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sexta-feira, 27 de junho de 2008

Impressões sobre os Metrôs de São Paulo e de Moscou


Moscow metro, Kievskaya Station

Estimado Leitor

"Piano, piano se và lontano..." Em termos de metrô, esta citação italiana, definitivamente não funciona, é uma falácia. Devagar não se vai ao longe e o sofisticado Equipamento o Tatuzão de São Paulo avança bem de vagarinho, bem de mansinho. Os metrôs, como todos sabem , é o crème de la crème dos transportes públicos em massa, em todo o mundo. Mas são projetos caros, projetos complexos e demorados de serem elaborados, com problemas paralelos de desapropriação, desabamentos, renovação da tecnologia, enchentes, abalos sísmicos, explosões, acidentes entre outras mazelas. Mas, vamos por partes, vamos aos números, o metrô de São Paulo foi inaugurado em 1976, visitei-o logo após sua inauguração, para experimentar o trecho Santana-Jabaquara, tudo muito bonito, moderno, funcionando perfeitamente, tudo jóia, nada de bijouterias, tudo "Brand New".
Todavia, mais de 30 anos após sua inauguração, ficamos quase na mesma estaca zero : 61,3km de extenção e 30km em expansão, e um aumento na demanda dos serviços para aproximadamente 3 milhões de passageiros por dia, a um preço de R$ 2,40 na tarifa normal. Mas, o Governo Serra reage, e de vagarinho as obras vão sendo retomadas com novos investimentos de US$ 3 bilhões para a expansão do metrô e da CPTM. Mas, diga-me amigo leitor : Aonde está a Estação da USP aquela lá dentro do Campus principal, a do Alto Pinheiros, a do Butantã? As Estações dos Aeroportos de Congonhas e de Cumbica em Guarulhos? E, a Estação de Campinas então, esta só começará a circular junto do expresso 2222. Falta muita coisa para o metrô de São Paulo ser considerado eficiente.
Mas, um amigo mineiro visitou Moscou e me contou algums fatos interessantes, as suas impressões sobre Moscou e seu metrô. Todos sobejamente criticam os erros do Socialismo Soviético, mas nada se fala dos grandes acertos. Após as reformas iniciadas por Michail Gorbatchev, a Perestróika e a Glasnost, nos anos 80, para aliviar a pesada burocracia da nomeklatura do Kremlin e do aparatchik do Partido Comunista, afinal qual foi o saldo positivo do regime Soviético ? Perguntou ele a alguns Moscovitas, uma conversa que não é nada fácil, sem a ajuda de um intérprete. A resposta quase unânime foi efusivos elogios ao excelente sistema de transportes públicos, o mêtro de Moscou, antigo, mas funcionando muito bem, e a empresa de energia, a poderosa "Gazprom" que, quase nunca os deixou na mão, ou melhor na escuridão. Mas é interessante fazer uma análise comparativa em números, entre o metrô de Moscou e o de São Paulo, vamos por partes :
Quanto ao metrô de Moscou, por apenas 15 rublos (cerca de R$ 1,20 a metade da tarifa de São Paulo de R$ 2,40), tem 220 km de extenção à sua disposição, isto mesmo 220km contra os 61,3km de São Paulo, em diversas direções da grande metrópole Russa. O preço do bilhete do metrô dá direito a um eficiente deslocamento pela capital da Rússia e, muitas vezes, a um passeio por plataformas de estações de extraordinária beleza, grandes espaços onde se espera uns 90 segundos. As primeiras Estações foram construídas durante o governo de Joseph Stálin, em 1935, o metrô de Moscou é um dos mais freqüentados do mundo, uns 8 milhões de pessoas sobem e descem dos vagões por dia, numa cidade de pouco mais de 10 milhões e tem 171 estações, numa rede de 12 linhas. Algumas estações foram construídas durante a Segunda Guerra Mundial que passam sob o rio Moscou são muito profundas e foram planejadas para serem abrigos seguros em caso de bombardeio. São Paulo com seus 17 milhões de habitantes precisaria muito mais do que estes míseros 61,3 km, o que está em