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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Ensaio da Cafeína

Afirmatio unios non est negatio alterios...
da Lógica Aristotélica (1)

Os recordes Olímpicos deveriam permanecer intactos, por um bom tempo, entretanto deveríamos quebrar alguns paradigmas nas causas da violência. A polícia da Guatemala, em operação conjunta com os Estados Unidos, anunciou, nesta quinta-feira (22/10/09), a apreensão de um submarino que transportava até 10 toneladas de cocaína da Colômbia – um recorde no país centro-americano. Os policiais suspeitam que a embarcação levava a droga para traficantes no México, especializados no contrabando de cocaína para os Estados Unidos. Essa quantidade de droga pode ser comercializada por US$ 200 milhões. Pois é, então o México que até poucos anos atrás, era um pais muito bom e tranquilo, sem grandes problemas com traficantes, passou a ser um país com altíssimos índices de violência, relacionadas ao tráfico de drogas. Os Estados Unidos precisam ajudar mais a America Latina e a América do Sul no combate ao tráfico, porque são os maiores consumidores de drogas e novas medidas deveriam ser adotadas. Estas medidas não se restringem apenas à repreenção e combate, mas na busca de novas alternativas de aplicação e na educação dos seus voraz consumidores.

Também sou um descendente da PUC, e viajando no tempo, numa data incerta de 77, fazíamos um ensaio da 'Síntese da Cafeína', com um equipamento Sohxelet, extraíamos a Cafeína da Erva Matte, e também fizemos uma extração da Cafeína do refrigerante Coca-Cola. Eram ensaios bem simples, 500ml de Coca Cola, 500ml de Clorofórmio, balão de vidro volumétrico e graduado, misturava-se, após agitação, esperava-se a separação do líquido, dividido em três fases distintas, coca-cola, clorofórmio em excesso, e uma pequena fração de Clorofórmio que reagiu com a Cafeína contida na Coca-Cola. Coleta-se esta pequena fração em uma placa de petri, levava-se ao banho-Maria, (que leva este nome em homenagem à Alquimista 'Maria', a louca Judia), esperava-se a secura, de forma branda, observava-se, então a formação dos finos e longos cristais transparentes de Cafeína, semelhantes a agulhas. A Cafeína é um estimulante do sistema nervoso, muito utilizado em medicamentos, na farmacopéia, e em todos os refrigerantes, também.

Mutatis Mutandis, pequisando no livro de "Química Orgânica" de R. Morrison & R. Boyd, 7ª Edição da Fundação Calouste Gulbenkian, de Lisboa, na página 295, temos um parágrafo importante :- Sucede que existem, isoladas de várias plantas, bases muito complicadas, denominadas 'alcalóides' (quer dizer, semelhantes à álcalis), entre os quais a cocaína, morfina, a estricnina e a quinina...). Então teremos a reação de dois ácidos racémicos HA(+) e o HA(-), Enantiómeros, em modificação Racémica, que reagem com um alcalóide base, resultando em dois Diástereómeros separáveis, onde se obtém dois Enantiómeros resolvidos e dois Álcalis na forma de Sais...
Aonde pretendo chegar com esta breve e polêmica dissertação sobre os Álcalis? - Se os grandes produtores de refrigerantes pretendessem dar uma aplicação, dentro da Economia Formal e Legal, embora esta seja linear (!), é perfeitamente possivel se obter uma síntese da cafeína a partir da cocaína. Esta, sairia da ilegalidade, entrando na economia normal, descriminalizando a cocaina, passando a ser uma das bases dos álcalis para a obtenção da cafeína entre outros álcalis.
O assunto pode ser aprofundado em pesquisas no Chemical Abstract, que é a referência mundial dos assuntos relacionados à Química e à Bioquímica, mas não foge muito disto que foi apresentado. Quando assinava a revista The Economist, havia uma publicidade de um órgão das Nações Unidas, sobre o uso de drogas que achei muito incisiva e bem marcante. Apresentava uma pessoa segurando um ôvo, e dizia o seguinte: "Este é o seu cérebro." E depois, mostrava o ôvo fritando, "Este é o seu cérebro quando você usa drogas"... Se não houvesse tantos potenciais consumidores, não haveria tanta oferta deste produto. Existe muito tráfico de drogas, porque existe muita gente consumindo drogas. A Química tem soluções para muitos problemas da sociedade, todavia, quem sabe química, respeita muito a química, o remédio que cura pode virar o veneno que mata... Sempre relembrando o adágio dos Laboratórios: Alchemia, la Saggia figlia di una folle madre (2), portanto muito cuidado nos manuseios.
N.T.
1. A afirmação de uma coisa, não é a negação de outra...
2. Alquimia é a filha sábia de uma mãe louca.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Ensaio Laboratorial Rio 2016



