Analisemos as pautas que são discutidas entre partidos no Senado, chega-se à conclusão que existe uma profunda crise de Ideologia e descrédito nos Partidos Políticos, falta um referencial Filosófico Experimental que vai além da Economia de Mercado. É necessário discutir uma reforma política partidária urgente.
Acredito que deve ser uma tarefa bastante difícil, quase impossível diria, para um Professor de História explicar quais os diferenciais e semelhanças que se unem ou se repelem partidos tão distintos, são muitos partidos, muitos deles lascados, ou com rachaduras profundas, há uns 37 partidos, é demais da conta. O Bipartidarismo aqui no Brasil não foi bem digerido, somente no tempo da ditadura havia o MDB e a ARENA, que foram se fragmentando em matizes muito semelhantes, diferenciadas apenas pelo oportunismo momentâneo ou pela geopolítica.
Acredito que deve ser uma tarefa bastante difícil, quase impossível diria, para um Professor de História explicar quais os diferenciais e semelhanças que se unem ou se repelem partidos tão distintos, são muitos partidos, muitos deles lascados, ou com rachaduras profundas, há uns 37 partidos, é demais da conta. O Bipartidarismo aqui no Brasil não foi bem digerido, somente no tempo da ditadura havia o MDB e a ARENA, que foram se fragmentando em matizes muito semelhantes, diferenciadas apenas pelo oportunismo momentâneo ou pela geopolítica.
Mas, francamente, 37 ideologias programáticas não é nada fácil dirigir o zimbório do Senado, então ficamos naquele charivari diariamente, com muitas faltas, viagens inúteis, discursos anódinos, muito fracos, nada de estudos nem de trabalhos no Legislativo. Para quem não aprecia a Constituição Polonesa, com o seu bipartidarismo, tenho a sugestão de, digamos uma dúzia de partidos, que deverão abranger da extrema esquerda até a extrema direita, passado pelo centro, centro esquerdo e centro direito.
Vis-à-vis, em analogia com a Física, quanto ao espectro eletro-magnético "visível", que vai do Infra Vermelho Próximo até o Ultra Violeta Distante, com o Verde mais ou menos no Centro. Assim, doze partidos teria espaço para todas as ideologias de forma democrática e governável, como está , não é possivel identificar ninguém. A democracia permite um número ilimitado de partidos, todavia é necessário uma representatividade programática.
A reforma política partidária se faz necessária, casos contrários são os casuísmos que mostram a falta de discurso no Senado além da demagogia e da manipulação econômica. Concluímos que as eleições viraram uma mercadoria sujeita às regras do mercado, onde as campanhas mais ricas são as vencedoras na grande maioria dos casos. Não há espaço para a dialética, para o debate de idéias, são campanhas pirofóricas com muitos efeitos visuais, assuadas, porém muito vazias no conteúdo. Aqueles horários políticos na Televisão é uma intromissão que ninguém aguenta mais.
Isto é uma prova irrefutável que o modelo existente precisa de uma mudança de curso.
A reforma política partidária se faz necessária, casos contrários são os casuísmos que mostram a falta de discurso no Senado além da demagogia e da manipulação econômica. Concluímos que as eleições viraram uma mercadoria sujeita às regras do mercado, onde as campanhas mais ricas são as vencedoras na grande maioria dos casos. Não há espaço para a dialética, para o debate de idéias, são campanhas pirofóricas com muitos efeitos visuais, assuadas, porém muito vazias no conteúdo. Aqueles horários políticos na Televisão é uma intromissão que ninguém aguenta mais.
Isto é uma prova irrefutável que o modelo existente precisa de uma mudança de curso.
A antiga URSS não soube fazer a transição do Comunismo para implantar um Capitalismo com uma economia sustentável. As pesquisas atômicas soviéticas, levaram a custos ambientais altíssimos, conforme os artigos do Físico Andrey Dmitryevich Sakharov.
As boas infraestruturas viárias e hidroelétricas instaladas nos tempos da URSS (CCCP) estão sendo sucateadas por falta de investimentos, por que a acumulação capitalista também se implantou na Russia.
O Neoliberalismo também faliu em não proporcionar melhoria de renda e de qualidade de vida, aumentou exponencialmente o desemprego e a decadência social. A Economia de Mercado levou a uma Sociedade de Mercado, perversa, imoral, onde o Homem, o Meio Ambiente e a Ética, não são contabilizados nos balanços das grandes corporações, onde Fator Humano não é importante.
A decadência da qualidade de vida nas grandes cidades, a violência urbana, as aviltantes Terceirizações de funcionários e a queda do poder aquisitivo são provas reais deste capitalismo indecente que estamos vivendo. Todo o ganho monetário que não seja proveniente de alguma forma de trabalho no comércio ou na industria, nas artes ou esportes, no ensino ou nas pesquisas é um dinheiro criminoso que deve ser combatido, pregava Karl Marx, com muita sabedoria, noutros tempos. Todavia, hoje temos a nova variável ambiental, que precisa ser contabilizada.