expansão somente valerá depois de inaugurado, é pouco, muito pouco. Todo cidadão russo deve ter orgulho da sua Capital, aquelas construções majestosas, imensas, uma Arquitetura tão exótica, os altíssimos muros do Kremlin, são coisas que chocam as pessoas que vivem no Capitalismo, onde os valores descartáveis se sobrepõem ao que é belo e duradouro. Sob o regime de Stálin, entre os anos 30 e 50, surgiram as estações mais grandiosas do metrô Moscovita, com lustres suntuosos e decoração palaciana. Paradoxalmente, em todas elas, a ideologia da revolução comunista está presente, seja na quase onipresença da figura do ditador, seja nos afrescos e estátuas que remetem ao trabalhador, sempre em ação no seu ofício ou claramente feliz com a esposa e filhos. É o luxo para todos, à maneira do realismo soviético, isto é, uma severa opulência.As estações construídas sob os governos de Nikita Kruschev e Leonid Brezhnev, entre os anos 50 e 70, ganharam ares mais austeros, com iluminação e decoração bem mais simples, apenas com azulejos e colunas cujas formas e cores as diferenciavam. Dos anos 80 para cá, as novas estações voltaram a ser mais extravagantes e arrojadas. Aliás, austeridade é uma palavra bastante apropriada não só ao metrô, mas ao país ainda hoje. No metrô, o rigor começa do lado de fora das estações, geralmente construções de cimento à vista de cores mortas, com o nome do local incrustado no topo delas, o que contrasta com o que há no interior de algumas delas. Muitas bilheterias são de uma austeridade franciscanas. Todas as estações, limpas e quase livres de pichação e publicidade, têm o mesmo desenho básico: escadas rolantes estreitas e longuíssimas (a maior é da estação Park Pobedy, com mais de 120 metros) que desembocam na plataforma de embarque, um corredor ladeado pelos trens, cada um em sua direção. Como os trens passam, em média, a cada 90 segundos nos dias de semana (eficiência total), é comum passar mais tempo na escada em direção a eles do que a esperá-los na plataforma. Por exemplo, na estação VDNKh, são necessários 2 minutos e 15 segundos para vencer a íngreme escada rolante.Na plataforma, a dúvida: qual trem pegar, o da direita ou o da esquerda? A programação visual das placas de informação do metrô, todas apenas em cirílico, é tão sóbria e suscinta que quase as deixa desapercebidas, especialmente para quem não domina o russo. Nota: se não dominar o Russo, tente o Francês ou o Espanhol, mas, é bom não arriscar a língua Inglesa. Iluminadas por lâmpadas fluorescentes por trás, as placas se dividem em duas: todas as estações da linha, a partir da estação em que você está, é listada, uma ao lado da outra; uma parte apontada para a direita e a outra para a esquerda. Depois de algum tempo conferindo no mapa (que você não encontra em nenhuma estação), você opta por um dos lados, normalmente o lado errado. Às vezes acontece de se tomar o vagão na direção oposta, coisa muito natural, tamanha complexidade do intrincado alfabeto cirilico. Você percebe isso de duas maneiras. A mais óbvia é que a estação seguinte não era a que você esperava. A outra, mais sutil, é a voz do sistema de som do vagão que informa a próxima estação: se for masculina, (a voz de um capataz) o trem vai em direção ao centro (ou "ao trabalho"); feminina e suave, na direção contrária (ou "para casa"). Na linha circular, a voz masculina soa nos vagões que trafegam no sentido horário, e a feminina, no anti-horário. Quase ninguém dorme no metrô de Moscou, vacilou dançou, mas o espaço interno é bom, melhor do que o metrô de São Paulo, onde os passageiros viajam mais prensados do que Atum em lata. Hoje em dia, é muito difícil um sono embalado no MP3 na voz melodiosa de Frank Sinatra como nos anos 70 "Don't sleep in the subway, ... it is impossible..."