Os Alquimistas, depois de serem expulsos de parnaso, o lugar do paraiso onde moram os poetas, por falta de habilitação com os verbos e as rimas, foram morar lá nos Laboratórios.
O primeiro laboratório conhecido foi o fotográfico, aqueles com câmara escura e à luz vermelha, como nas boites de antigamente, as imagens se formavam da precipitação dos sais de prata. Andam escrevendo por aí, que os passadistas estão dèmodé, mas como podemos apagar o passado se vivemos nele 99,9% de nosso tempo terrestre ? Sim, é claro, o minuto passado já não é mais presente, e o futuro a Deus pertence, então somente sobra o passado como referencia real de tudo o que já aconteceu. Por alegorias, colocamos temperos inexistentes na reconstrução do passado. Sobretudo (ou de jaqueta mesmo) tentarei reconstruir uma fase de minha vida, em férias no verão de 66 no Rio de Janeiro de forma fidedigna. Era uma época gloriosa, lá na Marina da Glória e eu ganhei a minha primeira bicicleta Monarch "Rio Quatrocentão", em 65 o Rio fazia uma grande comemoração do aniversário da Cidade Maravilhosa e havia este motivo de comemoração com refris e camarões no Bar Amarelinho lá na Cinelândia, se não me engano. Meus avós e meu pai, quando chegaram da Itália, se instalaram no Botafogo, Rua Menna Barreto 46, e lá moraram muitos anos, até se mudarem para a cinzenta Curitiba, plúmbea Capital em que obtive meu diploma de engenheiro químico. Sempre gostei de Laboratórios, assim como Pasteur (aquele que inventou o processo correto de fazer o leite não coalhar, o leite pasteurizado, muito apreciado). Pasteur dizia que, a verdedeira paz da alma é encontrada dentro dos Laboratórios. Britando pedras, moendo amostras de minérios, analisando pastilhas sob os raio-x, destiladores borbulhantes com soluções coloridas, muitas vidrarias e muitos reagentes, é o mundo encantador e fascinante da Química. Mais tarde, bem mais tarde, descobrimos que a química é um braço da física, que lida com reações em baixa energia, as de alta energia estão nos domínios da Física Quântica, que são outros quinhentos kilowatts. Mas, voltando ao Rio, quando visitei o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, pude observar o Meteorito de Bedengó, achado lá na Bahia, e tinha também um módulo espacial do Projeto Gemini, que achei muito interessante, nesta época o homem sequer tinha chegado à Lua. Tempus fugit, e acabei encontrado um pequeno meteorito, metálico, do tamanho de um caroço de azeitona, fiz análises de composição com raio-x, era um meteoríto ferrífero mesmo. Coloquei num vidrinho com um algodão no fundo e mostrava o meu achado para os visitantes do meu laboratório, até que acabaram roubando o meteorito e fiquei sem a prova do achado. Também roubaram meu caderno de Álgebra Linear, ( putz !) onde havia uma dedicatória da saudosa atriz Dina Esfat, quando esteve em Curitiba em 78, com sua tourné de teatro, na peça 'Rasga Corações'. Fiquei sem a prova da dedicatória da 'Dina Esfat', um pequeno poema, entre tantos teoremas de Álgebra. Já me roubaram um monte de coisas, mas estes duas, foram as mais sentidas perdas, sem dúvidas, tinham um valor sentimental especial. Em 2016 teremos uma renovação do Rio para receber uma porção de visitantes do Brasil e do exterior. É claro que os preparativos será um sucesso, onde poderemos mostrar toda nossa capacidade de planejamento e nosso elevado padrão de engenharia construtiva. Sempre usando o 'traço certo' no concreto, e jamais pegando areias das praias para fazer construção. Na Jamaica roubaram milhões de toneladas de areia para estes fins, e acompanhando o noticiário ninguém informa nada sobre o paradeiro destas areias sumidas das praias Jamaicanas. Este assunto já rendeu bom Reggae de Bob Marley, ver 'Concrete Jungle' do álbum Soul Rebel, não está na linha do tempo, mas está na linha dos factos. Portanto, sempre lembrando que cavalo não desce escadas, nada de usar areias de praias, porque a imigração do Sódio pelos retículos cristalinos do concreto, faz aparecer rachaduras inconvenientes e desabamentos de marquises, tetos. Sempre lembrando que o Sódio não perdoa estes desvios de conduta. Quanto aos jogos olímpicos, relembrando os treinadores e atletas, que a busca incessante de novos recordes, numa função linear ao longo do tempo, é algo insano, que pode levar ao excesso de ambição junto com o uso de aditivos químicos na busca contínua de melhor performance, isso poderá estragar a festa na análise do xixi dos atletas, escolhidos aleatóriamente, isto não será problema. O caso de Ben Johnson, corredor dos 100 metros rasos, aditivado e desclassificado no Canadá, ainda cheira mal. Também os banheiros públicos, deverão ser repensados, é chato ver os turistas procurando os cantos das praças e a Floresta da Tijuca para as suas necessidades, temos cabeças pensantes no Rio para todos estes detalhes e não fazer fiasco. A química analítica, qualitativa e quantitativa, evoluiu muito nas análises de traços de moléculas, proibidas por Lei, as de uso ilegal nos desportos, como anabolisantes, enfedrina, entre muitos outros aceleradores de performance, que não são tolerados pelo COI. Estes desvios de conduta, deveriam ser penalisados com muito rigor, porque estes factos, fazem parte do pensamento Linear e Cartesiano, que precisa ser gradualmente substituído para se estabelecer uma nova Consciência Planetária, uma sociedade mais solidária e menos competitiva, uma nova filosofia de vida. Parece estranha esta colocação, tratando-se de uma Olimpíada, haja vista que é necessária uma abortagem holística, para se ter uma festa bem alegre e sem poréns desagradáveis e inconvenientes nos finalmentes. Os transportes coletivos também serão revistos, as obras do metrô serão revisadas, os antigos bondes eléctricos poderiam dar lugar aos modernos trens movidos à electro-magnetismo. Os ingleses chamam isso tudo que escrevi de 'Brainstorm', lá em Minas Gerais chamamos de 'Toró de Palpites', deveria ser o primeiro passo, antes de por a mão na massa do concreto, convidar a plêiade de intelectuais do Rio para falarem suas opiniões junto do economista Roberto Neri da FGV, que sabe das desigualdades do Rio de hoje em dia, Luiz Mário Banken, coordenador do Fórum Municipal de Orçamentos, Millôr Fernandes e o Carlos Heitor Cony, também tem boas sugestões.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Presidente Lula promete lenta taxa de desmatamento na Amazônia