Hoje, a única frente ideológica que tem capacidade de fazer um contra ponto político autêntico, legítimo ao neoliberalismo é o Partido Verde, porém serão necessários muitos esforços conjuntos dos Engenheiros, Economistas, Físicos, Químicos, Geólogos e dos Capitalistas para implantar os novos projetos da Economia Cíclica.
Os partidos políticos, no sentido moderno do termo, constituem um fenômeno social recente. Até 1850, o partido político moderno é praticamente desconhecido. As tendências de opiniões, os movimentos populares, as associações e os grupos parlamentares não constituíam partidos no exato sentido da palavra. Mas, é possível identificar seu germe: na reforma eleitoral de 1832 na Inglaterra e a organização de associações para a inscrição de eleitores nas listas; no processo revolucionário que sacudiu a Europa em 1848, com a conseqüente transformação das ligas parlamentares e das organizações de massas; e nos Estados Unidos nos anos 1790-1799, com a organização dos federalistas e dos republicanos.
A própria palavra ‘partido’ tem uma longa história. Este termo passou a ser usado após uma substituição gradual da expressão depreciativa de facção. Durante muito tempo o partido foi identificado com facção, isto é, visto como algo prejudicial aos interesses da nação e concernente aos interesses egoístas e particulares de grupos e indivíduos.
Rousseau expressa esta postura e, sob sua influência, revolucionários díspares como Danton e Robespierre identificam partido com facção e desenvolvem uma postura extremamente crítica ao mesmo. As origens terminológicas fornecem elementos para uma melhor compreensão desta crítica. Facção se origina do verbo latino "facere" que significa fazer, "agir". Por sua vez, factio indica um grupo político faccioso, isto é, empenhado em facere num sentido perturbador e nocivo. Já o termo partido, (no latim: partire), significa dividir e tem como antecessor mais antigo a palavra seita, (no latim: secare), que também se refere à divisão, já que significa separar, cortar. Esta conotação original pode ser tomada tanto sob um ponto de vista negativo quanto positivo. No primeiro caso, temos a palavra partido como parte, isto é, que separa e divide. No outro, a palavra adquire o significado de partilha, participação. O caminho para se chegar a este entendimento e libertar o partido do significado pejorativo que a palavra facção lhe confere é longo e, sob determinados aspectos, inconcluso.
Com efeito, ainda hoje o senso comum identifica partido, e por conseguinte, política partidária, com os interesses escusos de grupos e indivíduos. Com muita razão, diga-se de passagem... De qualquer forma, a aceitação do partido só se deu após um processo tortuoso e difícil que pressupôs a prevalência da tolerância, quando o dissenso passou a ser aceito enquanto necessário ao pluralismo político. Sabemos que isto dependeu de muita luta.
Com efeito, o alargamento da democracia resultou da pressão popular pelas liberdades democráticas e pelo sufrágio universal. Basta observar que o sufrágio feminino é uma conquista muito recente – e isso nos ditos países avançados. A industrialização concentrou as massas populares e ampliou as potencialidades de sua organização. Logo estas percebem que a extensão dos seus direitos sociais e políticos depende em grande parte da sua ação política, da pressão sobre a política burguesa, da conquista de espaços dentro das instituições vigentes (o que colocou para os socialistas e anarquistas do século XIX o dilema da participação).
Por seu turno, os grupos parlamentares assimilam esta demanda e percebem que a participação popular pode ser uma arma. Quanto mais se estende o direito de voto, mais se torna necessário apoiar-se numa massa de eleitores. O crescimento da participação popular gera a necessidade dos grupos parlamentares aperfeiçoarem sua organização no sentido de enquadrar os eleitores e canalizar os sufrágios para os candidatos dos respectivos comitês eleitorais.
Esta é, segundo Duverger, a gênese da maioria dos partidos. Contudo, a origem dos partidos não pode ser explicada apenas pelos fatores relacionados à política parlamentar. Outras experiências de construção têm sua gênese no ambiente externo à política parlamentar e eleitoral burguesa. Este é o caso dos partidos socialistas, à época denominados pelo termo social-democrata. Em alguns casos, surgem inclusive onde não há qualquer tradição parlamentar (o caso típico é a Rússia).
Via de regra, a Social-Democracia foi o primeiro partido a se consolidar enquanto organização nacional com um programa e uma ideologia que cimentava e galvanizava a militância antes dispersa. Esta organização será o paradigma para os partidos socialistas, inclusive o russo, formado no transcorrer do século XIX. Por sua eficácia, comprovada pela ascensão vertiginosa da social-democracia alemã, também influenciará a organização política burguesa. As raízes da tradição social-democrata estão no processo de constituição do proletariado enquanto classe, descrito por Marx e Engels no Manifesto do Partido Comunista.
