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sábado, 5 de junho de 2010

Mictório Portátil para a Copa 2014


Precisamos encontrar soluções para os turistas fazerem suas necessidades fisiológicas básicas no grande evento que se aproxima perigosamente da Copa do Mundo de 2014. Hoje em dia, cada país busca a sua forma de resolver o assunto mas, seguramente estamos engatinhando na matéria, como o garoto aí da foto a ler jornal enquanto no WC, um luxo que será reservado para poucos. Não acho a idéia de mandar os turistas resolverem o assunto no mar, como os primeiros habitantes da Terra Brasilis, é uma idéia bem naturalista, mas acredito que as senhoras e senhoritas não se sentirão à vontade com a possibilidade de uma beliscada de um siri lá em The Netherlands.

Lembrando o último carnaval do Rio, onde vários turistas e mesmo cariocas nativos, foram detidos e levados à delegacia mais próxima, devido serem flagrados urinando na rua, em cantos escuros e obscuros ou regando folhagens. Bem sei que é “perfeitamente compreensível”, embora deplorável o ato de urinar em público, em situações muitas vezes inevitáveis. Urinar nos jardins, pode ser vexatório se for flagrado no meio do xixi, além de ser um ato antiecológico. Algumas plantas podem morrer, devido a enxurradas da solução de ácido úrico, com teores de nitritos e nitratos e baixo pH. No dia seguinte é aquela lavação com carros pipas espargindo água com essências aromáticas de lavanda, jasmim, eucaliptos ou citriodora em concentração proporcional ao fedor de zoológico...

Um Mictório Portátil, não se trata de mais uma das invenções, é uma realidade. Quem não precisou urgentemente de um banheiro embutido num canto para uma emergência noturna? Atire a primeira pedra (no muro, é claro) quem já não procurou algum, ou muitas vezes, durante a sua vida urbana ?

Se um policial for tentado argumentar com um homem embriagado, ou mesmo um joven que está a aliviar-se pelos cantos das lojas, ou ao lado da rua, tarde da noite, será então avisado. “Ele apenas esta fazendo sua parte para preservar o nosso meio ambiente”. Os visitantes da Copa pagarão um preço pelos tickets de entrada nos jogos e tem o direito de pelo menos um banheiro portátil em locais mais procurados, onde não há banheiros convencionais ou químicos, evitando assim, os moradores daqueles locais, o cheiro de zoológico, "ad hoq a jaula do leão", nada agradável, no 'day after’ dos jogos...

Na Inglaterra Mictórios “Wheelie new 'bin'” estão a ser colocados ao redor das cidade que tem sido inundados por bebedores dos pub que se aliviam nas ruas. A nova geração de banheiros públicos permitirá aos homens urinar em um funil que transfere o líquido em um compartimento na base onde é convertido em bio-fertilizante, reciclando assim a urina, rica em Nitrogênio. Os chefes do Conselho em Eastleigh, Hants, dizem que a cidade foi muito marcada por pessoas urinando em suas ruas, vielas e portas da loja. Os containers do ‘Wheelie’ são modificados e têm uma seção separada, que funciona como um mictório. Os números da delegacia mostram que em apenas 12 meses, 42 pessoas foram processadas com sucesso por urinarem nas ruas de Eastleigh e sujeitas a pagar £8.201 em despesas e multas com a polícia.

Em Hampshire, a inspetora chefe da Polícia Diana Boyles disse: "Urinar na rua é considerado um problema e tanto. A Câmara Municipal da Eastleigh e os policiais estão olhando para este assunto em busca de soluções." Tem uma área separada para assuntos deste lixo, e os Chefes de Serviços Ambientais têm sido encarregados de investigar o custo desta solução, meio bizarra, para a cidade, onde nenhum serviço público está aberto até tarde da noite.

