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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ensaio sobre Planos de Saúde

Este ensaio, pode não ser considerado um tratado de Neurolingüística, mas trataremos sobre as Mentiras da Saúde Pública de forma contundente. Pessoalmente, concordo vetorialmente, com o pastor R.R. Soares, quando este afirma que a mentira, é uma característica dos que estão com o diabo no corpo. As pessoas que mentem, traem, roubam, acabam matando a verdade, que é algo Sagrado. Todos nós mentimos, praticamos pequenas mentiras no cotidiano mesquinho que nos submetemos, obrigados às vezes, devido as dificuldades desta vida paladina. E, tais como os cavaleiros andantes, mentimos até à noite, enquanto sonhamos. Mas, não se trata disso, eu estou falando daqueles mentirosos e contumáz "Planos de Saúde", considerado os ázes indomáveis das mentiras públicas, quantos descasos, quantas mentiras ardilosas e desvairadas. Mentem com tanta pertinácia, que acreditam que a própria mentira seja deverás, a mais pura verdade. Quantas cláusulas em letras bem miúdinhas. Planos de Saúde e Convênios Médicos e Odontológicos mesquinhos que estão repletos de armadilhas, gincanas burocráticas, cheios de impossibilidades, astuciosos, cheios de meias verdades ou de mentiras completas. São planos que somente tomam o seu dinheiro, sempre capitalizando em cima da desgraça alheia, e nada mais...

Quando o cliente dos Planos de Saúde chega à idade em que mais precisa dos Planos de Saúde, eles sobem o preço linearmente na tabela, acabam virando concorrentes dos Bancos na capitalização. Que fique bem claro, Planos de Saúde são agências de captação de dinheiro, porque os repasses aos médicos, também são reclamados como insuficientes, então a sua missão é apenas capitalização, e nada mais. E nós ficamos aí, parados nas filas do SUS, é ? Sustaram a sua consulta, e seus exames? Pois é, não chores, não chores em vão, já não podemos derramar as lágrimas que já não vem. O momento derradeiro da verdade, de suas mentiras, que caminham em cirandas semi-circulares nos corredores, nas cirandas de pedras nestes hospitais, indo para-lá e para-cá, nas maternidades, sanatórios e cemitérios, neste vasto Brasil, onde até nos Hospitais da Barra, já não barram a dôr. Quanta inoperância, quanta ineficiência médica e odontológica, uma burocracia dos infernos de Dante. Quando tudo parece como nos antigos filmes, de Charles Chaplin. Um dejá vú danado, um mise-en-scène, que nunca saiu do ar, desde 1500, é demais da conta, ad nauseam, incondicional protesto. - Sim, e nós aí, sangrando na fila, preenchem uma ficha cadastral muito estúpida, apenas para registrarem que ainda estamos vivos. Avisam que o seu médico, está dando plantões particulares lá no Guarujá.

Não, não quero que o mundo me olhe assim, desta forma estranha, acho que não compreenderiam minha austenítica Filosofia de vida, quando tudo é feito para findar, ainda insisto em preservar. Apenas quero que saibam que não somos de Ferro, nem uma solução sólida de Carbono em Ferro, gama presente em diversos tipos de AÇO, todos nós estamos sujeitos às ferrugens da ação do tempo, ataques cardíacos, diabetes, AVC entre outras zicziras.
O grande capitalista, voraz e mentiroso, dono destas ratoeiras que inventaram chamados de 'Planos de Saúde', deste precisamos nos libertar, das suas eternas mentiras e armadilhas complementares. Estamos cansados da sua estranha e ignóbil matemática, feita sob medida para enganar os jumentos associados, entre outros muares. Amigo leitor, precisamos exigir mais transparência, uma Perestróika Tropical, ou estes planos ainda cingirão em nossas frontes, uma corôa de mentiras, tal como uma corôa de louros, antes do seu enterro, quando precisar de um atendimento médico ou odontológico emergencial, um procedimento básico, que seu miserável Plano de Saúde não contempla, nada...nada...nada...

Eu somente acredito num tipo de plano de 'Saúde Pública', aquele que atenda a população negra, branca, parda, amarela, vermelha, índia e mestiça, do berço até a sepultura. Um plano sem cláusulas, exatamente isto aí 'sem cláusulas', isso são coisa de burocratas e de advogados, que não lhe será agradável ouvir durante um ACV, um ataque cardíaco, acidentes e doenças piores. Precisamos de uma Agenda Socialista na Saúde Pública. Se o Estado não pode oferecer uma opção de Saúde para a população toda, para que manteremos um Estado paquidérmico e cléptocrático, então ? O plano de Sistema Único de Saúde, o SUS, precisa caber 200 milhões de brasileiros, 24 horas por dia, 365 dias por ano, diuturnamente. Nenhum homem, mulher, crianças ou adolescentes pode ser esquecido ou deixado para trás, para isto precisa ser algo realmente grandioso, este projeto de Brasil Nação. Um plano desta magnitude não é compativel com gente mesquinha e de cabeça miúda. Estes quase 200 milhões, estão distribuídos de forma muito heterogênia, se concentram nas capitais e nas maiores cidades, deixando para trás, muitas áreas habitáveis, com baixo índice populacional, uma das graves conseqüências do insanável crescimento linear e nada mais. O atendimento médico precisa atender de Bajé no Rio Grande do Sul até a orelha da Cabeça de Cachorro, lá no alto do Amazonas, são 8.547.403,5 km2. Estes latitudes e longitudes abrangem muito mais do que o Oiapoque ao Chuí, também têm as ilhas para se pensar e tudo mais.

Quantos mendigos dormindo diretamente no chão, das praças das capitais ? O Homem de Cro-Magnon, quando passou a ser de Neandertal e finalmente Homo-Sapiens, um dos seus primeiros inventos, depois da roda (?), foi fabricar uma cama para se deitar e manter uma distância do contacto direto com o solo. A cama, também tem esta singular função, evitar o contato do corpo com a terra, porque esta, costuma puxar para o seu interior, no curto prazo, os que se deitam diretamente sobre ela. Não há políticas de retiradas e reabilitação em albergues e casas de assistência social, ficam esperando que a ação da terra se manifeste, e promova o seus desaparecidos em covas rasa.

Uma alternativa aos Planos de Saúde, caros e ineficientes, seria uma Caderneta de Poupança da Saúde, aquela vinculada de forma eletrônica imediata e sem boletos à todos os médicos particulares cadastrados, que praticam os honorários da Tabela da AMB, nas Maternidades, Hospitais, Clínicas, Centros de Reabilitação de Drogados, etc. Esta modalidade tem a vantagem de apresentar, de forma transparente e honesta, quanto seu cliente tem, à sua disposição, para uma falha no sistema de saúde pública, o SUS, e não precisará ficar pagando um plano ad eternum, sendo que na hora 'H' no Hospital , que mais se precisará dele, normalmente, te deixarão na mão. O dinheiro é seu, está lá no Banco, mas somente poderá ser sacado em circunstâncias pré-estabelecidas, tais como, nascimento, tratamentos, cirurgias, óbitos, mas com uma grande diferença, o dinheiro é seu. Nada de Capitalismo na desgraça alheia, há de se estabelecer limites nesta ganância linear e infinita que estamos assistindo de forma anódina. O associado saberá o quanto tem e quanto estará rendendo. Estes convênios são extremamente caros e restritivos, são um embuste, é inadmissível um sistema capitalista que use a desgraça alheia para enriquecer, capitalizar nos momentos de dôr, de dificuldades é algo desumano e inaceitável.

A questão dos drogados em cocaina, crack entre outros, precisa de atendimento na mobilização da classe dos psicólogos e psicoterapeutas, que precisam mostrar o seu valor. Hoje em dia, os familiares do grande contingente de drogados estão sem opções. Precisamos nos conscientizar que o Estado não está funcionando onde deveria e precisamos aparelhar o SUS, sistema único de saúde pública, sem criar novos impostos oportunistas, dificílimos de serem extintos, como a maldita CPMF, isso nunca mais. O dinheiro que falta no SUS, está capitalizado nestes Planos de Saúde.

Também seria muito importante haver uma modalidade de Consórcio da Saúde, que "contemplasse" casos emergenciais de valores maiores do que o cliente já estivesse pago na Caderneta de Poupança da Saúde, após o seu uso, o cliente migraria da Caderneta para o Consórcio. em que ninguém quer ser contemplado, mas nas horas incertas, nas horas de dífículdade financeira haverá uma carta de crédito à sua disposição. Para isto, precisaríamos aumentar "urgentemente" o nosso nível de poupança interna, aumentar a massa salarial para que sobre uma fração para a poupança e os consórcios de saúde pública, e algo mais.

Quanto à brutal burocracia do INSS e SUS, evitarei o leitor de tamanha ladainha, seriam laudas e mais laudas de procedimentos incorretos, ineficiência várias, falta de Organização e Métodos, falta de agilidade, desvios de materiais, desperdícios vários, entre outros que tais. Por hora, vamos pular este capítulo, seria uma baga de dificílima ingestão o aprofundamento do assunto neste parágrafo, iremos por partes.

O Estado tem se mostrado um mal gestor da Poupança da População, criaram na Gestão do FhC um imposto maldito, a CPMF, foi o pior dos impostos, jamais criados desde os tempos de Martim Affonso, isso para atender as necessidades monetárias do então Ministro da Saúde, o Doutor Adib Jatene, ótimo médico, péssimo financista e matemático, criaram uma peça da tributação de 0,38% em cascata, uma miríade, uma imposto muito sem vergonha, uma alcavala, que tributava de forma sistêmica. Para os que não sabem matemática, era um imposto imenso, cruel, e anódino quanto aos seus fins a que fora destinado. Usaram o dinheiro para todos os fins, assim como a cofins, menos para debelar as doenças da população, pois consideram os gastos com o INSS como "despesas" ao invés de 'investimentos' (sic).

Mas, nem tudo são trevas, há luz no horizonte, a cadeia Wal-Mart está oferecendo aos seus clientes caixões de variadas qualidades a preços e cores atraentes, de forma parcelada ou a vista, grande idéia, para os que desejam se livrar dos serviços corvinos das funerárias. Eu já escrevi um ensaio sobre as alças de caixão e não pretendo me aprofundar mais neste funesto assunto, doravante.

Não, amigo leitor, gastos no INSS e SUS, são investimentos na Saúde do Povo, que é a maior riqueza de um país. Qual é a maior riqueza de um país, se não o seu povo? Precisamos enfatizar isto tudo de forma insofismável e inefável, caso contrário entraremos na hipocrisia em que o Ministério da Saúde, recomenda isto e aquilo, e acaba considerando que o povo brasileiro sempre deverá nascer rico e com saúde, ao invés de pobre e doente. E, aos que não se enquadrarem neste modelo capitalista linear, tem a Lei de Muricy, que cada um cuida de si, e nada mais... Solução : Fechar os Planos de Saúde, estabelecer um Sistema Médico e Instituições particulares com os Bancos, reforçar o SUS e aprimorar o Sistema Bancário e Financeiro para outras aplicações mais pontuais na área da Saúde.

P.S.
Mr. President Barack Obama : About the Madicare and Medicaide, it shall be from the cradle to the grave...

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