. A Asahi e a Pilkington afirmaram que decidirão o que fazer depois que tiverem acesso ao texto oficial da decisão. A Saint Gobain, que recebeu multa de 896 milhões de euros, a maior já imposta a uma única empresa, disse que a penalização era "excessiva e desproporcional" e que pretende recorrer da decisão.
Fonte BBC-News em 12 de Novembro de 2008
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Formação de Cartel,
Multa Indústria de Vidro
terça-feira, 11 de novembro de 2008
O Ensino de Finanças no Brasil
Gostaria de demonstrar a minha admiração pelo povo da Grã Bretanha, a Inglaterra, Gales, Escócia, Irlanda do Norte e outras ilhas. Quantas contruibuições à cultura universal se deve aos seus brilhantes cidadãos, poderíamos citar alguns como Lorde Kelvin, Lord Keynes, Sir Cavendish, Sir Ernest Rutherford, Sir Issac Newton, The Beatles, Rollings Stones entre outros grandes nomes do mundo das ciências, artes, esportes. Seria cansativo enumerar seus feitos e contribuições, mas a Grã Bretanha sempre foi simpática e geradora das inovações nos vários campos das ciências e artes e o seu legado é considerável. O Ensino de finanças na Inglaterra, no primeiro e segundo grau é uma daquelas idéias simples, inovadoras e de enorme impacto social positivo, no médio e longo prazo. Sempre achei esta idéia muito importante, somente quando deparamo-nos com uma crise econômica como a que se aproxima, observamos que a maioria das pessoas nada sabem, ou sabem muito pouco sobre finanças, orçamentos, licitações, juros simples, juros compostos, tabela price, um orçamento doméstico básico, do tipo: receita menos depesa é igual a lucro (poupança) ou entra-se no vermelho (Cartões ou Cheque Especial). E, para dificultar as coisas, o Economês é um idioma muito complexo, em que os meios de comunicação em nada facilitam para torná-lo mais acessível, para uma audiência bastante confusa com os fatos. Os pais, sabem o grande impacto da entrada das crianças e adolescentes no capitalismo selvagem em que vivemos, uma profunda tranformação dos até então "anjos" que se transformam em "pequenos demônios" que tudo exigem e nada compreendem dos limites das possibilidades. Talvez este ensino devesse estar incluído na matéria de Filosofia, por que não ? No Estudo da Permanência e das Transformações propostos incialmente por Platão e Aristóteles, podemos exemplificar que os preços dos Automóveis, Combustíveis, Eletrodomésticos, Brinquedos, Alimentos, Aluguéis que sofrem Transformações, sobem de preço constantemente, que entram em colisão com o mundo dos desejos ao se deparar com a Permanência dos Salários sempre muito estáveis. Este conflito do Universos das Permanências e das Transformações sofre impactos com a Realidade de forma muito intensa e radical quando os salários desaparecem com os desempregos, daí sim os Orçamentos sofrem impactos ainda maiores e a compreenção de toda a família deverá ser mais forte do que toda as adversidades, para enfrentar a crise da melhor forma possível. Existe a necessidade de se buscar na teia social as soluções, na Religião, nas Organização de Classe, e o Estado, este deverá se mexer mais, para queimar as kilo/kalorias excedentes e propor novas soluções criativas. É importante lembrar a função do Estado do bem estar social o Well faire State proposto pelo Lord Keynes. O Estado deverá fazer somente aquilo, e da melhor maneira possível, o que a Iniciativa Privada não está fazendo direito. Se a iniciativa privada está demitindo caberá ao Estado buscar novos projetos, novas ações mobilizadoras para mobilizar a população inativa na geração de novas riquezas, aí advém a importância do Crédito Qualificado, e seguramente a crise que vivemos é devido ao fato do amplo desconhecimento entre " Preço e Valor ". Uma coisa muito simples mas que poucos sabem descrever, este até poderia ser um tema de redação para vestibulares... "Defina a diferença entre Preços e Valores num determinado Sistema Econômico". Quantas abobrinhas sairiam destas provas, obrigando os Professores a tomar um comprimido de Super-Hist e um copo de Sal de Frutas antes de iniciar as correções. Mas, voltemos ao Ensino de Finanças no Primeiro e Segundo grau, ou melhor, no Ensino Fundamental, é mais uma grande idéia da Grã Bretanha, - Salve os Ingleses -, ou melhor "God Save The Queen"... Ora, precisamos adotar estas boas idéias aqui no Brasil também. Hoje em dia, se um sujeito mediano desejar saber um pouco de finanças deverá apelar para o auto didatismo bem custoso, ou para um mini-curso com uma calculadora do tipo HP12C ou vai apanhando e aprendendo pela vida afora mesmo, que é o mais comum. Nosso ensino fundamental está defasado em muitos aspectos, e não é só em finanças não, pouquíssimas pessoas sabem explicar a diferença entre Sistemas Cíclicos e Sistemas Lineares, Visão Sistêmica e Visão Pontual, Pensamento Binário e Pensamento Holístico, e nem se fala quando se trata de Fluxos de Massa e de Energia, Logística, Universos Paralelos, e outros tantos assuntos importantes.