(AFP) Escritores no Rio de Janeiro, Brasil em 13 de outubro de 2009
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje que vai oferecer a redução do ritmo de desmatamento na floresta amazônica do Brasil em 80 por cento em 2020, quando ele atenderá as negociações sobre o clima global em dezembro em Copenhague. Lula disse que sua promessa virá durante conversações de alta participações na capital dinamarquêsa que visam empenhar 192 nações no sentido de um acordo climático que substitua o marco do Protocolo de Quioto, que expira em 2012. "Estamos no processo de preparação da nossa proposta de Copenhague", disse Lula em seu programa semanal de rádio. "Eu prevejo que, em 2020, seremos capazes de reduzir o desmatamento em 80 por cento, em outras palavras, vai emitir cerca de 4,8 bilhões de toneladas a menos de gás carbônico", disse Lula durante o seu "Café com o Presidente" no seu programa. A Floresta tropical do Brasil, a maior na Terra, está encolhendo à uma taxa de cerca de 12.000 quilômetros quadrados por ano, por causa do desmatamento. Lula disse que vai exigir também em Copenhagem, que os países industrializados paguem sua parcela justa dos custos da redução dos gases com efeito de estufa. As propostas oferecidas pelos países desenvolvidos devem abranger não apenas os "iniciativas para reduzir suas emissões, mas todos os outros danos que já tem causado no planeta", disse o líder brasileiro. "Temos de traçar uma linha divisória entre os países ricos, que têm tido uma política industrial no local por mais de 150 anos, e os mais pobres, que só agora estão começando a se desenvolver", disse ele. "Com relação ao aquecimento global, a responsabilidade dos países ricos é muito maior do que a dos países emergentes", disse Lula.

