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terça-feira, 11 de novembro de 2008

O Ensino de Finanças no Brasil

Gostaria de demonstrar a minha admiração pelo povo da Grã Bretanha, a Inglaterra, Gales, Escócia, Irlanda do Norte e outras ilhas. Quantas contruibuições à cultura universal se deve aos seus brilhantes cidadãos, poderíamos citar alguns como Lorde Kelvin, Lord Keynes, Sir Cavendish, Sir Ernest Rutherford, Sir Issac Newton, The Beatles, Rollings Stones entre outros grandes nomes do mundo das ciências, artes, esportes. Seria cansativo enumerar seus feitos e contribuições, mas a Grã Bretanha sempre foi simpática e geradora das inovações nos vários campos das ciências e artes e o seu legado é considerável. O Ensino de finanças na Inglaterra, no primeiro e segundo grau é uma daquelas idéias simples, inovadoras e de enorme impacto social positivo, no médio e longo prazo. Sempre achei esta idéia muito importante, somente quando deparamo-nos com uma crise econômica como a que se aproxima, observamos que a maioria das pessoas nada sabem, ou sabem muito pouco sobre finanças, orçamentos, licitações, juros simples, juros compostos, tabela price, um orçamento doméstico básico, do tipo: receita menos depesa é igual a lucro (poupança) ou entra-se no vermelho (Cartões ou Cheque Especial). E, para dificultar as coisas, o Economês é um idioma muito complexo, em que os meios de comunicação em nada facilitam para torná-lo mais acessível, para uma audiência bastante confusa com os fatos. Os pais, sabem o grande impacto da entrada das crianças e adolescentes no capitalismo selvagem em que vivemos, uma profunda tranformação dos até então "anjos" que se transformam em "pequenos demônios" que tudo exigem e nada compreendem dos limites das possibilidades. Talvez este ensino devesse estar incluído na matéria de Filosofia, por que não ? No Estudo da Permanência e das Transformações propostos incialmente por Platão e Aristóteles, podemos exemplificar que os preços dos Automóveis, Combustíveis, Eletrodomésticos, Brinquedos, Alimentos, Aluguéis que sofrem Transformações, sobem de preço constantemente, que entram em colisão com o mundo dos desejos ao se deparar com a Permanência dos Salários sempre muito estáveis. Este conflito do Universos das Permanências e das Transformações sofre impactos com a Realidade de forma muito intensa e radical quando os salários desaparecem com os desempregos, daí sim os Orçamentos sofrem impactos ainda maiores e a compreenção de toda a família deverá ser mais forte do que toda as adversidades, para enfrentar a crise da melhor forma possível. Existe a necessidade de se buscar na teia social as soluções, na Religião, nas Organização de Classe, e o Estado, este deverá se mexer mais, para queimar as kilo/kalorias excedentes e propor novas soluções criativas. É importante lembrar a função do Estado do bem estar social o Well faire State proposto pelo Lord Keynes. O Estado deverá fazer somente aquilo, e da melhor maneira possível, o que a Iniciativa Privada não está fazendo direito. Se a iniciativa privada está demitindo caberá ao Estado buscar novos projetos, novas ações mobilizadoras para mobilizar a população inativa na geração de novas riquezas, aí advém a importância do Crédito Qualificado, e seguramente a crise que vivemos é devido ao fato do amplo desconhecimento entre " Preço e Valor ". Uma coisa muito simples mas que poucos sabem descrever, este até poderia ser um tema de redação para vestibulares... "Defina a diferença entre Preços e Valores num determinado Sistema Econômico". Quantas abobrinhas sairiam destas provas, obrigando os Professores a tomar um comprimido de Super-Hist e um copo de Sal de Frutas antes de iniciar as correções. Mas, voltemos ao Ensino de Finanças no Primeiro e Segundo grau, ou melhor, no Ensino Fundamental, é mais uma grande idéia da Grã Bretanha, - Salve os Ingleses -, ou melhor "God Save The Queen"... Ora, precisamos adotar estas boas idéias aqui no Brasil também. Hoje em dia, se um sujeito mediano desejar saber um pouco de finanças deverá apelar para o auto didatismo bem custoso, ou para um mini-curso com uma calculadora do tipo HP12C ou vai apanhando e aprendendo pela vida afora mesmo, que é o mais comum. Nosso ensino fundamental está defasado em muitos aspectos, e não é só em finanças não, pouquíssimas pessoas sabem explicar a diferença entre Sistemas Cíclicos e Sistemas Lineares, Visão Sistêmica e Visão Pontual, Pensamento Binário e Pensamento Holístico, e nem se fala quando se trata de Fluxos de Massa e de Energia, Logística, Universos Paralelos, e outros tantos assuntos importantes.
Houve avanços significativos na quantidade de oferta de vagas no ensino fundamental, mas na qualidade do ensino, estamos muito aquém do que se espera de um país como o Brasil. Nosso ensino é muito fraco, tão fraco que está doente, também muito deficiente nas Vitaminas do Complexo B. Não vou falar da Vitamina K das Bananas que são distribuidas na Inglaterra para os alunos antes das provas, para não ficar um ensaio muito prolixo que já se extendeu por demasia, então acho melhor ir encerrando o assunto por aqui mesmo.

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