O Vereador Dee Buffone, em parceria com a administração do centro da cidade, disse: 'É uma idéia excelente e eu espero que seja trazido em breve para dentro desta cidade. Eu só espero que as pessoas passem a usá-los. Difícil de acreditar que as pessoas estão saindo dos bares sem usar o banheiro e depois vão urinar nas ruas. Os corredores das ruelas e cantos têm muitas vezes um forte mau cheiro, às segundas-feiras. Estamos trabalhando com os proprietários para se certificar de que seus clientes de bebidas nos pubs, fazerem seu xixi no pub. Nós podemos até determinar a colocação de cartazes para lembrar as pessoas para usar o banheiro, antes de sair, embora tão idiota isso possa soar.

As novas unidades mictóricas são do mesmo tamanho que um container padrão dos lixeiros. O Designer Stephan Bischof, diz que o equipamento urbano vai custar cerca de £80 Libras. Ele chegou a sugerir que sejam colocados em áreas problemáticas, e esvaziado em um jardim ou parque a cada duas semanas para servir como adubo orgânico. Os pequenos conteiners somente serão de utilidade aos bebedores do sexo masculino, e deveria haver planos para criar uma versão feminina do mictório portátil, ou a adaptação de algum acessório sui generis.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Jingles

Acompanho a história do futebol desde o primeiro campeonato de 1958, tenho uma fotografia com uma camisetinha da seleção, é bem verdade que ainda usava fraldas, então. Em 1962 tínhamos uma TV preta e branca, porém a quantidade de chuvisco impedia acompanhar a trajetória da bola e restou uma vaga lembrança e nada mais. Em 1970 lembro muito bem do jingle, eram 90 milhões em ação, prá frente Brasil, salve a Seleção... Muito legal mesmo, o Pelé foi genial, sem dúvidas foi a melhor seleção de todos os tempos, inesquecível o Jingle do México “Echole Jalisco, Guadalajara, Guadalajara!” Nunca me esquecerei o Jingle do querido México.

Também nunca entendi direito como é o processo de escolha da seleção, vão buscar jogadores brasileiros que estão a jogar em times de Burkina Faso, em Trinidad e Tobago, no Quênia e em Gana, é claro, além do tradicional Milan e no Chelsea. Para mim, que pouco ou quase nada entendo de futebol, a seleção deveria ser o time Vencedor do Campeonato Brasileiro da Série “A”, o Brasileirão. Por exemplo, se a escalação fosse hoje o time do Ceará seria a seleção, na sua integralidade, todinha, com o técnico, massagistas e assistentes e mascotes e tudo mais. Com o direito de buscar, no time que se classificou em segundo lugar um reforço estratégico, se preciso for, no caso o Corinthians e aí estaria formada uma seleção que realmente “fez por merecer” o nome de “Seleção”. Este grupo de jogadores do Ceará está jogando conjuntamente desde o início do campeonato e melhor se apresentou no certame. Tudo prata da casa, nada de gente que está fora do Brasil há anos, já tem filhos e cidadania no exterior. Evitaria problemas de dispensa, fusos horários, mulheres e filhos saudosos, talvez até ficasse mais em conta, economizando um bom dinheiro para a CBF.
Está faltando um bom jingle para esta nossa Seleção do Dunga, que também é muito boa, a qual desejo a todos sorte, sucesso, saúde e glórias. Mas onde está o Jingle? Pergunto aos meus botões. Naquela época em 1970, éramos 90 milhões em ação, agora somos uns 193, 732 milhões, sem contar os que nasceram nesta madrugada. Somamos mais de 100 milhões, quarenta anos após o sucesso de 1970, mostrando que somos bons em futebol, com o pentacampeonato, na geração de Kilowatts e na geração de lindos pimpolhos, brasileirinhos e brasileirinhas também. São mais de 2,5 milhões de brasileiros ao ano, logo a cada quatro anos, gera-se dentro das Terras Brasilis uma população de Portugal, frutos desta disposição, o Brasil passou a ser um grande exportador de brasileiros também. Somente em Terras Lusas, temos 550 mil de brasileiros a mourejar.
Mas voltemos ao assunto que intitula esta modesta crônica, “Jingles”, passou a ser um problema para as seleções, na África do Sul. País de grandes guerreiros, de Mandela, vitorioso nas lutas contra o Apartheid, estão a implicar com a música Waka Waka cantado pela bela, formosa e dadivosa cantora colombiana a Shakira... Ora pois, para melhor abrilhantar a seleção, o nativo sul africano acha que a música da seleção deveria ser cantada por um cantor nacional. Informo que aqui no Brasil temos bons músicos e gente capacitada para a produção de Jingles de todos os tipos para todos os eventos. Afinal de contas, somos um país exportador de gentes que produzem Jingles também.