A queda do Império Maia

"Eles fizeram isso para si mesmos" Ruínas Maias, na Guatemala. Fonte NASA Huntsville AL (SPX) em 14 de outubro de 2009
Por 1.200 anos, os maias dominaram a América Central. Em seu pico por volta de 900 dC, as cidades maias fervilhava com mais de 2.000 pessoas por quilômetro quadrado - comparável aos modernos Condados de Los Angeles. Mesmo nas áreas rurais da Maya, os numeros eram de 200 a 400 pessoas por quilômetro quadrado. Mas, de repente, tudo ficou quieto. E o silêncio profundo foi testemunho de uma das maiores catástrofes demográficas na pré-história humana - o desaparecimento da sociedade maia, que uma vez, foi vibrante. O que aconteceu?
A NASA financiou alguns pesquisadores, que acredita que eles tenham umas idéias muito boas: "Eles fizeram isso para si mesmos", diz o arqueólogo veterano Tom Sever. "Os maias são frequentemente descritos, como pessoas que viviam em completa harmonia com seu ambiente," diz o estudante de doutoramento Robert Griffin. "Mas, como muitas outras culturas antes e depois deles, eles acabaram desmatando e destruindo a paisagem nos esforços para sobreviver em tempos difíceis ". A grande seca ocorreu sobre no tempo em que os maias começaram a desaparecer. E no momento de seu colapso, os maias tinham cortado a maioria das árvores, em grandes áreas de terra, para limpar os campos para o cultivo de milho, para alimentar sua crescente população. Eles também cortavam árvores para fazer lenha e para fazer materiais de construção a cal. "Eles tiveram que queimar 20 árvores para aquecer o calcário para fazer apenas 1 metro quadrado do gesso e cal, que eles utilizados para construir os seus templos enormes, reservatórios e seus monumentos", explica Sever. Ele e sua equipe usaram simulações de computador para reconstituir a forma como o desmatamento pode ter desempenhado um papel no agravamento da seca. Eles isolaram os efeitos do desmatamento usando um par de modelos climáticos, comprovado em computador: o PSU/NCAR modelo de circulação atmosférica de mesoescala, conhecido como MM5 e do clima da comunidade modelo de sistema, ou CCSM. "Nós modelamos os piores e os melhores cenários: 100 por cento do desmatamento na área de Maya e sem o desmatamento", diz Sever. "Os resultados foram surpreendentes. Perda de todas as árvores causou um aumento de 3-5 graus na temperatura e uma diminuição de 20 à 30 por cento da precipitação." Os resultados estão dizendo, mas é necessária mais investigação para explicar completamente os mecanismos do declínio da civilização maia. Registros arqueológicos revelam que, enquanto algumas cidades-estado cairam durante os períodos de seca, algumas sobreviveram e até prosperaram. "Nós acreditamos que a seca foi realizada de maneira diferente em diferentes áreas", explica Griffin. "Propomos que os aumentos na temperatura e diminuição das chuvas, provocadas por desmatamento localizados, causado sérios problemas, o suficiente para afundar algumas, mas nem todas as cidades-Estado para as bordas." Os Maias desmatadas por meio do uso de corte-e-queima, a agricultura - um método ainda usado em seu antigo lugar cativo hoje, para os pesquisadores a entender como ele funcionava. "Sabemos que para cada 1 a 3 anos que você cultiva um pedaço de terra, você precisa deixá-lo a colocar em pousio por 15 anos para se recuperar. Nesse tempo, as árvores ea vegetação pode crescer lá quando você cortar e queimar uma outra área para plantar " Mas e se você não deixar a terra em repouso, há tempo suficiente para se reabastecer? E se você limpar campos cada vez mais para atender à demanda crescente de alimentos? "Acreditamos que foi o que aconteceu", diz Griffin. "Os Maias despojaram grandes áreas de sua paisagem nua, para mais agricultura". Não é só a seca, era mais difíceis de cultivar alimentos suficientes, ele também teriam tido mais dificuldade para armazenar água suficiente e sobreviver à estação da seca. "As cidades tentaram manter um nível de abastecimento de 18 meses de água em seus reservatórios", diz Sever. "Por exemplo, em Tikal havia um sistema de reservatórios que armazenava milhões de litros de água. Sem chuva suficiente, os reservatórios secaram". Sede e fome não fazer muito para manter um povo feliz. O resto, como diz o ditado, é história. "Em algumas das cidades-estado maias, valas comuns foram encontrados contendo grupos de esqueletos com incrustações de jade nos dentes - algo que eles reservado para as elites maias - talvez neste caso assassinaram a aristocracia", especula ele. Nenhum factor traz uma civilização de joelhos, mas o desmatamento que ajudou a trazer a seca poderia facilmente ter agravado outros problemas, como distúrbios civis, guerras, fome e doença. Muitas dessas idéias são um resultado da base espacial de imagens, nota Sever. "Ao interpretar os dados de satélite em infravermelho, temos localizadas a centenas de cidades antigas e abandonadas não previamente conhecidas. Os Maya utilizavam cal como bases para construir suas cidades grandes cheias de templos suntuosos, observatórios, e pirâmides. Durante centenas de anos, a cal se infiltraram no solo. Como resultado, a vegetação ao redor das ruínas tem aparência distinta no infravermelho para este fator. " "A tecnologia espacial está revolucionando a arqueologia", conclui ele. "Nós estamos usando-a para aprender sobre a situação vivida pelos antigos povos, a fim de evitar um destino semelhante."