segunda-feira, 23 de junho de 2008

O Trânsito Infernal

Até o século 21, as questões ambientais foram relegadas a um segundo plano; e durante muitos anos não foram sequer consideradas. Hoje antes que termine a primeira década do século 21, enfrentamos o dilema do alto preço do barril de petróleo, beirando estratosféricos valores de US$140,00 dólares e os alimentos acompanhando esta alta. Mas, somente quando os sistemas viários começaram a dar sinais de fadiga - de arteriosclerose mesmo - com grandes congestionamentos causados pelo trânsito cada dia mais lento e caótico, o transporte individual começou a ser analisado críticamente. O automóvel, ícone do Capitalismo e do transporte individual, passa a ser questionado de forma intrínseca. Assim, o transporte coletivo passou a ser um item prioritário em qualquer agenda de economia sustentável. O paradoxo do início do século 21 é que a mão de obra passou ser superofertada, exigindo-se maior competitividade, e conseqüentemente, maior mobilidade das pessoas, de suas vivendas até o seu local de trabalho. A mobilidade da população passou a ser avaliada de forma sistêmica, merecendo especial atenção e recursos dos Poderes Públicos. O automóvel, sem dúvida alguma passou a ser um item de maior impacto no meio ambiente. Entretanto os ativos ambientais como água, ar, solos agricultáveis começaram a escassear, tornando-se cada dia mais valiosos. O modelo rodoviário, primado absoluto do automóvel, como paradigma de deslocamento e de status moldou cidades perversas nas quais o trânsito se transforma num dos principais vetores da violência urbana, onde a população paga caro por um transporte urbano ineficaz. Observa-se que é preciso priorizar o transporte de massas nas suas alternativas mais eficientes e não poluentes, de acordo com as condições específicas da cada cidade: trens de superfície, metrôs, bondes, e as formas de integração intermodais. Projetos avançados em que harmonizam trens elétricos de superfície integrados às ciclovias passam a ter um papel fundamental no Planejamento Urbano eficaz. A implantação de sistemas integrados de ciclovias, transporte urbano que os holandeses utilizam a tempos é um excelente modelo a ser adotado, por ser de baixo custo, não poluente e proporcionar melhoria da saúde física e mental da população. A Educação Ambiental voltada para a correta utilização das bicicletas, integrando sistemas de ciclovias com o de transporte de massa, melhoraria expressivamente a qualidade de vida nos grandes centros urbanos. O pedestre deverá fazer valer sua prioridade frente aos veículos motorizados. A Gestão dos Transportes Urbanos deverá ter os olhos voltados para o preço das passagens dos ônibus, permitindo o controle público e comunitário sobre os transporte urbano. As planilhas de custo deverão ser analisadas com isenção buscando o ponto de equilíbrio dos lucros, sem exploração das camadas mais pobres. Na realidade uma variação de alguns centavos a mais no preço das passagens dos transportes coletivos significam uma enorme transferência de capital das classes mais pobres "C" e "D" para a classe "A" - proprietária das frotas - aumentando o abismo social e a desigualdade na distribuição de rendas. A diminuição dos custos nas passagens poderá ser feita através do estimulo na conversão para o gás natural, hidrogênio, biocombustíveis nos ônibus, caminhões e táxis; e a diminuição real de impostos, considerando-se que os gastos com transportes coletivos representam uma fração expressiva no orçamento das famílias carentes. O governo deverá desestimular progressivamente o uso intensivo do automóvel, que deve ser tratado como transporte apropriado para deslocamentos de longa distância, e não como transporte para o dia a dia. Para tanto é conveniente adotar o sistema de reciclagem da frota com urgência. A fabricação de novos veículos automotores deverá estar necessariamente vinculada à reciclagem dos veículos obsoletos e poluidores, é necessário adotar um programa de "controle de natalidade" para os automóveis. Desta forma se estará combatendo a criminalidade crescente verificada nos desmanches clandestinos e nos ferros-velhos receptadores de veículos roubados que exploram o comércio ilegal de peças. Dentro do conceito da "Economia Cíclica", a Industria Automobilística deverá cuidar de seus veículos até serem convertidos em aço novamente, priorizando a extração secundária do Ferro através de mecanismos facilitadores da Economia de Mercado, tais como a renovação da frota, dar prioridade à fabricação das Vans e dos Micro-Ônibus, a aplicação de um controle de natalidade na fabricação dos novos automóveis, certamente aliviará o trânsito com a retirada dos carros velhos. O governo também deverá investir na diminuição da demanda de transporte pelo desenvolvimento tecnológico, pelo estímulo ao trabalho doméstico com a supressão de viagens desnecessárias, portanto menos desperdícios energéticos, menos emissões de poluentes, diminuindo congestionamentos e neuroses urbanas através do uso da Internet em trabalhos burocráticos e de análises. Não há necessidade de reunir todo o pessoal nos escritórios se cada um tem seu computador e pode realizar as tarefas em casa, e enviar através da Internet. Esta medida aliviaria o trânsito de forma mais significaiva do que o rodízio de automóveis que é aplicado em São Paulo, uma medida inócua. Amenizar o tráfego em áreas residenciais, através do desenho urbano que obrigue a uma redução de velocidade e um comportamento mais prudente dos motoristas; fazer a Polícia de Trânsito agir dentro de Programas de Educação Ambiental, de forma preventiva com relação às infrações e crimes de trânsito. Mas, o que verificamos em Curitiba é uma próspera "Industria de Multas", agindo de forma inconstitucional, tercerizando os serviços e as receitas de forma obscura, colocando sensores em locais totalmente inadequados, que exigem grande malabarismo para evitar as multas. Sensores com a finalidade de apenas explorar os cidadãos e aumentar o estresse da vida cotidiana. O que se espera do Ministério Público é exigir transparência dos montantes arrecadados e como está sendo gasto todo esse dinheiro. Afinal, onde está o dinheiro ? E quem esta lucrando com a próspera Industria de Multas? Os Terminais de ônibus, cada dia mais congestionados, os serviços de transportes urbano cada dia pior, e não enxergamos soluções à vista.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

