Pesquisar este blog

sexta-feira, 12 de março de 2010

Lixo Nuclear

A questão sobre “o que fazer com os resíduos nucleares” é tema controverso e complexo, porém não se está apresentando nenhuma inovação nesta questão. Os radionuclídeos poderiam ser finamente misturados com subprodutos de sais de chumbo entre outros metais pesados, que existem em abundância para serem reciclados, fundidos conjuntamente com cacos de vidro triturados, que também sobram das embalagens descartáveis de todos os tipos nos lixões, e colocados em cilindros de cimento para o descarte final, no lugar certo: “Fundido no Magma”.

Após a medição das radiações remanescentes, poderiam ser depositados no local mais seguro, que são os pontos onde a crosta terrestre está mais próxima do magma. Estes pontos se encontram nos vulcões em atividade, nas falhas meso-oceânicas, principalmente a que se encontra entre as costas brasileira e africana. O ponto de encontro das placas tectônicas são os locais onde se avista o magma mais próximo. O núcleo da Terra possui muitos elementos Radioativos, assim estes cilindros se fundiriam em altíssimas temperaturas, entre 3000ºC até 5000ºC e seriam novamente incorporados ao magma, retornando à sua origem. O Magma é uma massa natural, fluida, ígnea, de origem profunda, e que, ao esfriar-se, se solidifica, originando as rochas ígneas ou magmáticas, bastante estáveis, blocos rígidos de alta resistência mecânica..

A quantidade de Silício que é desperdiçada nas embalagens descartáveis de vidro, nos lixões, é algo impressionante, todavia a empresa Francesa, Saint Gobain Glass, líder neste segmento não acha aplicações para produções by-products, como o reprocessamento de lixos nucleares, a fabricação de painéis solares, entre muitas outras aplicações do Silício. Este elemento tem sido desperdiçado de forma intensa na sociedade 'dita moderna', e sempre acabam em jogá-lo nos lixões, apesar deste estar incorporada uma significativa quantidade de energia em todo o seu processamento e o seu tempo de bio-degradação, ou exergia, que é estimado em milhares de anos.


Nenhum comentário: