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segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

A importância da Energia Solar

- Meu Caro Batman :
- Até quando teremos petróleo ? Perguntou Robim na manhã ensolarada de Gotham City.
- Possivelmente até 2040, o gás natural em 2060 e o carvão em 2230, respondeu Batman.
- E depois disso? argüiu Robim.
- Depois disso, olhe o Sol, teremos a energia solar, ao lado de outras tecnologias brandas de transformação de energia, principalmente a solar, ao lado da eólica, das marés, das ondas, das biomassas, Energias de origem Geotérmicas, Hidroelétrica e o próprio Hidrogênio, entre outras.
-Mas me explique o seguinte : Como terminará o petróleo? disse Robim.
-No petróleo, temos uma reserva de combustível, a qual podemos recorrer para a obtenção de energia concentrada, enquanto ele durar. Mas isso não se dará num dia para o outro, na realidade a época do petróleo fácil e barato já acabou. Hoje em dia, todos sabemos qual é o preço do petróleo através das cotações diárias nas bolsas de valores em todo o mundo, mas o valor do petróleo, o valor de cada barril, é algo abstrato. O petróleo já está chegando com muito suor e algumas gotas de sangue, tamanho esforço humano para extraí-lo das profundezas dos oceanos.
Além dos conflitos de interesses econômicos, as guerras...
Embora, jamais a economia poderá ter a pretenção de enganar a Física, a Termodinâmica. A época do petróleo estará acabada quando chegar o dia "D" em que para se obter um barril de petróleo que fornece ‘(n)’ Kilo-Joules por Barril será necessário ‘(n+1)’, Kilo-Joules por Barril !
- Essa sutil unidade de energia em Joules, KWh ou em Kilo-Calorias, a mais, será o fator de obsolescência de qualquer combustível, porque se você gasta mais para buscá-lo do que o seu potencial intrínseco, esse passará a ser desvantajoso, entendeu ?
- Não... Não entendi nada de neres... Respondeu Robim.
-Digamos que seria algo como um trabalhador que gasta mais em Vale Transporte e Vale Alimentação do que o seu Salário Final... Este trabalho é deficitário, sujeito a extinção...
-Então, como fazia "Jack", The Ripper, vamos por partes: Queimamos o petróleo e utilizamos o calor produzido diretamente para nos aquecermos, ou em outras formas de energia: como energia mecânica para nos movimentarmos, energia elétrica a qual é ela própria transformada, - num local mais conveniente do que aquele onde se produziu a combustão original - em luz ou energia mecânica ou novamente em calor.
E a energia que precisamos para viver, a energia que está no nosso corpo?
Analogamente, a energia de que o nosso corpo necessita para se conservar quente, entre 36,7ºC, para se deslocar e para se renovar tem procedência de uma reserva alimentar : Os carbo-hidratos, ou açúcares, existentes principalmente na forma de amido. Também comemos outros animais, mas a cadeia alimentar sempre se inicia com um consumidor de carbo-hidratos. Em última análise, nós obtemos energia dos alimentos tal como a obtemos do petróleo: Oxidamos as moléculas para dióxido de carbono e água. Esta reserva alimentar contudo não é uma reserva limitada vai desaparecendo contínuamente. As nossas reservas de carbo-hidrato fornessem o oxigênio de que também necessitamos - estão sendo constantemente refeitos através da recombinação do dióxido de carbono e da água pelas plantas. A energia de recombinação vem, evidentemente, do Sol , sim, tudo gira em torno do Sol. A nossa alimentação, seja ela natural, macrobiótica ou não, ela depende do Sol... Com todas as suas complexas implicações de clima, transportes e logística, entre muitas outras.
Mas, meu caro Robim, apesar de a energia solar oferecer claras vantagens socio-ambientais, somente uma parte infinitesimal do seu potencial é aproveitada no Brasil e no mundo de forma geral. Mas com o escasseamento do petróleo há perspectiva de crescimento em futuro próximo, ainda que associada às limitações oriundas da geração de energia convencional, isto é a energia de origem fóssil. Anualmente, o Sol ‘inunda’ o Brasil com uma quantidade de energia equivalente a 15 trilhões de MWh. Isso é 50 mil vezes mais do que o consumo nacional de energia elétrica registrado no Brasil em 1999. Uma parte muito pequena, um infinitésimo deste tamanho potencial é aproveitada por meio de aquecedores solares de água.