Atualmente estamos vivendo a era do Marketing Incisivo, do tipo assim: “Pamonha, Pamonha, Pamonha, se você não assinar esta TV digital, neste plano tal, você é um Pamonha, Pamonha, Pamonha”... Muito sutil este Jingle.

Também tem o “Carro dos Sonhos”, sempre a passar durante a semana e eu a assistir da janela, como um personagem de Fernando Pessoa, sem metafísica nenhuma. “Olha o sonho bem fresquinho freguesia, é o sonho de nata, chocolate, ao creme e de goiabada... é o sonho freguesia”. Olha aqui, é um sonho por R$0,75 são seis sonhos por apenas R$4,00... E eu fico aqui, a pensar, porque meus sonhos são tão caros, se ali na esquina estão disponíveis a preço tão acessíveis, logo ali em que a vida é bela e o amor sorri?

terça-feira, 1 de junho de 2010

De Profundis...

O Grande Chimborazo
Finalmente, o mês de maio acabou com alguns abalos sísmicos, de menor monta pelo interior da Bahia, troca de escaramuças com navios afundados entre as Coréias e na Faixa de Gaza. Fatos que não chegam a uma centena de mortos, coisa normal no belicoso século 21, iniciado com o atentado nas Torres gêmeas do WTC em NY, em 11/09/01.
O Vulcão Islandês, de nome impronunciável, cessou suas flatulentas atividades vulcânicas, aparentemente devolvendo paz e tranqüilidade nos aeroportos europeus. Por outro lado na Guatemala, país que possui 288 vulcões, sendo 8 deles ativos. O Vulcão Pacaya do Sul entrou em forte atividade, matou um repórter fotográfico, uma golfada de lava incandescente o fulminou, aproximou-se em demasia da cratera. Nestas reportagens, certa distância e uma boa teleobjetiva têm o seu valor.
No Equador, terra de muitos vulcões, o Mama Tangurahua entrou em repentina atividade vulcânica expelindo toneladas de pó piroclástico e lavas muito quentes das profundezas. Enquanto que o Papa, ou Taita Chimborazo, continua lá calado, há mais de 10.000 anos, ainda bem. Vulcão muito bonito que já inspirou um poema de Simão Bolívar em 1823, O Delírio do Chimborazo. Muitas cinzas pretas pelo chão, estudantes sem aulas e um forte odor de enxofre nas cercanias. A vantagem desta mudança de latitude, é que os nomes destes vulcões são pronunciáveis tais quais se escrevem, e costumam fertilizar o solo das cercanias após suas emanações.
No mar, o órgão BEA da França continua suas buscas nas profundezas abissais das caixas pretas, (que na realidade são laranjas) do voo da Air France AF447, onde 228 passageiros, pilotos e tripulantes sumiram. Os passageiros morreram há um ano e nada de neres de indenizações, nem informações precisas sobre o fatídico vôo. Uma empresa que está deixando a desejar em seus serviços, um fiasco. É de fundamental importância para a Tecnologia Aeroespacial, especialmente para a aviônica, saber exatamente quais foram as causas da queda do Airbus A330-20.
A Air France, uma empresa que já teve até Concord voando acima da barreira do som... Pois é, sequer apresenta um relatório conclusivo das causas do acidente. Uns culpam a sonda Pitot que falhou, outros afirmam que as mudanças climáticas. A feroz turbulência está abatendo aviões entre a Costa Brasileira e Dacar na Costa da África, e naquelas circunstâncias foram fatais. Fato muito estranho, a França detém tecnologias bastante avançadas em submarinos e na aviação, capaz de perscrutar o assoalho dos oceanos, até achar uma aliança de algum passageiro se preciso for, segundo seus vendedores de tecnologias avançadas.
Um caso sem solução à vista e as indenizações dos parentes das vítimas estão sendo tratadas com morosidade, haja vista que as coisas estão andando a passo de cágado. É muita falta de consideração com os familiares dos passageiros e com seus atuais passageiros.
Por outro lado, a British Petroleum continua procurando uma rolha suficientemente grossa e reforçada para tamponar o poço que continua lançando petróleo de forma incessante e intensa nas profundezas da costa da Louisiana e Flórida. Grave problema ambiental, sem solução à vista, tamanha pressão e quantidade de petróleo que está poluindo o meio ambiente da América. Este caso chega ser aflitivo devido à falta de empenho e ação do EPA e outras empresas para ajudarem achar uma solução, visando estancar o poço problemático da BP. A Petrobrás a Pemex, e Exxon, são empresas detentoras de alta tecnologia de perfuração em águas profundas, logo deveriam somar esforços e não ficarem assistindo a crise de longe, com ouvidos moucos.
A Petrobrás já teve problemas com a plataforma P32, que afundou em 2002, poderia dar uma opinião neste assunto, ou ao menos fazer uma reunião de CIPA em conjunto com o pessoal da BP, mas nada a declarar. Falta de atitude, uma vez que as atividades do Pré Sal está na berlinda e no mesmo nível de riscos de possíveis acidentes desta monta e de igual profundidade.
Como vimos, acidentes oriundos das profundezas terrestres têm sido bastante intensos. Vale a pena ver de novo “Viagem ao Centro da Terra”, de Júlio Verne para decifrar alguma nova solução nesta problemática relação do homem, ansioso por mais progresso e o meio ambiente, já bastante agredido.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