Houve avanços significativos na quantidade de oferta de vagas no ensino fundamental, mas na qualidade do ensino, estamos muito aquém do que se espera de um país como o Brasil. Nosso ensino é muito fraco, tão fraco que está doente, também muito deficiente nas Vitaminas do Complexo B. Não vou falar da Vitamina K das Bananas que são distribuidas na Inglaterra para os alunos antes das provas, para não ficar um ensaio muito prolixo que já se extendeu por demasia, então acho melhor ir encerrando o assunto por aqui mesmo.
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Ensino de Finanças no Brasil
Crise leva crianças britânicas a receber aulas de finanças
Cada vez mais pais discutem questões financeiras em frente dos filhos. Um novo projeto do governo britânico, no valor de 11,5 milhões de libras (cerca de R$ 42 milhões) vai instituir aulas de educação financeira nas escolas. O programa, batizado de My Money (Meu Dinheiro, em tradução livre) será instituído para alunos do ensino primário e secundário e vai abordar assuntos como dívidas e usos para o dinheiro. Uma pesquisa encomendada pelo governo para marcar o lançamento do programa sugere que as crianças estão cada vez mais a par da crise mundial, pois os pais discutem as finanças de forma mais aberta. A pesquisa Populus ouviu mil pais e filhos, crianças entre sete e 15 anos, no final de agosto, e descobriu que 70% deles estão discutindo mais a situação financeira do que no mesmo período de 2007.
Sem férias
Um terço das famílias pesquisadas optou por não viajar nas férias de 2008 e 62% simplesmente cortou as refeições prontas ou em restaurantes. Cerca de 36% dos pais pesquisados estão fazendo compras em supermercados mais baratos e outros 19% planejam fazer isto no futuro. Mais da metade, 56%, dos pesquisados cortou hábitos como ir ao cinema. As conversas a respeito das finanças da família também foram abordadas. 77% dos pesquisados afirmaram que normalmente tentariam evitar a exposição dos filhos às preocupações financeiras. Entre os ouvidos, 30% evitaram o assunto em casa e, entre estes, um quarto afirmou que a razão era que a infância deveria ser uma idade sem preocupações. "Esta pesquisa demonstra que é mais importante do que nunca que os jovens estejam totalmente preparados com confiança, habilidades e conhecimentos para administrar seu dinheiro de forma eficaz, agora e quando forem adultos", afirmou o Ministro para Crianças, Escolas e Famílias, Ed Balls.
Oportunidade
A organização de caridade Finance Education Group está liderando o programa. "As mudanças nos gastos que muitas famílias estão fazendo podem significar uma oportunidade de iniciar as conversas em casa e falar sobre formas práticas de administrar o dinheiro", afirmou Wendy van den Hende, presidente executiva da organização. "Aulas de finanças com relevância na vida real são de grande importância para o programa de educação financeira My Money", acrescentou. O programa do governo está em sua fase de pesquisa e, no momento, está fazendo um levantamento de quais aspectos das finanças estão sendo cobertos nas escolas britânicas atualmente. Fonte BBC-News
Um terço das famílias pesquisadas optou por não viajar nas férias de 2008 e 62% simplesmente cortou as refeições prontas ou em restaurantes. Cerca de 36% dos pais pesquisados estão fazendo compras em supermercados mais baratos e outros 19% planejam fazer isto no futuro. Mais da metade, 56%, dos pesquisados cortou hábitos como ir ao cinema. As conversas a respeito das finanças da família também foram abordadas. 77% dos pesquisados afirmaram que normalmente tentariam evitar a exposição dos filhos às preocupações financeiras. Entre os ouvidos, 30% evitaram o assunto em casa e, entre estes, um quarto afirmou que a razão era que a infância deveria ser uma idade sem preocupações. "Esta pesquisa demonstra que é mais importante do que nunca que os jovens estejam totalmente preparados com confiança, habilidades e conhecimentos para administrar seu dinheiro de forma eficaz, agora e quando forem adultos", afirmou o Ministro para Crianças, Escolas e Famílias, Ed Balls.