A Reciclagem de Pneus


A reciclagem de pneus é um assunto complexo que envolve um gerenciamento integrado entre Empresas Fabricantes, Empresas de Recauchutagem, Consumidores de Energia Térmica, Geração de Energia Elétrica, bem como consumidores de Artefatos de Borracha e seus subprodutos. A revista da National Geographic Society, edição de julho de 1996, publicou um interessante artigo mostrando que nos Estados Unidos da América tem mais de dois bilhões de pneus descartados em Aterros Sanitários e estoques diversos, caracterizando um grave problema ambiental. Este número é acrescido em 310 milhões de pneus todos os anos. É importante salientar que a queima de pneus libera SO2 causando chuvas ácidas que poluem as águas dos rios. A combustão de pneus também libera diversos gases tóxicos como NOx , as Dioxinas e os Furanos que poluem muito o ambiente. Os pneus, quando queimados, produzem uma fumaça altamente tóxica e poluidora, como não são biodegradáveis, se abandonados no meio ambiente, transformam-se em criatórios de insetos, especialmente do mosquito transmissor da Dengue o Aedes Aegypty. Larvas do mosquito têm sido freqüentemente encontradas nos terrenos baldios que acabam se transformando em depósitos clandestinos de pneus velhos por falta de uma política de reciclagem. Por outro lado, observe que os escândalos nas políticas de segurança pública, envolvendo traficantes em ações do Exército no Rio de Janeiro, colocaram de lado toda a ação integrada que estava havendo para combater a Dengue. A questão da Segurança Pública se sobrepõem às questões da Saúde Pública, mas falta um catêto neste triângulo : o da Educação Pública. Mas, voltemos à reciclagem dos pneus : se utilizar-mos a desintegração dos pneus através de microondas de alta potência, em atmosfera de Nitrogênio, em meio anóxido, é possível gerar energia elétrica e recuperar integralmente as matérias primas constituintes destes pneus. Um pneu médio de pick-up produz 4 kg de Carbono, 900 gramas de aço, um galão de óleo que poderá ser utilizado junto com o óleo diesel e 31 gramas de enxofre de alta pureza além dos KWh que são gerados no processo exotérmico. A Petrobrás, Unidade de São Mateus do Sul no Paraná é detentora do processo chamado Petrosix que incorpora pneus picados junto com o xisto betuminoso antes do craqueamento possibilitando a fabricação de óleo, gás, geração de energia elétrica e enxofre obtido na Unidade de Desulfurização. Os rejeitos sólidos são utilizados como adubos na recuperação de áreas degradadas que já foram mineradas na extração do xisto betuminoso. Atualmente são reciclados em São Mateus do Sul cerca de 5 milhões de pneus por ano, mas a capacidade instalada da usina é para reciclar até 27 milhões de pneus por ano, que se fossem jogados na natureza demorariam mais de 600 anos para se biodegradarem em compostos inócuos ao meio ambiente. Portanto, é de grande importância utilizar a capacidade máxima de reciclagem desta Unidade de forma integrada às propostas da Agenda 21 Local. Iniciativas pioneiras têm sido adotadas pelos órgãos de Controle Ambiental da Austrália. O EPA Environment Protection Authority New South Wales, tem feito um bom gerenciamento dos estoques de pneus usados. O Japão, por razões de pouco espaço e de boa política na preservação do meio ambiente, é o país mais adiantado na reciclagem de pneus usados, adotando um modelo integrado de soluções. O Brasil precisa estabelecer programas para este passivo ambiental, inclusive para geração de energia elétrica. Até 2005 o Brasil deveria ter solucionar este complicado problema ambiental: a destinação dos milhares de pneus usados que se amontoam sem o menor controle nos cursos d’água, aterros e terrenos baldios. Esse é o prazo que o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estipulou para os fabricantes ou importadores de pneus se adequarem à resolução 258/99. Somente no ano passado, a instituição contabilizou a importação de 10.000 pneus usados e 18.455 recauchutados. A resolução do Conama prevê uma adequação paulatina. Neste ano, para cada quatro pneus fabricados ou importados, um deve ser reciclado ou destruído; em 2003, a proporção reduz para um em cada dois que entram no mercado; em 2004 a proporção fica um por um; e em 2005 a situação se inverte: para cada quatro produzidos ou importados, cinco terão que desaparecer. Caberá aos ambientalistas, as ONG´s e à imprensa acompanhar a veracidade destes cronogramas. O conceito de sustentabilidade na Economia Cíclica parte da premissa de que as empresas devem acompanhar o ciclo de vida de seus produtos, das matérias primas, até a completa degradação dos mesmos na natureza. Portanto em qualquer análise Econômica, a Lei da Conservação das Massas e a Lei da Conservação da Energia, deverão ser contabilizadas. Trata-se de um novo conceito com que os Economistas ainda não estão familiarizados. Muitos conhecem os preços dos produtos, mas desconhecem os custos ambientais de reciclagem e de degradação dos mesmos até chegar a formas inócuas ao meio ambiente. A solução ambiental de cada produto deverá ser objeto de pesquisa das empresas fabricantes, estabelecendo alianças com governos, levando a mudanças de hábitos dos consumidores através de intensas campanhas educativas. Caso contrário não haverá Lixões nem Aterros Sanitários que suportem tamanha quantidade de rejeitos - lixos de diversas origens - que será produzida pela população da Terra nos próximos anos.
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P.S. : O Gerenciamento final dos Pneus Usados em vários países , poderá ser pesquisado nos trabalhos da Agência Ambiental da Austrália. Scoping Paper for the Tire Industry Waste Reduction Plan. Source: ANZECC Taskforce report , EPA Environment Protection Authority Austrália.

domingo, 15 de junho de 2008

A História da Entropia e da Exergia de um D8H e do Super Homem


Nao é só a Kryptonita que destroi o Super Homem ou um trator Caterpillar D8H...
Em Metropolis, no Estado americano de Illinois, o cartaz anunciando o Super Museum nao resistiu aos raios do Sol e à chuva. O museu reune relíquias sobre o personagem e fica na cidade que tem o mesmo nome da cidade ficticia onde mora e trabalha Clark Kent.

Vou contar uma história a vocês de um Caterpillar D8H, um trator construído em nos anos 60 em Illinois nos Estudos Unidos e importado via Piracicaba. Chegou ao Brasil pelo porto de Santos, "Brand New", horimetro zerado, amarelo vivo, tudo muito dez, pronto para o combate. Trabalhou muito, abriu milhares de kilómetros de estradas, destocou, abriu milhares taludes, aterrou depressões, terraplenagem, tapou muitos buracos. trabalhou valentemente por muitos anos, não deixou pedra sobre pedra em muitos lugares. Manutenção corriqueira, filtros de óleo diesel, o-rings do sistema hidráulico, bicos injetores e outras coisinhas mil. Mas, com o tempo, a camisa dos cilindros ia sendo retificada para zero dez, vinte, trinta, quarenta, cinquenta e, um dia, aquele bloco já não dava para ser retificado mais. O material rodante, as lagartas, tudo muito desgastado, bomba hidráulica ruim, muita manutenção cara, que o custo já não mais justificava sobre o valor residual em um trator de mais de quarenta anos. Mas, aonde vamos chegar com esta história ? Então, como sempre, iremos por partes:


Primeira Parte : Quanto o trator era novo, zero hora trabalhada, as suas chapas de aço tinha uma alta utilidade e uma baixa Entropia, Entropia, é aquela pequena equação, muito pouco compreendida, a segunda equação da termodinâmica : S=k.ln (w) onde S é a entropia, Função termodinâmica de estado, associada à organização espacial e energética das partículas de um sistema, no caso o nosso D8H e cuja variação, numa transformação desse sistema, é medida pela integral do quociente da quantidade infinitesimal do calor trocado reversivelmente entre o sistema e o exterior pela temperatura absoluta do sistema, a Terra. Você não entendeu nada? Não se preocupe ... Em outras palavras é a medida da quantidade de desordem dum sistema. Temos o "k" que é a constante de Boltzmann, "ln" é o logarítimo neperiano e "w", aí está o busílis da questão, é o parametro de desordem de um sistema. Hummm... desordem de um sistema... Em resumo quando o Caterpillar D8H era novo, o seu conjunto mecânico dentro de um sistema fechado, a Terra, tinha Alta Utilidade de realizar Trabalho no sentido Físico, e uma Baixa Entropia. Após ter trabalhado por quase cinquenta anos, umas quatrocentas mil horas de uso, ele se tornou velho, obsoleto, foi devidamente canibalizado nas suas últimas peças que teriam alguma serventia, e sua carcaça final ficou ao tempo, no relento, como um se fosse um fóssil de um dinossauro pré-histórico , até que um sucateiro se interessasse por ele e o comprasse a preço vil.



Segunda Parte : Neste momento houve uma inversão Termodinâmica na vida útil do Caterpillar D8H, isto é, passou a ter Baixa Utilidade e Alta Entropia. Mas o Caterpillar não poderia ser considerado um "Lixo" e ser abandonado num páteo ou largado no mato, o que era bastante comum. A sua carcaça junto com os braços e o restante do aço tem um valor residual nas aciarias, e este valor deverá, necessáriamente, dar lucros. A fabricação do aço de origem primária, aquele obtido do Minério de Ferro, misturado com coque e fundentes através de um Arco Voltáico, que gasta milhares de KWh para fundir e jorrar na lingoteira deverá ser mais caro do que o aço oriundo do D8H. Se isso não ocorrer, a natureza, através dos processos supérgenos, aqueles que ocorrem na superfície da Terra, tais como erosão causada pela poeira, maresias, sol, chuva, vento, calor, frio, calor, frio, geadas, raios, vai demorar milhares de anos para reduzir o Caterpillar D8H à forma mineral, da hidrólise de óxidos de Fe, a Fengita que é uma Biotita alterada quimicamente, e outros óxidos ou complexos de Ferro combinados. Esse trabalho total que a natureza demora para dissolver um Caterpillar até a sua forma microscópia infinitesimal chama-se em Termodinâmica de Exergia, não vou entrar nas equações para não obrigar o leitor a ir tomar um sal de frutas ou desistir do assunto definitivamente. Mas, a Exergia depende de muitos fatores, para determinar o tempo de decomposição de cada substância na natureza, e um deles é a força da suas ligações atômicas. Lembre-se que a carcaça do navio Titanic ainda está se biodegradando no fundo do mar, há mais de um século. Se não observarmos estas leis da fisica poderemos sucumbir soterrados no meio do Lixo que estamos gerando. Um diamante de forma cúbica de um cm3 exposto na natureza dura muito mais do que um cm3 de grafite, embora ambos sejam feito de Carbono puro, o Diamante tem ligações entre seus átomos fortíssima, covalentes chamadas do tipo hibridação Sigma sp3. Este diamante teve na sua orogenese dentro dos vulcões, a formação da rocha ígnea, o Kimberlito, demandou muita energia, porém, o carbono na sua forma alotrópica de grafite, as forças de Van der Walls são muito fracas, teve a sua gênesis nas rochas metamórfica e sedimentares logo é provável que um cubo de grafite de um cm3 desapareça no meio ambiente muito mais rápido do que o de diamante. No balanço das energias a estabilização é obtida quando se atinge a forma Entrópica mais baixa, sempre, por isto o Carbono que está nas nossas células está numa forma Entrópica mais alta que num carvão ou nos nossos sais residuais. Está escrito nas sagradas escrituras, tu és pó e ao pó retornarás e é uma verdade incontestável. Todas estas considerações podem ser demonstradas com equações, para quem desejar, embora envolva algumas complexidade algébricas, funções de estado da físico-química, funções de variáveis complexas, correlações de funções, derivadas e integrais. Mas, para quem não aprecia este tipo de acepipe, pode parar por aqui mesmo. Quanto ao Super Homem, e sua placa desbotada em Metropolis, devido ao intemperismo, mesmo que ele fosse de aço, como o D8H, também estaria enferrujando. Mas , mutatis mutandis, o aço obtido de extração secundária sempre deverá ser mais barato do que o aço oriundo do estado mineral, para forçar a reciclagem promover uma ação real de melhoria ambiental de forma efetiva e gradual. As açiarias que fundem sucatas, deveriam ser vistas como empresas que colaboram com a qualidade ambiental, por incrível que isto pareça. São empresas ecológicamente corretas na sua industrialização.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

A economia gerada nas embalagens desperdiçadas


As peças do Meccano Erector de aço obtido de extração secundária, de sucatas, poderão render dinheiro, se revestidas com folhas de embalagens Tetra-Pak recicladas, criando um novo segmento na economia cíclica.
Já dizia o Antoine Laurent Lavoisier (1734-1794), "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma ". Um dos maiores erros da revolução francesa foi colocar seu pescoço na guilhotina, era um químico brilhante, sensíveis às causas sociais, tinha compaixão pelos campesinos, se meteu em complexas questões tributárias, fundiárias, contra as politicas agrárias dos senhores feudais, só podia dar no que deu, uma pena. Mas, vamos pular este capítulo, e falar sobre as embalagens poluidoras. As embalagens são uma das mais importantes fontes de poluição, desde um inocente saquinho plástico dos Supermercados até o invólucro de madeira e isopor que embala uma Geladeira King-Size. Muitas delas são completamente desnecessárias, tais como as dos creme dentais, o tubo plástico, já é uma embalagem necessária e suficiente, a caixinha de papelão que o acompanha é completamente desnecessária, tem fins puramente decorativo e promocional, um pequeno container nas gôndolas dos supermercados poderia suportar os tubos de pasta dental. Porque, quando vai se utilizar uma pasta : O que se faz ? Imediatamente joga-se a caixinha no Lixo, ora, o leitor poderia dizer que isto são problemas alhures, apenas detalhes tão pequenos, mas não são, quando visto em escala de uma metrópole. E este é apenas um exemplo, existem milhares de desperdícios que a gradual implantação de uma Economia Cíclica, através dos seus 4 R's poderiam diminuir a questão do impacto ambiental. É importante salientar o trabalho de pesquisa realizado pela empresa de embalagen Longa Vida, a Tetra-Pak, buscando soluções para a reciclagem de suas embalagens, que tem uma durabilidade extremamente longa no meio ambiente, causando um enorme impacto ambiental, porém são ações mínimas que precisarão ser maximizadas e seguidas por outras empresas de embalagens. A embalagem Tetra-Pak é feita de quatro camadas de papelão, finas lâminas de alumínio e polietileno, são praticamente indestrutíveis no Meio Ambiente. Quando são recicladas, é possível fazer vários produtos, desde coberturas de casas, placas auto sustentantes, réguas e pequenos objetos de alta resistência mecânica. Sua queima em ambiente aberto libera gases de alta toxidade, como as Dioxinas e os Furanos. Caso não forem Recicladas, estas embalagens Tetra-Pak acabarão sendo incineradas nos lixões, causando odores tóxicos, doenças respiratórias, principalmente nas pessoas que sobrevivem de vasculhar os lixões ou moram próximos a eles. Um problema social muito sério que já rendeu danosas conseqüencias. E, em todo o país, estima-se que sejam reciclados apenas 15% desse tipo de embalagem. Mas, o que significa uma Economia Cíclica, neste estudo de caso afinal de contas ? A empresa Tetra-Pak precisa entrar no ramo de negócio de placas texturizadas, telhas, caixas d' água, entre muitos outros, para que o seu sub-produto vire matéria prima de outra empresa. O governo precisa regulamentar estes negócios com impostos únicos e decrescentes a medida em que os objetivos ambientais vão sendo atingidos. Não gostaria de entrar em questões de Entropia, Exergia, Mudanças Climáticas Globais para não tornar este texto indigesto em demasia. Mas, observe na matéria abaixo, "Prédios de brinquedo de 20 andares é erguido em NY". as estruturas em aço obtido de sucatas do edifício de brinquedo, projeto de Chris Burdem podem ser revestidas com placas obtidas da reciclagem das embalagens Tetra-Pak e se transformarem num edifício real; não mais de brinquedo, mas possível de ser habitado, inclusive com uma flexibilidade admissível nas conecções de aço do Meccano Erector que permitiriam suportar os freqüentes abalos sísmicos e os vários terremotos que ultimamente estamos enfrentando em todo o mundo. Inclusive hoje, nesta sexta-feira 13 de Junho, um tremor de 7 graus na escala Richter atingiu a ilha de Honshu, ao norte do Japão. É preciso encontrar sucedâneos ao cimento para diminuir as emanações de CO2 dos prédios que são de 70%, contabilizando a descarbonatação da farinha e do coque (Raw Mix and coke) liberados na produção do Cimento. Finalmente, suponho que, após algum anos de experiência, os químicos deveriam parar de fazer análises e começar a se dedicar às sínteses. As sínteses são muito mais interessantes, todavia, temos que dar continuidade nos trabalhos incompletos de Lavoisier, afinal a Revolução Francesa serviu para atrasar os trabalhos de sustentabilidade ambiental do planeta em pelo menos, uns duzentos anos.

Prédio de brinquedo de 20 metros é erguido em NY


Prédio de sete toneladas tem o tamanho de um edifício de verdade. Um prédio de brinquedo de 20 metros de altura foi erguido em Manhattan, nos Estados Unidos, no páteo do Rockefeller Centre. A estrutura, que pesa sete toneladas, é formada por cerca de 1 milhão de réplicas de aço inoxidável das peças do brinquedo para montar Meccano Erector. "A obra de arte é uma homenagem a todos os prédios de Nova York e tem um tamanho interessante, já que é um modelo de arranha-céu feito de peças de brinquedo, mas é tão alto quanto um prédio de verdade", afirma o criador da obra, Chris Burden, Burden ganhou notoriedade em 1971, quando era um artista performático e pediu para um amigo atirar no braço dele com um rifle. Na última década, os trabalhos dele têm sido baseados em réplicas de peças do Erector.
Matéria publicada pela BBC em 11 de Junho de 2008.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Clinton lança plano para tornar prédios mais 'verdes'


Em grandes metrópolis prédios produzem 70% das emissões de CO2. São Paulo é uma entre 15 cidades do mundo participando de um projeto para tornar prédios mais eficientes no uso de energia e combater o aquecimento global. A iniciativa é liderada pela fundação do ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, e conta com a participação de cinco bancos globais e quatro corporações multinacionais, além de uma equipe de especialistas em reformar prédios para torná-los mais "verdes". Na maioria das cidades, prédios são responsáveis por mais de 50% das emissões de carbono. No caso de grandes metrópolis como São Paulo e Nova York, esse índice sobe para 70%. De acordo com o plano, cada banco participante vai emprestar US$ 1 bilhão para cidades e donos de construções. O dinheiro será usado para melhorar sistemas de aquecimento, resfriamento e iluminação em prédios antigos. Segundo os criadores do programa, a idéia é que os empréstimos sejam pagos com o dinheiro resultante da economia no uso de energia. As estimativas são de que as melhorias trarão reduções entre 20 e 50% nos gastos. "As mudanças climáticas são um problema global que requer soluções locais", disse Clinton. "As empresas, bancos e cidades em parceria com a minha fundação (...) vão economizar dinheiro, fazer dinheiro, criar empregos e produzir um impacto coletivo sobre as mudanças climáticas." Além de São Paulo, participam do programa Bangcoc, Berlim, Chicago, Houston, Johannesburgo, Karachi, Londres, Melbourne, Cidade do México, Nova York, Roma, Seoul, Tóquio e Toronto. Os bancos participantes são ABN AMRO, Citi, Deutsche Bank, JPMorgan Chase e UBS.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Martinho da Vila - Devagar, Devagarinho

USUÁRIOS DO "SUS" PRESTAM HOMENAGEM AO MARTINHO DA VILA
(Que já foi até Químico Industrial)


Martinho da Vila - Devagar, Devagarinho C#É devagar, é devagar, é devagar, é devagar
Bem Devagarinho A... É devagar, é devagar, é devagar, é devagar Devagarinho

C#Devagarinho É que a gente chega lá Se você não acredita
# EmVocê pode tropeçar E tropeçando
O seu dedo se arrebenta ACom certeza não se agüenta
C7 C# E vai me xingar C#É devagar, é devagar, é devagar, é devagar
#EmDevagarinho AÉ devagar, é devagar, é devagar, é devagar
Devagarinho C#Eu conheci um cara #Em Que queria o mundo abarcar
Mas de repente Deu com a cara no asfalto C#Se virou, olhou pro alto C7 C#Com vontade de chorar C#É devagar, é devagar, é devagar, é devagar EmDevagarinho AÉ devagar, é devagar, é devagar, é devagar DevagarinhoC#Sempre me deram a fama EmDe ser muito devagar
E desse jeito Vou driblando os espinhos C#Vou seguindo o meu caminho C7 C# Sei aonde vou chegar C#É devagar, é devagar, é devagar, é devagar EmDevagarinho AÉ devagar, é devagar, é devagar, é devagar Devagarinho

sábado, 7 de junho de 2008

* Москва 1000 годы хорошего общественного транспорта




Prezado Leitor, não se espante com o alfabeto cirílico, é o seguinte : Moscou 1000 anos de bons transportes coletivos. Recentemente houve comemorações sobre o 1000 ano da fundação oficial da cidade de Moscou.

Um dos legados positivos da finda era da URSS (CCCP) é um excelente gerenciamento dos transportes coletivos e de energias (feitos pela poderosa Gazpron). Todos os capitalistas adoram criticar o que deu errado nas Repúblicas Soviéticas, mas poucos admitem seus êxitos. Um poema...


Midnight in Moscow


Stillness in the grove, not a rustling sound
Softly shines the moon, clear and bright
Dear, if you could know
How I treasure so ...
This most beautiful Moscow night.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Água clorada aumenta risco de defeitos de nascimento, diz estudo


Estudo diz que a exposição ao Cloro causa problemas específicos e comuns. Gestantes que consomem água clorada têm um risco maior de dar à luz bebês com problemas no coração, lábio leporino e defeitos no cérebro, sugere um estudo realizado com crianças em Taiwan. De acordo com os pesquisadores da Universidade de Birmingham, na Grã-Bretanha, a exposição pré-natal aos derivados do cloro, conhecidos como trihalometanos e que se formam no contato com a água, pode dobrar as chances de crianças terem defeitos de nascimento. Para chegar aos resultados, os cientistas analisaram 400 mil crianças chinesas e compararam o nível de exposição aos derivados do cloro com a presença de 11 dos defeitos de nascimento mais comuns. Segundo o estudo, a exposição a 20 microgramas de trihalometano por litro de água provocou um aumento de 50% a 100% nas chances de as crianças nascerem com três defeitos considerados comuns: lábios leporinos, anencefalia (cérebro nasce sem o encéfalo) e septo ventricular (furos no coração).

Mecanismos
Apesar de terem analisado água clorada com diferentes concentrações de cloro (alta, média e baixa), os cientistas não encontraram nenhuma relação entre o nível de exposição e a prevalência de um defeito específico. Entretanto, os pesquisadores afirmam que a exposição maior do que 5ug/L aumenta de maneira significativa os defeitos mencionados no estudo. "Os mecanismos biológicos que fazem os derivados do cloro causarem defeitos nos bebês ainda são desconhecidos", explica Jouni Jaakkola, principal autor do estudo.
"No entanto, nossas descobertas não apenas reforçam a teoria de que a água clorada pode causar defeitos de nascimento, mas sugere que a exposição aos derivados do cloro pode ser responsável por defeitos comuns e específicos", afirmou. De acordo com Jaakkola, apesar dos benefícios da clorificação da água, é necessário que mais pesquisas sejam desenvolvidas para avaliar os efeitos colaterais desse processo. A pesquisa sobre o impacto da exposição ao cloro na gravidez está publicada na edição de junho da revista científica Journal of Environmental Health.

Comentários sobre a matéria :

A medida que aumenta a matéria orgânica e a quantidade de agentes patogênicos na Água Bruta, ou seja, a água que alimenta a Estação de Tratamento de Água, as ETA's, maior é a quantidade de reagentes químicos que são adicionados no processo, isto é : mais Cal Hidratada e e Sulfato de Alumínio para corrigir o pH e como agente Floculantes, maior manutenção nos Filtros de Carvão Antracito (manutenção mais frequentes) , e principalmente maior adição do Cloro na forma de Hipoclorito de Sódio ou gás Cloro, porém comprovadamente, este Cloro reage com a Matéria Orgânica residual e forma os Trihalometanos, substâncias da Química Orgânica que são carcinogênicas, a partir de certos limites. Também a adição do Flúor, como agente para evitar cáries, deverá ser cuidadosamente controlado para evitar sua fixação nos ossos. Casos comprovados já foram estudados de Fluorose em regiões onde há ocorrência da Fluorita, o Fluoreto de Cálcio, que libera o Flúor na forma iônica nas águas subterrâneas. Como alternativa da utilização do Cloro, como agente bactericida temos o Ozônio, que possui uma enérgica ação Oxidante sobre os Microorganismos Patogênicos, eliminando-os de forma muito eficiente, que após algum tempo de sua ação, não deixa gosto nem odor. O estudo acima, realizado na Universidade de Birmingham, na Grã-Bretanha, é muito importante, e demonstra claramente que, a medida que o nível de poluição nas águas aumentam, mais aperfeiçoado deverá ser o processo operacional das ETA's, caso contrário estaremos operando as ETA's de forma muito semelhante ao processo químico das ETE's, as Estações de Tratamento de Esgotos, tamanha quantidade de impurezas, junto com Coliformes Fecais, que aportam na ETA e deverão ser abatidos pelo processo convencional. É necessário enfatizar que o Ozônio possui uma ação muito mais eficiente do que o Cloro, oriundo do gás Cloro e do Hipoclorito de Sódio, sem os seus inconvenientes. O Ozônio já está sendo utilizado no tratamento das águas de Londres , Paris e Amsterdan, além de muitas outras cidades. Todas estas cidades possuem um excelente índice de potabilidade de suas águas tratadas, que são totalmente recuperadas dos esgotos, e recicladas de forma adequada, utilizando modernos processos de Engenharia Química.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Ecologia Francesa

Un homme dit:" Parle-nous de la Connaissance de soi" Il répondit:
" Vos coeurs connaissent en silence les secrets des jours et des nuits.
Mais vos oreilles se languissent d'entendre la voix de la connaissance en vos coeurs.
Vous voudriez savoir avec des mots ce que vous avez toujours su en pensée.
Vous voudriez toucher du doigt le corps nu de vos rêves.

Et il est bon qu'il en soit ainsi.
La source secrète de votre âme doit jaillir et couler en chuchotant vers la mer,
Et le trésor de vos abysses infinis se révéler à vos yeux.
Mais qu'il n'y ait point de balance pour peser votre trésor inconnu,
Et ne sondez pas les profondeurs de votre connaissance avec tige ou jauge,
Car le soi est une mer sans limites ni mesures.

Ne dites pas: "J'ai trouvé la vérité", mais plutôt: "J'ai trouvé une vérité".
Ne dites pas: "J'ai trouvé le chemin de l'âme". Dites plutôt: "J'ai rencontre l'âme marchant sur mon chemin".
Car l'âme marche sur tous les chemins.
L'âme ne marche pas sur une ligne de crête, pas plus qu'elle ne croît tel un roseau.
L'âme se déploie, comme un lotus aux pétales innombrables. "

Um homem disse: "Fale-nos sobre o auto-conhecimento" Ele respondeu :
"Seus corações conhecem os segredos em silêncio durante dias e noites.
Mas são lânguidos seus ouvidos para ouvir a voz do conhecimento em seus corações.
Você quer saber em palavras aquilo que você sempre conheceu no pensamento.
Você quer tocar o corpo nu de seus sonhos.

E é bom que em sonho seja assim.
O segredo da fonte da sua alma deve subir a pia e sussurrar para o mar,
E, o tesouro de sua infinita profundidade provar a seus olhos.
Mas há um ponto na escala da balança a ponderar o seu tesouro desconhecido,
E não sonda as profundezas do seu conhecimento com haste ou com uma bitola,
Devido ao fato da casa ser um mar sem limites ou medidas.

Depois não diga: "Eu achei a verdade", mas sim: "Eu encontrei uma verdade."
Depois não diga: "Eu encontrei o caminho da alma". Digas desta vez:

"Encontrei-me a alma andando em meu caminho."
Porque a alma trabalha em todas as estradas.
A alma não funciona em uma linha do cume, nem que cresce como uma palheta.
A alma desabrocha, como um flôr de lótus em inúmeras pétalas. "