MECÂNICA QUÂNTICA

Não, definitivamente não se trata daquela oficina mecânica que conserta o seu velho Santana Quantum, que já deveria ter ido para a sucata, onde aquele ladino mecânico lhe apresenta orçamentos astronômicos, para retirar aquele barulho irritante, ‘cri-cri-cri’, na caixa de câmbio, que rosna, após engatar a quinta marcha. Também você lê jornais, e já não encontra graça no ‘cri-cri-cri’ do jornal, somente crimes, crises, criadas malcriadas e crianças mal tratadas idem, mais crimes, mais crises, mais pedofilias, mais desvios de conduta, ibidem, é muito difícil encontrar uma notícia realmente “nova” no jornal diário, é coisa muito rara.
É a sociedade de consumo hedonista, tão padronizada, tão pasteurizada, que somente um vulcão islandês, chamá-lo-emos de “E” apenas, para trazer alguma nova emoção nos aeroportos, com passageiros angustiados a gritar pelos seus direitos, tal qual o quadro Edward Munch “O Grito”. Angustias e ansiedades, fazem parte da sociedade capitalista linear. O avião que deveria partir 17h53min’ não partiu por sorte, todavia não se partiu também, isto é uma questão de relatividade, É.
Então, sorrateiramente aparece a questão fundamental da filosofia, o suicídio ou então celebrar a vida? Sartre dizia, com maestria, que a única questão que realmente vale a pena ser pensada em toda a longa história da filosofia, é a questão do suicídio. Um Sujeito Oculto, não sentirá o aniquilamento, se ele encontrar uma maneira, um meio de ser, uma linha de pensamento, que faça sentido e traga Sol nos seus dias, ou por uma estação, ou por algumas outras estações ou nada mais. Mas espera aí, mudaremos de assunto, isto não é uma boa literatura, nem um tratado de filosofia, ora, pois, desculpe-me as digressões...
Para mim, o Triatlo é muito mais difícil do que a Mecânica Quântica, e, uma vez que não levava jeito, nem traquejo para ser surfista, e tinha medo de dentada de tubarão, a alternativa foi ser analista, surfar nas ondas de raio-x e isso me levou a estudar muitas matemáticas, funções multi-variáveis, funções de variáveis complexas, funções lineares com múltiplas interferências.
Falaremos de “Triatlo”, prova duríssima que justifica as aspas. Aquela prova que o sujeito corre, nada, e anda voando baixo de bicicleta, somando mais de trocentos kilómetros. Caso o Tri-atleta(!) não morra no percurso, sem infartos do miocárdio nem desmaios, deshidratação, ou aneurismas cerebrais, então será a glória maior. Ganhará uma medalhinha de latão dourada, prateada, ou cobreada, conforme a situação ou um Diploma ‘com louvor’ mais ou menos assim : Fulano De Tal (sic) chegou ao término da prova “Carcarás de Ouro”, com data, e assinaturas incógnitas.
As incógnitas, quanto trabalhos deram estas para serem decifradas. O segredo das grandes vontades, como dos grandes talentos não é outro senão a intuição da incógnita. Quando o espírito tem consciência de sua ignorância, ele sente a necessidade de debelá-la, este jamais poderá se fechar novamente à casca de noz moscada que habitava, isto é, a função é que dá a forma.
Assim caminha a humanidade, em busca de algo que acabe com o tédio, e aquelas prova de surf, skate ou moto-trail, então? Na pista hiperbólica, mais do que radical, o céu é o limite, anda-se até no corrimão das escadas, em busca de uma longa fisioterapia ocupacional, muita platina nos ossos, que na realidade usam aço inox mesmo, e cobram os serviços médicos a preço de platina pura.

Calma, iremos por partes, como os bons alpinistas, subiremos a montanha por etapas, chegarei ao assunto que titula esta modesta crônica, um exórdio das necessidades, que estranhamente nos faz passar domingos de sol destrinchando complicados operadores Nabla Laplacianos, Newtonianos, Álgebra Linear, Auto Valores , Auto Vetores, Geometria Analítica e Descritiva, misturadas com Cálculo Diferencial e Integral e Cálculo Vetorial entre outras coisas misteriosas, que levaram muitos professores ao alcoolismo e finarem em poucas décadas.
Tudo para desvendar os mistérios da Física, da Química e da Matemática, e quem sabe, a tal da Mecânica Quântica. Eu pratiquei isto, durante muitos anos de minha modesta vida, confesso que vivi, e tenho novidades na minha mala preta, são novas aplicações destas...
O 1º Princípio da Mecânica Quântica, segundo Neils Bohr, diz “Apenas níveis de energia específicos são possíveis para os elétrons nos átomos”. Isso significa que cada elemento químico tem seu comprimento de onda característico quando excitado por uma fonte de alta energia, às vezes nem tão alta, assim. Você aí da poltrona, teria um bico de bunsen em casa, não? Então vai na boca do fogão mesmo. Sódio, sal de cozinha, cloreto de sódio, uma micro pitada na colherinha ao fogo, chama amarela viva, Potássio do remedinho de reposição, chama amarelo-alaranjado, Lítio remedinho de estabilidade, chama vermelho carmesim, e daí? Não há possibilidade de confundir as radiações secundárias elementares, cada elemento está na sua onda. Eu bem que tentei a carreira de surfista nos primeiros anos da juventude, mas na falta de traquejo e de molejo nos joelhos, mais o medo de tubarões, levaram-me aos estudos das ondas quânticas.
O sódio dança twist no espectro visível cor amarela, o potássio dança rock’n’roll no espectro amarelo-alaranjado, o lítio dança jazz no espectro vermelho carmesim, até o Cálcio, a fotometria de chama funciona bem, depois é preciso uma fonte de energia mais enérgica e poderosa, como um acelerador de elétrons, um tubo de raio-x, ou as fortíssimas reações estelares. O que acontece então? Saímos do espectro visível e entramos no espectro invisível, do infravermelho, o ultravioleta, raios-x, os raios gama, entre outros. Muitas coisas que não são vistas, não quer dizer que não existam, podem ser sentidas, como os raios ultra violentos no Sol da praia, é a Uva, Uvb, etc... Cuidado, o invisível poderá ser nocivo, também.
Por exemplo, se você prender uma cobra e um ratinho em uma sala, totalmente escura, a cobra vai acabar matando e comendo o ratinho porque ela enxerga no espectro do infravermelho, a temperatura do ratinho, e no seu caso, acabará pisando na cobra e tomando uma mordida.