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Novo Relatório 'Detalhes de Custos da redução das emissões com o efeito de estufa'

Por Juliet Eilperin , Washington Post Staff Writer , Terça-feira, outubro 6, 2009, 12:33

Com bastante avanços tecnológicos, o mundo poderia chegar a um nível extremamente baixo de emissões de gases, com efeito estufa a um custo de - entre um e três por cento do PIB mundial - por ano, de acordo com um relatório divulgado na terça-feira por um grupo de economistas. Esse preço está em linha, com as anteriores estimativas econômicas que visem à reunião de metas mais modestas do clima. Frank Ackerman, economista do Instituto de Meio Ambiente de Estocolmo e Tufts University são os principais autores do relatório, disse que o estudo analisou o que seria necessário para atender as recomendações dos cientistas do clima que se chamam de carbono para reduzir as concentrações atmosféricas, do seu nível actual para 350ppm partes por milhões. O actual nível de concentração de carbono são 387ppm (partes por milhão), em comparação aos níveis pré-industriais de 275ppm. A maioria dos cientistas disseram que o mundo não deve permitir que estas concentrações de crescerem para além de 450 partes por milhão, para evitar impactos climáticos perigosas, mas recentemente um grupo de pesquisadores e ativistas ambientais têm sugerido que as nações do mundo devem trazer as concentrações atmosféricas até 350ppm partes por milhão para evitar a grave subida do nível do mar , secas e outros grandes problemas ambientais. "Quando estamos olhando para algo que é de tal magnitude, que afeta o nosso modo de vida... A questão é: qual é o caminho de menor custo de alcançá-lo?" Ackerman disse.
Os autores do relatório, são do princípio de que uma duplicação das concentrações de carbono na atmosfera se traduzirá, em um aumento da temperatura média global, de 10,8 graus centígrados, o dobro do que alguns modelos climáticos tradicionais têm sugerido. Segundo sua análise, os responsáveis políticos podem reduzir as concentrações de carbono na atmosfera para 350 partes por milhão em data qualquer entre 2100 ou 2200.
No entanto, Robert J. Shapiro, presidente da Força Tarefa dos Estados Unidos, sobre Clima e Sonecon, um grupo de assessoria económica, disse que a meta de reduzir as concentrações de carbono, abaixo dos níveis atuais não é realista.
"A única perspectiva de chegar a 350, se é que viemos a desenvolver uma tecnologia que puxaria gases de efeito estufa da atmosfera - ou seja, as concentrações de puxar para fora da atmosfera", afirmou Shapiro. "Isso é provavelmente impossível sem uma tecnologia que só podemos apenas imaginar hoje".
Kristen Sheeran, que dirige um grupo chamado 'Os economistas para a Equidade e Meio Ambiente', reconheceu que o mundo precisaria de radicais inovações tecnológicas para atingir os objectivos ambiciosos do grupo. "É difícil ver como fazer isso sem tecnologias de carbono negativo", disse Sheeran, cuja rede é um projeto da Ecotrust, um grupo de restauração ambiental.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

BIO COMBUSTÍVEL DME (Di-Metil-Éter)

O Éter Di-Metilico está sendo testado na 'Volvo Unique Bio-DME Projecto Comparado' com um motor convencional, Bio-DME como combustível em motores diesel, oferece o mesmo alto índice de eficiência, mas também um menor nível de ruído. Em comparação com o diesel, Bio-DME gera 95 por cento menos das emissões de dióxido de carbono. Além disso, o processo de combustão produz emissões muito baixas de partículas e óxidos de nitrogênio. Tudo isto faz o Bio-DME um combustível ideal para motores diesel. por Escritores de Estocolmo, Suécia (SPX) em 02 de outubro de 2009

A Volvo Trucks está agora tomando o próximo passo concreto no sentido de redução do dióxido de carbono do transporte rodoviário neutro. No âmbito de um amplo projeto com base comum, testes de campo estão sendo conduzidos com 14 caminhões rodando com Bio-DME - um combustível que combina um cunho ambiental, isto é : reduzida emanações com elevada eficiência energética. Em agosto de 2007, o Grupo Volvo divulgou sete caminhões de demostração, para cada um executar testes com um tipo diferente de biocombustíveis, um dos quais foi o DME (Di-metil-éter). Esta iniciativa demonstra que a Volvo tem as soluções técnicas para o funcionamento do motor a diesel eficiente com praticamente todos os combustíveis renováveis existentes. Em um projeto conjunto com os agentes, incluindo a UE, a Agência Sueca de Energia, as empresas de combustíveis e do sector dos transportes, a Volvo Trucks está a investigar o potencial de investimento em grande escala do DME produzido a partir de biomassa, um combustível conhecido como Bio-DME. O único teste de campo, com 14 clientes a Volvo Trucks está participando do projeto, contribuindo com 14 caminhões Volvo FH, que será testado por clientes selecionados, em quatro locais, em diferentes partes da Suécia, entre 2010 e 2012. O primeiro teste de campo do caminhão-teste, está sendo mostrado na Pitea, onde a produção de Bio-DME terá lugar nas instalações da Chemrec's. O Grupo Volvo, de que a Volvo Trucks é uma parte, é um dos co-proprietários da Chemrec, através da sua subsidiária Volvo Transferência de Tecnologia. A partir de uma instalação ao lado da fábrica de celulose Smurfit Kappa Kraftliner, o projeto vai produzir quatro toneladas de Bio-DME por dia. A matéria-prima utilizada é o licor negro, um lixivia negra, rica em energia, altamente viscosa, que é um subproduto da indústria de celulose. Através da gaseificação da biomassa, no lixívia negra, o que emerge é um combustível particularmente não poluentes e energeticamente muito eficiente. A planta está sendo inaugurada pelo Rei da Suécia, que é conhecido por seu grande interesse em questões ambientais. "Do ponto de vista holístico, Bio-DME é uma das mais promissoras geração de biocombustíveis como by-product . Bio-DME fornece a alta eficiência energética e baixas emissões de gases de efeito estufa. Valorizamos essas duas propriedades, muito particularmente como analisamos diversos combustíveis alternativos, ", disse Lars Martensson, diretor de assuntos ambientais da Volvo Trucks. Comparado com um motor convencional, Bio-DME como combustível em motores diesel oferece o mesmo alto índice de eficiência, mas também um menor nível de ruído. Em comparação com o diesel, bio-DME gera 95% menos das emissões de dióxido de carbono. Além disso, o processo de combustão produz emissões muito baixas de elementos partículados e óxidos de nitrogênio (NOx). Tudo isto faz Bio-DME um combustível ideal para motores diesel. Em toda a cadeia dos testes de campo, começa estar em curso em 2010 e abrange toda a cadeia tecnológica a partir de biomassa para combustível em caminhões, em outras palavras, incluindo a distribuição e estações de enchimento. A empresa de Combustível Preem irá construir uma estações de serviço para os caminhões que podem ser usados em operações regulares regionais e locais. As outras empresas envolvidas no projeto são a Chemrec, Delphi, ETC, Haldor Topsoe e Total que estão contribuindo como parceiros. Inspeções e avaliações do combustível, a tecnologia do caminhão, a percepção do cliente e sistema de distribuição vai fornecer respostas quanto ao facto de Bio-DME poderá emergir como um dos combustíveis que podem reduzir a dependência parcialmente do óleo diesel.



O projecto vai continuar por um período específico e a sua avaliação, bem como as decisões de longo prazo das entidades vai determinar se a produção em larga escala industrial vai se tornar realidade. Os desafios para os novos combustíveis residem principalmente na tomada de uma visão de longo prazo, produzindo suficientemente grandes quantidades de biocombustíveis, e manuseio e logistica de distribuição através de um número suficientemente grande de estações de abastecimento. "O teste de campo vai nos fornecer uma valiosa nova visão sobre o potencial de bio-DME como combustível para veículos no futuro. O projeto ainda necessita de muitos testes, maior escala de produção de combustível e uma infra-estrutura alargada. E, talvez mais do que tudo, de orientações claras das autoridades, sobre como vêem o combustível ", disse o Presidente e CEO da Volvo Trucks , Staffan Jufors. FATOS: Este é a DME (Di-metil-éter): DME é um gás, mas ele é transformado na forma líquida à uma pressão de apenas 5 bars. É fácil de lidar, em um processo semelhante ao que é exigido para o gás de petróleo liquefeito (GPL). A aplicação mais comum hoje em dia é como propelente em aerossóis. O DME pode ser produzido a partir do gás natural e também de vários tipos de biomassa, caso em que é conhecido como Bio-DME. O futuro potencial: de uma perspectiva da Unidade Econômica , o Bio-DME tem o potencial para a substituição de cerca de 50% * de óleo diesel hoje no transporte rodoviário de pesados em 2030. O maior desafio reside na criação de uma infra-estrutura para distribuição do combustível.

* Fonte: EUCAR/CONCAWE/CCI 2005, Comissão Europeia, e Volvo Fatos Ambiental, Bio-Éter Di-Metilico 'DME': Emissões de dióxido de 95% menor do que o diesel, zero emissões de partículados, e Fuligem Geral, baixos níveis de emissão. Cinco vezes melhor utilização da área de terra para a produção de combustível que, por exemplo, que o biodiesel. Alta eficiência energética em comparação com outros biocombustíveis.

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Ensaio sobre o Mundo Cão

Metamorfoses ...













Hoje é 3 de Outubro, continuaremos com a nossa luta contra a insanidade deste vasto mundo, lembrando sempre que os elementos mais abundantes no universo são o Hidrogênio e a Hipocrisia. Ao lado de algumas exceções insignificantes, como alguns pássaros, tal como o João de Barro, que constrói sua própria casa, sem os financiamentos absurdos, e alguns símios que utilizam pedras e madeiras como ferramentas. Somente o homem utiliza bens e instrumentos além dos endossomáticos — como Alfred J. Lotka propôs chamar os instrumentos tais como pernas, garras, asas, mandíbulas, olhos azuis ou outras coisas tais, que pertencem ao organismo do indivíduo desde o nascimento. Somente o homem, vem ao longo do tempo usando clubes, jaguares , ferraris, grifes de roupas e de relógios, que não pertencem a ele por nascimento e nem lhes pertencerão após fenecer, como prolongamento dos seus tentáculos endossomáticos para incrementar seu poder dentro da própria espécie. Não adianta lamentar, sempre resta uma hierarquia e uma divisão de classes, mesmo entre os que levam uma vida canina; pode-se observar o ar de superioridade que um cão Lulú da Pomerânia tem ao lado de um Vira Latas, um cão tipo 'SRD' (Sem Raça Definida, N.T.) é sóda !


A evolução do homem transcendeu ao longo da linha do tempo, os seus limites biológicos e também primários, para a evolução dos seus equipamentos e instrumentos exossomáticos , isto é, aqueles produzidos pelo homem, porém não pertencentes ao seu corpo. Esta capacidade adquirida ao longo de milênios é resultante dos porquês o homem pode, nos últimos séculos, voar nos céus ou nadar abaixo da linha da água, apesar que seu corpo não possua asas, muito menos barbatanas ou guelras. A evolução exossomática trouxe para a espécie humana duas fundamentais e irrevogáveis mudanças. A primeira é a irredutível tendência aos conflitos sociais, são conflitos que caracterizam a espécie humana. Todos falam de paz, muitos desejam dar uma chance à paz, como dizia o saudoso John Lennon... Mas há também os que gostam de guerras, consideram que o momento supremo da vida, é uma batalha ganha. Nietzsche, chegou a santificar as guerras no "So sprachi Zarathustra", onde citava : "Vocês afirmam que uma boa causa santifica uma guerra? Pois eu respondo, uma boa guerra santifica qualquer causa". A guerra e a coragem têm feito coisas maiores do que a caridade jamais fez. Nietzsche, como todos sabem, era um dos filósofos prediletos do nazismo, e o amigo leitor já viu o que deu estas exaltações... Mudaremos de assunto, é interessante notar que o moderno capitalismo valoriza indivíduos escroques, que administram empresas como voraz predadores, tais quais os Tiranossauros Rex, conheço muitos...



Constatei ao longo da minha carreira, como engenheiro, a existência de diretores em grandes corporação, que promoviam os processos de demissão em massa e eram exaltados pela mídia e pela alta sociedade (sic) de forma ampla geral e irrestrita. Algo assim, demitem cem funcionários, investem cem mil reais na mídia jornalística e televisiva e ganham prêmios de honra ao mérito. Demitem mil funcionários, terceirizam serviços, cortam benefícios sociais, reduzem gastos com saúde, fecham creches, excluem as pessoas 'terceirizadas' de acessar o restaurante da empresa, fazem sociedades paralelas entre os compadres fora da empresa, investem um milhão de reais na mídia, na publicidade e propaganda, e, então finalmente, a glória social maior ! Ganham título de 'Cidadão Honorário', é muito Hipocrisia, é demais da conta.


São os "bons filhos" do capitalismo, muito enaltecidos pela alta sociedade burguesa (sic). Administram as corporações como Átila, o rei dos Unos, aquele que por onde passava, assim como alguns cães (!), sequer nascia grama. Átila achava que são 'sem iguais' as alegrias das batalhas, como em Chalons. De fato, existe outras espécies que também vivem em sociedade, mas que estão livre de conflitos sociais semelhantes. A razão é que a divisão em ‘classes sociais’ corresponde à uma clara e bem definida divisão biológica. Por exemplo, nas colméias das abelhas, a periódica matança de grande parte dos zangões, que não produzem mel, é algo natural no mundo da apicultura, uma ação biologica. Esta ação não é considerada como uma guerra civil no mundo das abelhas. O amigo leitor não imagina o quanto estes fatores hedonistas, da Sociedade de Consumo, alteram a percepção cotidiana dos factos. Mas, lembrem-se do Manifesto do Partido Comunista, o povo unido jamais será vencido, porém nesta história toda, o difícil mesmo, é unir o povo que é naturalmente desunido, embora Karl Marx afirmava que, nenhuma revolução conseguiu debelar a ignorância humana.


