Por ITAR-TASS World Service Russia
Pilotos aéreos russo estão pressionando por melhores condições de trabalho. Eles também advertiram que podem entrar em greve, caso as suas reivindicações sejam ignoradas. A gerenciamento da maior empresa transportadora aérea do país, a Aeroflot, defende que as suas expectativas são excessivas. Entretanto, o Procurador-Geral da República manifestou preocupação com a maior taxa de acidentes aéreos, registrado no ano passado. Pilotos da Aeroflot deram uma sugestão a greve dos pilotos italiano, uma greve de protesto do tipo, também conhecido como regra de trabalho-a-greve, (N.T. aqui no Brasil é conhecida como "operação padrão" ), caso a diretoria de gestão se recuse a reconsiderar a suas atitudes para obter melhor remuneração e também a melhores condições de trabalho de todos aqueles que suão as camisas nos ar. Ao mesmo tempo funcionários na União Pessoal de Voo da Rússia (uma associação independente de empregados que, de acordo com seus dirigentes, a que reúne mais pilotos na aviação civil) se recusaram a dizer exatamente quando esta ação de protesto poderá ser considerada. Os 160 pilotos aéreos, agindo em nome de todo o pessoal de voo da comunidade da Aeroflot , enviou uma mensagem dirigida ao diretor geral da empresa, Valery Okulov e ao Ministro dos Transportes Igor Levitin (que também tem lugar no Conselho de Administração da Aeroflot) de volta no meio de Dezembro último. A principal queixa dos pilotos da Aeroflot, é que eles são forçados a permanecerem na cabina do piloto, muito mais tempo do que as normas estabelecidas permitem. (Além disso, essas horas extras não são pagas.) Estes pilotos são os que primeiramente levantaram a questão há três anos atrás. Então, em 2006, a eles foram prometidas compensações por excesso de trabalho, mas, como dizem os sindicalistas, os pilotos não tem visto o seu dinheiro desde este dia. Além disso, o acordo coletivo assinado no mesmo ano foi elaborado com o Sindicato do pessoal de voo atendendo as demandas em provocação. Aeroflot preferiu escolher como uma das partes no acordo um sindicato menor, uma associação com a Federação dos Sindicatos Independentes da Rússia. É a partir deste momento que o acordo foi impresso, dizem ativistas do sindicato de voo , que o pessoal sente que a "violações sistemáticas tem acontecido na legislação trabalhista ." "O acordo coletivo foi prorrogado mais uma vez sem a participação dos representantes sindicais do pessoal de voo . As regras de trabalho e de lazer continuam a ser maltratadas e os funcionários responsáveis pelas violações dentro da companhia Aeroflot, permanecem no cargo," O jornal RBC Daily cita a mensagem dirigida ao Diretor Geral Valery Okulov, como dizem. Segundo a mensagem, os funcionários da empresa concordou em 2006-2008 em fazer o seu trabalho, gastar horas extras em voo só porque lhes foi prometido maior remuneração. Os pilotos têm testemunhado que fazem concessões e acordaram a voar mais horas com o único propósito de evitar uma ruptura do calendário anual da empresa que já tinha sido aprovado. De acordo com o diário da fonte a Aeroflot, mais de 160 comandantes e co-pilotos voando aviões de grande porte como A320 e Boeing-767 puseram suas assinaturas para o recurso. "Esses pilotos são os de maior procura. A tripulações que voa nos grandes aviões russos se abstiveram de assinar qualquer declarações, porque eles podem ser instantaneamente despedido", disse a fonte do jornal RBC Daily, acrescentando que os atendentes de voo podem participar no protesto, porque têm de conciliar-se com violações de normas trabalhistas, também. "Não haverá greves. Estão proibidas na legislação russa", disse outro representante da transportadora aérea, Aeroflot, na condição de anonimato. "No entanto, se as demandas dos empregados são ignoradas, várias dezenas de membros da tripulação podem instantaneamente serem afastamentos do cargo no mesmo dia. Além disso, algumas aeronaves permanecerão em terra devido ao menor número de defeitos críticos, pois eles são um motivo suficiente para que o comandante da aeronave declarar que esta "não é operacional". Os funcionários da transportadora aérea reconhecem que as regras na Rússia sobre o tempo de voo, são regras obsoletas e devem ser revistas - que deverão ser mais rigorosas ainda, é claro. "Na Rússia, um piloto civil é autorizada a passar no ar não mais do que 80 horas por mês. Na Europa e países da América do Norte o limite é fixado em 100 horas por mês e 120 horas por mês, respectivamente," como afirmou no diário Vremya Novostei o Diretor-Geral Adjunto da Aeroflot, Lev Koshlyakov. Quanto às violações do tempo de voo, de restrições, elas ocorrem sobretudo nos longos percursos, em caso de situações extraordinárias (aterragens em aeroportos reserva devido a mau tempo), que é quando tais violações não podem ser evitadas por uma questão de evitar maiores problemas a aeronave. Entretanto, o Procurador Geral da República na quarta-feira exigiu a agência federal de transportes aéreos e dos transportes Rosaviatsiya Watchdog Rostransnadzor deveriam aumentar o nível da segurança do voo e de segurança da aviação. O Procurador Geral da República está particularmente preocupado com o aumento das catástrofes e incidentes aéreos no ano passado. Provas e sondagens têm exposto grandes violações na legislação da segurança de voo e de segurança aérea. A formação do pessoal é outra grande preocupação. "Estes dias que existem problemas mais graves com os voos, é na formação do pessoal, em primeiro lugar, e principalmente, para as aeronaves mais pesadas que a falta é maior, disse o Piloto titular da organização "Piloto em distinção da URSS", Oleg Smirnov, disse ao governo e publicou na Gazeta-Rossiiskaya em uma entrevista. Smirnov é o presidente do fundo de desenvolvimento das infra-estruturas de transportes aéreos da Associação da Aviação Civil da Russia. "Durante os últimos quinze anos, o principal sistema de formação de voo na Rússia tem se degradado. Houve uma queda no tráfego aéreo. Milhares de pilotos e outros especialistas da aeronáutica foram redundante. Ninguém se preocupou nem um pouco sobre como fazer uma previsões de pessoal. O trinamento na formação das aeronaves mantidas, foi envelhecendo e os instrutores experientes deixaram as escolas de formação de pilotos para buscar uma melhor sorte noutros países ", disse Smirnov.
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