E - pasme - Robim, praticamente nada é aproveitada por meio de coletores fotovoltaicos. Mesmo investindo apenas nos aquecedores de água, a opção pela energia solar prestaria um enorme serviço social e ambiental ao País: Substituiría os chuveiros elétricos, que são responsáveis por mais de 5% do consumo nacional de energia elétrica e de 18% da demanda de eletricidade naqueles momentos críticos do dia em que se registram os picos de consumo. É claro, meu caro Robim, que eliminando o uso dos chuveiros nos horários de pico seria um grande desafogo para o sistema de geração e distribuição de eletricidade. O aprimoramento do uso da energia solar seria uma ‘alternativa’ aos grandes investimentos futuros, na construção de grandes reservatórios de hidroelétricas ou das opções por usinas termoelétricas ou nucleares. Os aquecedores solares são uma possibilidade real e competitiva, capaz de substituir parte da eletricidade usada para aquecimento. Veja bem: Cada instalação termo-solar reduz, de uma só vez e para sempre, o dano ambiental associado às fontes convencionais, de eletricidade e de combustíveis fósseis. Aquecedores solares não emitem gases tóxicos e, portanto, não contribuem para a poluição urbana. Também não afetam o clima global, por não emitirem gases relacionados ao efeito estufa, como o dióxido de carbono e o metano. E não deixam lixo radioativo, como uma herança perigosa para as gerações futuras. Além das vantagens ambientais, a tecnologia termo-solar apresenta vantagens sociais, que vem da modularidade de suas aplicações da descentralização da sua produção, da possibilidade da industrialização e do comércio e de serviços por pequenas e médias empresas, e da capacidade de geração de novos negócios por pequenas e médias empresas, e, consequentemente, na capacidade de gerar mais empregos por unidade de energia transformada.
Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), Israel, Grécia e Chipre são os países com mais aquecedores solaresno mundo. Chipre tem 0,95m2 de coletores solares por habitante e a Grécia 0,2 m2 por habitante. Ainda segundo a EIA, a média atual deste indicador para os países filiados à agência é de 0,04m2 por habitante. A área total instalada no Brasil, hoje, é pouco superior a 3 milhões de metros quadrados. Só para alcançar a média dos países afiliados à EIA, a área instalada deveria ser de sete milhões de m2 . Já para o Brasil atingir as médias de Israel e da Grécia, seria preciso chegar a algo entre 35 e 167 milhões de m2 de coletores solares. A pequena quantidade de aquecedores solares, instalada no Brasil, sugere um forte crescimento potencial do número de instalações. Hoje o mercado de aquecedores solares de água atende basicamente a residências familiares de média e alta renda e algumas - muito poucas - instalações de prestadores de serviços de instalações, assistência técnica e comércio.
Encontrar novos modelos de financiamento e de geração de negócios capazes de atender a habitações de interesse social, aos condomínios verticais e aos setores de comércio e de serviços é o grande desafio do setor no Brasil. E a grande esperança de, enfim, arrumar um lugar ao Sol de uma energia limpa, inesgotável e gratuita. Mas , este nosso diálogo terá outros desdobramentos Robim... Vamos conversar sobre a nova série "Aton" do Batmóvel, ok ?

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Quem tem telhado de vidro...

Não joga pedra no do vizinho ... e paga pouca Energia Elétrica ! Sim, a Arquitetura tem uma importante missão em melhorar os design das construções. Isso se refere não somente às contruções residenciais mais finas, mais requintadas, que se utilizam de poços de luz, e domos de iluminação zenital. Mas, o eco-design deverá chegar às construções populares. Para isto, as milhares de garrafas não retornáveis que acabam nos lixões, poderiam ser utilizadas para se fabricar telhas de vidro. As telhas de vidro são plenamente possíveis de serem fabricadas com a imensa quantidade de vasilhames de vidro que chegam nos lixões, e que exigirão da natureza milhares de anos para serem biodegradados, o tempo de vida para a biodegradação do vidro largado na natureza é algo incalculável, pois a sua Entropia é muito elevada, e, a única forma de baixar este estado Entrópico elevado é dando-lhe uma nova utilidade, através da Reciclagem, no caso, a fabricação de telhas de vidro para coberturas de casas populares. É importante enfatizar que nos lixões existe os flamers onde milhões de metros cúbicos de gás metano são queimados diáriamente, com a única finalidade de aumentar o efeito estufa e que poderiam ser utilizados na fusão do vidro reciclado para novas aplicações de fundo social, tais como as telhas de vidro, ou mesmo, outras peças em projetos de cunho social . As embalagens de vidro, há algumas décadas atrás eram retornáveis, e com o barateamento das matérias primas e melhoria na eficiência dos processos, acabaram sendo descartáveis. Por outro lado, os catadores de lixo, desprezam o vidro devido o baixo valor pago na reciclagem. Uma vez que as empresas fabricantes de vidro não se apresentam com seus novos projetos ambientais, caberá ao governo tomar a frente destes empreendimentos e colocar maior valor agregado no vidro que não está sendo reciclado. Recentemente na revista americana Business Week, apresentou uma matéria de fundo, onde