Oportunidade
A organização de caridade Finance Education Group está liderando o programa. "As mudanças nos gastos que muitas famílias estão fazendo podem significar uma oportunidade de iniciar as conversas em casa e falar sobre formas práticas de administrar o dinheiro", afirmou Wendy van den Hende, presidente executiva da organização. "Aulas de finanças com relevância na vida real são de grande importância para o programa de educação financeira My Money", acrescentou. O programa do governo está em sua fase de pesquisa e, no momento, está fazendo um levantamento de quais aspectos das finanças estão sendo cobertos nas escolas britânicas atualmente. Fonte BBC-News
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Ensino de Finanças na Inglaterra
domingo, 9 de novembro de 2008
Morar perto de parques 'melhora saúde' de ricos e pobres
Pessoas tendem a usar áreas verdes quando tem acesso. Morar perto de parques ou outras áreas verdes ajuda a melhorar a saúde das pessoas, independentemente da classe social, sugere um estudo publicado na revista acadêmica The Lancet. Cientistas da Universidade de Glasgow analisaram os certificados de óbito de 366.348 pessoas na Inglaterra entre 2001 e 2005 para verificar a ligação entre diferentes causas de morte e acesso a áreas verdes. Eles descobriram que em regiões onde há mais áreas verdes, a diferença entre ricos e pobres em relação às condições de saúde caía quase pela metade. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que usar parques e áreas verdes para caminhadas e outras atividades ajuda a combater a pressão alta e reduz os efeitos danosos do estresse. "Nem todo mundo tem o mesmo acesso a áreas verdes, mas quando as pessoas têm acesso, elas tendem a usá-las, independentemente da classe social a que pertencem (e) isso tem um impacto direto na sua saúde", disse o pesquisador Richard Mitchell. Mitchell afirmou que medidas para reduzir a desigualdade entre ricos e pobres ainda são necessárias, mas que o governo deveria levar a pesquisa em consideração ao planejar áreas urbanas.
Fonte BBC-News 7 de Novembro de 2008
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Parques e Áreas Verdes
sábado, 8 de novembro de 2008
A Reciclagem do Concreto e Sobras de Construção
A ASTM apresenta um método proposto para a determinação do teor de argamassa no Concreto Residual Agregados reciclados, RCA em inglês (Recycled Concrete Aggregates) . A reciclagem de concreto a partir de demolições das estruturas e prédios existentes e a sua utilização como agregados reciclados de concretos (betão, RCA's) em concreto estrutural de grau têm benefícios economicos e ambientais significativos. Atualmente, apenas uma pequena parte do resíduo é reutilizado em concretos na construção civil, enquanto grande parte dela é utilizada como pavimentação devido ao custo básico, ou enviados para aterros destinados para sua eliminação, os lixões, cada dia mais saturados além de difícil e cara administração pelas Prefeituras Minicipais. Todavia a falta de confiança nas propriedades do material do concreto produzido com RCAs é geralmente a principal razão para a sua sub-utilização em concreto estrutural. Tem sido demonstrado na literatura que a quantidade do resíduo de argamassa anexado ao concreto original (ou material "virgem") agregado partículas é um dos fatores que afetam as propriedades de resistência mecânica do material tipo RCA's. Portanto, antes de usar RCA's no novo concreto, é fundamental saber que o teor residual da argamassa (RMC), deverá ser determinado com precisão; porém, atualmente não existe um procedimento padrão para determinar esta quantidade. Neste documento, da ASTM foi proposto um método experimental para determinar a RMC de RCA's. O método inclui uma combinação de ensaios mecânicos e físico-químicos e salienta que a argamassa residual desintegra-se e destrói o vínculo entre a argamassa e os agregados naturais. As tensões mecânicas são criadas através do sujeição do RCA em uma ação de congelamento e descongelamento, enquanto que, a degradação química é conseguida através da exposição da RCA para uma solução de sulfato de sódio. Os resultados do ensaio proposto neste procedimento são válidados por meio de análises que abrangem imagens da estrutura micro-cristalina. Com esta abordagem proposta, a argamassa adicionada residual pode ser adequadamente removida, e o teor residual da argamassa poderá ser determinado corretamente.
Fonte ASTM, Resumo (Abstract) de Abbas A, G Fathifazl, Burkan Isgor O, Razaqpur AG, Fournier B, Foo S (Recebida 2 de março de 2007; aceita em 27 de novembro de 2007) REVISTA JAI - ASTM Palavras-chave: agregados reciclados betão, argamassa teor residual, análise de imagens. ver ABCP e ABNT
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Reciclagem de Caliças,
Sobras de Construção Civil
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Horário de verão aumenta risco de infarto, diz estudo
Hora de sono perdida com horário de verão traz riscos ao coração. Adiantar os relógios em uma hora por causa horário de verão aumenta o risco de infartos, alerta um estudo divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Karolinska da Suécia. Segundo o estudo, publicado no New England Journal of Medicine, os casos de infarto do miocárdio aumentam cerca de 5% na semana seguinte ao ajuste dos relógios – principalmente nos três primeiros dias. “A hora de sono perdida e os conseqüentes distúrbios de sono que isto provoca são as explicações mais prováveis”, disse Imre Janszky, um dos pesquisadores envolvidos no estudo. Em entrevista à agência de notícias sueca TT, outro cientista ligado ao estudo chegou a sugerir o fim dos ajustes anuais dos relógios. “Talvez seja melhor adotar o horário de verão durante todo o ano, em vez de ajustar os relógios duas vezes por ano. Este é um debate que está ocorrendo atualmente”, disse o Dr. Rickard Ljung. Com base no registro de infartos na Suécia desde 1987, os cientistas do Instituto Karolinska chegaram às conclusões do estudo após examinar as variações na incidência de ataques cardíacos durante os períodos de ajuste dos relógios, no início e no fim do horário de verão.
Sono a mais
Os cientistas também observaram que o reajuste dos relógios no fim do horário de verão (que na Suécia ocorre sempre no último domingo do mês de outubro), que é sempre seguido por um dia de uma hora extra de sono, representa uma leve redução do risco de infartos na segunda-feira seguinte. A redução no índice de ataques cardíacos durante toda a semana que se inicia, no entanto, é significativamente menor do que o aumento registrado no início do horário de verão. Estudos anteriores demonstram que a ocorrência de infartos é mais comum às segundas-feiras. Segundo os cientistas do Instituto Karolinska, o ajuste dos relógios no horário de verão oferece outra explicação para este fato. “Sempre se pensou que a causa da maior incidência de infartos às segundas-feiras fosse principalmente o estresse relacionado ao início de uma nova semana de trabalho. Mas, talvez outro fator seja a alteração dos padrões de sono ocorrida durante o fim de semana”, observou o Dr. Janszky. Os cientistas explicam que os distúrbios do sono produzem efeitos negativos no organismo humano e alertam que níveis elevados de estresse podem desencadear um ataque cardíaco nas pessoas que se situam em grupos de risco. “Pessoas mais propensas a sofrer um infarto devem viver de maneira saudável, e isto inclui ciclos regulares de sono durante toda a semana”, diz Rickard Ljung. “Como um cuidado extra, podem talvez também relaxar mais nas manhãs de segunda-feira”, acrescentou ele.
Os cientistas suecos esperam que o estudo possa aumentar a compreensão sobre os impactos que as alterações dos ritmos diários do organismo podem ter sobre a saúde humana. “Cerca de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo são expostas todos os anos aos ajustes dos relógios, mas é difícil generalizar a ocorrência de infartos do miocárdio que isto pode provocar”, observou Ljung.
Os cientistas também observaram que o reajuste dos relógios no fim do horário de verão (que na Suécia ocorre sempre no último domingo do mês de outubro), que é sempre seguido por um dia de uma hora extra de sono, representa uma leve redução do risco de infartos na segunda-feira seguinte. A redução no índice de ataques cardíacos durante toda a semana que se inicia, no entanto, é significativamente menor do que o aumento registrado no início do horário de verão. Estudos anteriores demonstram que a ocorrência de infartos é mais comum às segundas-feiras. Segundo os cientistas do Instituto Karolinska, o ajuste dos relógios no horário de verão oferece outra explicação para este fato. “Sempre se pensou que a causa da maior incidência de infartos às segundas-feiras fosse principalmente o estresse relacionado ao início de uma nova semana de trabalho. Mas, talvez outro fator seja a alteração dos padrões de sono ocorrida durante o fim de semana”, observou o Dr. Janszky. Os cientistas explicam que os distúrbios do sono produzem efeitos negativos no organismo humano e alertam que níveis elevados de estresse podem desencadear um ataque cardíaco nas pessoas que se situam em grupos de risco. “Pessoas mais propensas a sofrer um infarto devem viver de maneira saudável, e isto inclui ciclos regulares de sono durante toda a semana”, diz Rickard Ljung. “Como um cuidado extra, podem talvez também relaxar mais nas manhãs de segunda-feira”, acrescentou ele.
Os cientistas suecos esperam que o estudo possa aumentar a compreensão sobre os impactos que as alterações dos ritmos diários do organismo podem ter sobre a saúde humana. “Cerca de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo são expostas todos os anos aos ajustes dos relógios, mas é difícil generalizar a ocorrência de infartos do miocárdio que isto pode provocar”, observou Ljung.
Fonte Claudia Varejão Wallin - De Estocolmo para a BBC Brasil
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