Como vimos na matéria abaixo, os carros movidos a Hidrogênio já sairam das prancheta e são uma realidade. O problema é criar postos de abastecimento de Hidrogênio para que estes veículos possam ser produzidos em maior escala. As Usinas Hidroelétricas, normalmente à noite, depois do horário de pico, tem um aumento da Potência Reativa na sua Geração, e uma diminuição da Potência Ativa, devido a diminuição da demanda e a resistência oferecida nas linhas de transmissão. Recapitulando o Triângulo de Potência, este pode ser decomposto vetorialmente em Potencia Ativa (eixo x) medida em KVA, Potência Reativa (eixo y) medida em KVAR e Potência Total (a hipotenusa deste triângulo retângulo) medida em KW. Consideramos que a Potência Reativa está em atraso vetorialmente num ângulo de 90º em relação à Potência Ativa, portanto o ideal para as concessionárias é que o Coseno (phi) seja o maior possivel, ou o mais próximo da unidade, atualmente pratica-se valores próximos a 0,92. Porém de madrugada, quando a Potência Ativa cai, as Usinas Hidroelétricas tem uma disponibilidade de Potência Reativa que poderá ser utilizada, no local da geração para produzir Hidrogênio pelo processo convencional da Eletroquímica. Assim, a geração do Hidrogênio poderá ser ampliada e servir como um combustível alternativo aos combustíveis fósseis de forma competitiva. Estes veículos poderiam servir às próprias concessionárias de energia de forma experimental até que venham a se popularizar. A armazenagem do Hidrogênio exige cuidados especiais devido a sua explosividade, porém é uma tecnologia muito bem dominada pela empresa White Martins (divisão Praxair), que acredito ser o único fornecedor e produtor deste gás, que tem diversar aplicações na indústria de margarinas hidrogenadas, fábricas de vidro entre outras aplicações diversificadas.
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