Vamos imaginar um sujeito de boa pecúnia que se apresenta à uma família, está interessado numa bela garota, uma moçoila e casadoira. O jovem mancebo, chega com um carrão, digamos assim, um ferrari ou jaguar ou nem precisa tanto, com relógio Búlgaro no pulso e vestindo roupas da Villa Armênia. O espanto é geral, a patuléia nunca viu nada igual, no seu pequeno mundo animal, quantas virtudes, quantas qualidades! Este é o seu par ideal, afirma o patriarca, ordenando a mãe a buscar o whiskey 12 anos (falsificado, é claro), aquele reservado para visitas especiais. Nem que o sujeito seja um execrável traficante, um sórdido pedófilo ou vigarista e agiota, um marginal sem igual, abrem-se todas as portas, além de outras coisinhas, ao dono do capital, é isto que a mídia intensamente transfere para a cabeça do povo, as novelas que promovem uma verdadeira lavagem cerebral na população. Ora, vejam só, um bom sujeito chega, via rodoviária, trajando roupas modestas com relógio do Cidadão, sujeito trabalhador, estudioso e decente... Os comentários familiares são do tipo - Hum... este sujeito boa coisa não é, deveria vir de avião, é um imbecil, de que raça ele é? Saia logo deste mico, afaste-se logo desta gentinha minha amada filhinha! O leitor pode pensar que estou exagerando, mas não ! Parodiando o poeta Pablo Neruda, 'confesso que vivi' coisas muito similares. A desigualdade e a injustiça social, é a razão das guerras e dos atentados terroristas, a acintosa desigualdade que transformam o mundo em uma luta canina. O filósofo Defoe, na 'História dos Projetos' vai mais longe "A arte da guerra é a mais alta perfeição da ciência humana." Já o escritor Ruskin, no 'The Crown Of The Wild Olive', conseguiu tranformar as guerras em artes: "Quando digo que a guerra é o fundamento de todas as artes, quero dizer que é a base de todas as mais altas virtudes e faculdades do ser humano." Já o escritor - Friedriech Richter, "Politische Fastenpredigten wahrend DeutschsIands " tinha vocação para Ferreiro, era um Ferrabrás: Este disse que "A guerra é a violenta cura, pelo Ferro, da humanidade." (sic). É bom lembrar que na crosta terrestre tem muito Ferro para poucos teôres de Cobre, e que a reconstrução é muito mais trabalhosa que a destruição. Se duvidar, o leitor poderá testar esta elementar teoria, veja qual é mais fácil: - Ser quebrador de vidraças ou vidraceiro ? Quebrar vidraças é como muitos políticos fazem, ficam atiçando o povo de longe, esquecem que tem cachorros grandes entre o povo. Pow....crashhh... - E agora ?

- Sequer poderemos chamar o 'Batman que já saiu de cena'...


A janela se quebrou, uma opção é deixar quebrada mesmo. Sempre que estamos defronte à qualquer problema, deixar como está, é uma opção há ser considerada, mas digamos que queremos ter a janela consertada para proteção do vento, do frio, da chuva, dos cães e dos ladrões. Então é preciso ser vidraceiro, profissão mais complicada do que ser quebrador de janelas. É preciso retirar todos os cacos, retirar com uma talhadeira a massa velha, com muito cuidado, e com um metro, trena ou esquadro, tirar as medidas, cortar o vidro nas medidas bem corretas, ajustar à esquadria, colocar massa nova, deixar secar, pintar a massa na cor da janela, limpar o vidro com álcool, então o trabalho estará pronto, a construção sempre é bem mais trabalhosa do que a destruição, neste vasto mundo que se tornou um grande canil institucionalizado.

A segunda mudança na interação homem, meio ambiente e O Capital, foi o vício humano pelos instrumentos exossomáticos como instrumentos de mudança — um fenômeno análogo ao que ocorreu há alguns bilhões de anos atrás, quando um peixe voador ficou exitado e acabou se viciando com o ar atmosférico, rico em oxigênio e não quis mais saber de voltar para a água e utilizar suas guelras para obter o oxigênio diluído, então provávelmente suas brânquias se atrofiaram, houve uma Metamorfose tal qual os quadros pintados por Escher, quando então ocorreu uma fantástica mutação de peixe em pássaros, para todo o sempre. Portanto, é por causa destes vícios que a humanidade atualmente sobrevive com problemas completamente diferentes do que todas as outras espécies, a divisão de classe se estabeleceu inclusive na espécie canina, de forma similar à humana, de maneira que jamais vivemos em outros tempos, é importante explicitar que isto não é um problema biológico e nem econômico, isto é uma questão de bioeconomia.
P.S. : My way of joking is to tell the truth. It is the funniest joke in the world.