Numa primeira fase, os operários encontram-se separados e fragmentados, sua resistência é individual. Sua participação na cena política é dificultada pelo liberalismo burguês, o qual prima pela rejeição às formas associativas e, portanto, reluta em incorporar as massas populares à política. Na concepção liberal, o Estado deve apenas se restringir ao papel de guardião da esfera privada. Quanto menos Estado, melhor! Num segundo momento, os trabalhadores percebem que têm interesses comuns e passam a organizar associações de socorro mútuo e de resistência e sindicatos. Esta é uma fase corporativa, limitada à defesa dos interesses econômicos imediatos.
Logo, percebem que isto é insuficiente. Já em 1848, a dupla Marx e Engels, que ficaria famosa no século XX, afirma a necessidade dos proletários se organizarem enquanto classe, isto é, como ‘partido político’. Neste contexto, o termo ‘partido’ é utilizado enquanto sinônimo de organização da classe em seu conjunto, a classe para si.
Portanto, também não tinha o significado moderno que assumiria anos depois com a social-democracia. A evolução dos acontecimentos históricos convence a todos, (menos aos anarquistas), da necessidade dos trabalhadores se organizarem em partidos políticos.
Em suas origens a social-democracia questiona a ordem social capitalista. Suas conquistas, seu crescimento eleitoral e institucional resultou na adaptação à ordem vigente. Seu congênere comunista também fracassou: criou um sistema ditatorial onde reinou absoluto em nome da classe que pretendia representar. Também os partidos burgueses ditos democráticos tiveram que passar pela prova de fogo do Nazismo e do Fascismo e, conseqüentemente, foram impelidos a revalorizar as democracias. De qualquer forma, nosso século é o século da consolidação do sistema partidário. Embora, atualmente, tanto a política institucional quanto os partidos estejam em profundo descrédito.
O Neoliberalismo também faliu em não proporcionar melhoria de renda e de qualidade de vida, aumentou exponencialmente o desemprego e a decadência social. A Economia de Mercado levou a uma Sociedade de Mercado, perversa, imoral, onde o Homem, o Meio Ambiente e a Ética, não são contabilizados nos balanços das grandes corporações, onde Fator Humano não é importante.
A decadência da qualidade de vida nas grandes cidades, a violência urbana, as aviltantes Terceirizações de funcionários e a queda do poder aquisitivo são provas reais deste capitalismo indecente que estamos vivendo. Todo o ganho monetário que não seja proveniente de alguma forma de trabalho no comércio ou na industria, nas artes ou esportes, no ensino ou nas pesquisas é um dinheiro criminoso que deve ser combatido, pregava Karl Marx, com muita sabedoria, noutros tempos. Todavia, hoje temos a nova variável ambiental, que precisa ser contabilizada.
Hoje, a única frente ideológica que tem capacidade de fazer um contra ponto político autêntico, legítimo ao neoliberalismo é o Partido Verde, porém serão necessários muitos esforços conjuntos dos Engenheiros, Economistas, Físicos, Químicos, Geólogos e dos Capitalistas para implantar os novos projetos da Economia Cíclica.
Os partidos políticos, no sentido moderno do termo, constituem um fenômeno social recente. Até 1850, o partido político moderno é praticamente desconhecido. As tendências de opiniões, os movimentos populares, as associações e os grupos parlamentares não constituíam partidos no exato sentido da palavra. Mas, é possível identificar seu germe: na reforma eleitoral de 1832 na Inglaterra e a organização de associações para a inscrição de eleitores nas listas; no processo revolucionário que sacudiu a Europa em 1848, com a conseqüente transformação das ligas parlamentares e das organizações de massas; e nos Estados Unidos nos anos 1790-1799, com a organização dos federalistas e dos republicanos.
A própria palavra ‘partido’ tem uma longa história. Este termo passou a ser usado após uma substituição gradual da expressão depreciativa de facção. Durante muito tempo o partido foi identificado com facção, isto é, visto como algo prejudicial aos interesses da nação e concernente aos interesses egoístas e particulares de grupos e indivíduos.
Rousseau expressa esta postura e, sob sua influência, revolucionários díspares como Danton e Robespierre identificam partido com facção e desenvolvem uma postura extremamente crítica ao mesmo. As origens terminológicas fornecem elementos para uma melhor compreensão desta crítica. Facção se origina do verbo latino "facere" que significa fazer, "agir". Por sua vez, factio indica um grupo político faccioso, isto é, empenhado em facere num sentido perturbador e nocivo. Já o termo partido, (no latim: partire), significa dividir e tem como antecessor mais antigo a palavra seita, (no latim: secare), que também se refere à divisão, já que significa separar, cortar. Esta conotação original pode ser tomada tanto sob um ponto de vista negativo quanto positivo. No primeiro caso, temos a palavra partido como parte, isto é, que separa e divide. No outro, a palavra adquire o significado de partilha, participação. O caminho para se chegar a este entendimento e libertar o partido do significado pejorativo que a palavra facção lhe confere é longo e, sob determinados aspectos, inconcluso.
