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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Incidente em Antares

Antares, estrela com poder energético de 40 mil Sóis.
Gosto muito do Stephen W. Hawking, li e reli apaixonadamente 'Uma Breve História do Tempo' e ardorosamente o 'Universo numa casca da noz'. Porém, não posso concordar com a sua aparente xenofobia com extraterrestres. Se porventura, estes aportarem em Terras Brasilis, ou alhures, evitar o contato com estes, é algo preconceituoso e uma forma pouco acolhedora, muito pouco calorosa de receber nossos vizinhos de outra hipotética galáxia, com vida “racional”.

A Entropia está associada com desordem e o enunciado da segunda Lei da Termodinâmica, dita que em processos naturais a entropia do (sistema + vizinhança) tende a aumentar, é equivalente a dizer ‘desordem’ do (sistema + vizinhança) tende a aumentar, segundo o 'Resnick e o Halliday'.
Digamos que houve um incidente em Antares, que dista mais de 600 anos luz da Terra e houve o aparecimento de vidas viajantes pelo espaço sideral. Para os crédulos, Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, logo monoteístas, somos iguais às criaturas de Antares, antípodas habitante que, em relação a outros do Universo, se encontra em lugar diametralmente oposto ou antíctones. Mas, gastaremos um pouco mais de Latim neste assunto.

Mutatis mutandis, para os ateus, os que ao menos acreditem na trindade do sistema Física, Química e Matemática, pelo teorema da semelhança comutativa da Álgebra Linear, se e somente se A + B = B + A, e A + B = (-B) + A, então A = B, ou A é o antípoda de B. Ou seja o "A" é o "B" ao espelho. Entonces, se estes seres alienígenas chegassem até a Terra, certamente seriam semelhantes porém mais capacitados do que nós, para viajar 600 anos luz e voltar com a nave carregada de pilhagem. Estes seriam bastante evoluídos para respeitar os fundamentos da Física e nos ajudar a resolver os conflitos Terrestres entre a Física e a Economia, até hoje insolúveis, insanáveis e sem solução a vista. Uma vez que sabem resolver os problemas das viagens na curvatura do espaço tempo, dissertada por Albert Einstein e ainda sem solução à vista.

Para aqueles que não acreditam nem na Termodinâmica, basta ler a matéria no saboroso site da BBC, que o mar está a ‘engolir’ carros dos incautos banhistas nas praias inglesas. O incidente não foi em Antares, aconteceu em uma praia no balneário de Burnham-on-Sea. No nosso sistema solar está mais do que comprovado, pela sondas Voyager entre outras, que não há vida predadora como imaginava H.G. Wells em ‘A Guerra dos Mundos’, onde seres marcianos estavam a nos espreitar, atacar e saquear nossos recursos naturais, sorvendo nosso raro Oxigênio.

Mas, o diálogo com extraterrestre poderia resultar numa conversa profícua. Poderiam ajudar a resolver os quatro fundamentos da Física, que estão em conflito com Economia, com a Ecologia.
Espaço : Terráqueos gostam de viver apilhados em grandes cidades, deixando o interior cada vez menos habitado e a administração das metrópoles cada vez mais complicada, desafiando diariamente a teoria do Caos.
Tempo : Explicar que a "Lei da Mais Valia" não funciona em elementos finitos, e que depois da Revolução Industrial... entre outras mazelas do capitalismo, mas, por hoje, pularemos estes prólogos que renderiam maçudos tratados.
Matéria : Ensinarem uma forma de desintegrar carros velhos, lixos entre outras sucatas na razão E=m.c2, gerando valiosos kilowatts.
Energia : Ensinar a obter melhor rendimento da "Energia de Baixa Entropia", suficiente para o consumo de 7 bilhões de habitantes, ao que tange no melhor aproveitamento do potencial hidro-elétrico, das tecnologias brandas como a energia solar, eólica, das marés, ondas, geotérmicas, biomassas, entre outras modalidades, causadoras de menores impactos ambientais.

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