apresentou várias sugestões de aproveitamento da Energia Solar, e , uma das idéias mais simples, é deixar o Sol entrar nas moradias através de Eco-Design das residências visando o máximo aproveitamento da luz Solar. Quando ao vidro, existe uma imensa quantidade que está sendo desperdiçada, sem novos projetos de reutilização através da reciclagem. As aplicações do vidro são imensas, porém é necessário quantificar os standards de energia para a sua reciclagem. A descoberta do vidro é incerta. Antigas lendas contam que o vidro foi descoberto casualmente por navegadores fenícios há cerca de 4000 anos, ao acenderem fogueiras na praia. No solo estavam duas matérias-primas básicas, a areia e o calcário proveniente das conchas marinhas, que se transformaram em vidro pela ação do calor. Porém, bem antes dos fenícios no século 27 A.C. os egípcios já conheciam as técnicas rudimentares de produção do vidros. Objetos encontrados em escavações arqueológicas, comprovam que o vidro é fabricado pelo homem desde tempos remotos. Hoje, no início do século 21 , o vidro esta presente com todos os aspectos da vida moderna na forma de lâmpadas, vidraças, vidros de automóveis, óculos, microscópios, telescópios, cinescópios utensílios domésticos e outros incontáveis artigos. As matérias primas do vidro são as mesmas de 5000 anos atrás. O que mudou foi a tecnologia de produção e a necessidade de reciclagem dos materiais industrializados. Processos automatizados, plenamente informatizados, possibilitam obter produtos perfeitos e plenamente adequados ao uso que se destinam, e naturalmente empregando cada dia menos funcionários. Por outro lado, a reciclagem é uma forma de absorver a mão de obra que esta sendo dispensada nas fábricas. A reciclagem também gera empregos qualificados nas áreas de Pesquisa & Desenvolvimento de novos processos e novos materiais.
Uma das formas mais comuns de uso do vidro são as embalagens, empregadas para acondicionar alimentos, bebidas, medicamentos, perfumes e outros produtos. A imensa diversidade de tamanhos, formas e cores, confere sua inigualável versatilidade. O vidro é o único material que mantém simultaneamente três importantes atributos que o diferenciam dos demais materiais de embalagens, principalmente no que diz respeito à preservação ambiental. "O Vidro é Retornável "Aproximadamente um terço das embalagens produzidas anualmente no Brasil é constituída de recipientes retornáveis, como garrafas de cerveja e refrigerantes. Estas embalagem são reaproveitadas em seu uso específico dezenas de vezes, são lavadas em altas temperaturas com detergentes para sua adequada assepsia. A retornabilidade do vidro para o mesmo fim - várias vezes - é o seu primeiro atributo que o diferenciam da maioria dos materiais de embalagem. Os ambientalistas reconhecem esta característica positiva dos produtos em embalagem retornável, dando preferência em relação aos que tem embalagens descartáveis que só aumentam a carga do lixo urbano, tais como as embalagens plásticas tipo PET, por exemplo. O Vidro é Reutilizável
Além das embalagens retornáveis, outra parte dos recipientes de vidro é reutilizável de maneira diferente daquela para as quais foi fabricado. Essas embalagens são utilizadas para guardar alimentos, água ou pequenos objetos como botões, parafusos e outros. Como utensílio doméstico, quem não tem em casa copos de vidro originalmente usados para acondicionar requeijão, geléias, ou algum derivado de tomate? A possibilidade de reutilização, para fins diversos, é outro atributo que valoriza a embalagem de vidro e a qualifica como amiga da natureza e colabora para o sustento de famílias que vivem da fabricação de doces em calda e geléias no interior do Brasil, utilizando frascos de vidro para acondicionar seus doces artesanais. O Vidro é 100% Reciclável
As embalagens de vidro usadas não devem ser caracterizadas como lixo, pois o conceito genérico de "lixo" tende a confundir as pessoas. O vidro constitui uma das mais nobres matérias-primas que se tem notícia. Num ciclo completo, os recipientes saem das vidrarias, vão para as indústrias de alimentos, bebidas, perfumes, remédios, seguem para a rede de distribuição, onde o consumidor os compra. Depois de usados são descartados. Quando isto é feito de forma consciente e organizada, em coletas seletivas, acabam voltando para as vidrarias, onde são reaproveitados: reduzidos a cacos, lavados e totalmente livres de impurezas, eles são adicionados à mistura de matérias primas e transformados em garrafas, potes e frascos inteiramente novos.
É isso o que se chama reciclagem do vidro, ela se processa sem perda de volume nem das propriedades do material: um recipiente de vidro reciclado preserva suas qualidades , é inerte (não deixa sabor nos alimentos) e tão puro quanto um fabricado com matérias primas virgens. Ao contrário de outros materiais, as embalagens fabricadas com cacos de vidro não sofrem restrições de uso por parte dos organismos sanitários. Nelas podem ser acondicionados novamente alimentos, bebidas e medicamentos, num ciclo contínuo. Nesta abordagem da Economia Cíclica, pode-se afirmar que o vidro é 100% reciclável. A reciclagem total é o terceiro atributo que ajuda a entender porque a embalagem de vidro se harmoniza perfeitamente com a natureza, possibilitando novas possibilidades de geração de emprego e renda.