Com efeito, ainda hoje o senso comum identifica partido, e por conseguinte, política partidária, com os interesses escusos de grupos e indivíduos. Com muita razão, diga-se de passagem... De qualquer forma, a aceitação do partido só se deu após um processo tortuoso e difícil que pressupôs a prevalência da tolerância, quando o dissenso passou a ser aceito enquanto necessário ao pluralismo político. Sabemos que isto dependeu de muita luta.
Com efeito, o alargamento da democracia resultou da pressão popular pelas liberdades democráticas e pelo sufrágio universal. Basta observar que o sufrágio feminino é uma conquista muito recente – e isso nos ditos países avançados. A industrialização concentrou as massas populares e ampliou as potencialidades de sua organização. Logo estas percebem que a extensão dos seus direitos sociais e políticos depende em grande parte da sua ação política, da pressão sobre a política burguesa, da conquista de espaços dentro das instituições vigentes (o que colocou para os socialistas e anarquistas do século XIX o dilema da participação).
Por seu turno, os grupos parlamentares assimilam esta demanda e percebem que a participação popular pode ser uma arma. Quanto mais se estende o direito de voto, mais se torna necessário apoiar-se numa massa de eleitores. O crescimento da participação popular gera a necessidade dos grupos parlamentares aperfeiçoarem sua organização no sentido de enquadrar os eleitores e canalizar os sufrágios para os candidatos dos respectivos comitês eleitorais.
Esta é, segundo Duverger, a gênese da maioria dos partidos. Contudo, a origem dos partidos não pode ser explicada apenas pelos fatores relacionados à política parlamentar. Outras experiências de construção têm sua gênese no ambiente externo à política parlamentar e eleitoral burguesa. Este é o caso dos partidos socialistas, à época denominados pelo termo social-democrata. Em alguns casos, surgem inclusive onde não há qualquer tradição parlamentar (o caso típico é a Rússia).
Via de regra, a Social-Democracia foi o primeiro partido a se consolidar enquanto organização nacional com um programa e uma ideologia que cimentava e galvanizava a militância antes dispersa. Esta organização será o paradigma para os partidos socialistas, inclusive o russo, formado no transcorrer do século XIX. Por sua eficácia, comprovada pela ascensão vertiginosa da social-democracia alemã, também influenciará a organização política burguesa. As raízes da tradição social-democrata estão no processo de constituição do proletariado enquanto classe, descrito por Marx e Engels no Manifesto do Partido Comunista.
Numa primeira fase, os operários encontram-se separados e fragmentados, sua resistência é individual. Sua participação na cena política é dificultada pelo liberalismo burguês, o qual prima pela rejeição às formas associativas e, portanto, reluta em incorporar as massas populares à política. Na concepção liberal, o Estado deve apenas se restringir ao papel de guardião da esfera privada. Quanto menos Estado, melhor! Num segundo momento, os trabalhadores percebem que têm interesses comuns e passam a organizar associações de socorro mútuo e de resistência e sindicatos. Esta é uma fase corporativa, limitada à defesa dos interesses econômicos imediatos.
Logo, percebem que isto é insuficiente. Já em 1848, a dupla Marx e Engels, que ficaria famosa no século XX, afirma a necessidade dos proletários se organizarem enquanto classe, isto é, como ‘partido político’. Neste contexto, o termo ‘partido’ é utilizado enquanto sinônimo de organização da classe em seu conjunto, a classe para si.
Portanto, também não tinha o significado moderno que assumiria anos depois com a social-democracia. A evolução dos acontecimentos históricos convence a todos, (menos aos anarquistas), da necessidade dos trabalhadores se organizarem em partidos políticos.
Em suas origens a social-democracia questiona a ordem social capitalista. Suas conquistas, seu crescimento eleitoral e institucional resultou na adaptação à ordem vigente. Seu congênere comunista também fracassou: criou um sistema ditatorial onde reinou absoluto em nome da classe que pretendia representar. Também os partidos burgueses ditos democráticos tiveram que passar pela prova de fogo do Nazismo e do Fascismo e, conseqüentemente, foram impelidos a revalorizar as democracias. De qualquer forma, nosso século é o século da consolidação do sistema partidário. Embora, atualmente, tanto a política institucional quanto os partidos estejam em profundo descrédito.
Portanto, amigo leitor, na próxima eleição experimente o novo.
Mude de cor, vote Verde, vote no Partido Verde.
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