Depois do Cálcio, número atômico 20, precisará de uma fonte de raio-x para dar um ‘peteleco quântico’ em cada elétron, provocar uma vacância, e um rearranjo no eletro-esfera e a posterior emissão da radiação secundária. O tubo de raio-x é um diodo, composto de um cátodo, fortemente excitado em corrente contínua com uns, digamos 100kV (kilo-Volts) e uns 40mA (mili-Ampéres), e um ânodo fortemente aterrado. Entonces, pela Lei de Ohm, são 4000Watts, ou 4kW para deixar os elétrons bem excitadinhos, bem espertinhos, fazendo as transições K alpha, K beta, L alpha, L beta, L gama nos orbitais. Então (bizzzt) todas as raias analíticas vão aparecer e você vai qualificar os elementos pelo comprimento de onda, segundo a Equação de Duane-Hunt, usando a Lei de Bragg e quantificará os elementos pela Equação de Max-Planck. Quanto mais curtas as ondas, maior a penetração destas. Quanto mais intensidade, maior quantidade. Mas, aonde pretendo chegar nesta dissertação toda? - Ao esforço de Sífiso, da mitologia grega, uma bela civilização que já teve seus momentos áureos, muito mais que hoje.

O Rei de Corinto, Sísifo, segundo a lenda grega, tendo escapado do proto-inferno, haja vista que ainda Dante Alighieri não havia escrito a Divina Comédia, e como castigo pela fuga, foi condenado a empurrar uma pedra muito pesada até o alto de uma montanha, o Olimpo. Quando terminava o seu trabalho, os Deuses empurravam a pedra, que despencava morro abaixo e Sísifo era obrigado a recomeçar seu duro trabalho tudo de novo. O “castigo de Sísifo”, ou de quem escreve, é estar sempre lendo manuais e livros e revistas em geral, para se atualizar e para se fazer entender por seus leitores. - Entendeu?
Nunca se atualiza completamente e nem sempre se faz entender pelos leitores. Não se fazer entender pelos leitores é o pior castigo que pode acontecer a quem escreve. É o castigo de Sísifo, redobrado, mais subida na serra, mais pedras rolando serra abaixo, talvez donde saiu o nome do conjunto de Rock, the Rolling Stones, que se esforçam para serem compreendidos, há décadas, sem nunca encontrarem a satisfação desejada (I can’t get no, satisfaction). Pobres rapazes...
É claro que não tratarei das equações, neste curto espaço, mas se o leitor acreditar que os assuntos da Mecânica Quântica deram à Einstein, Max Planck, Enrico Fermi, Niels Bohr, Maxwell, e muitos outros, inclusive eu , um sentido maior em suas vidas, nos seus laboratórios, nas suas dissertações, então Sífiso não precisará subir com a grande pedra ao alto da montanha novamente.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Tu és pó e ao pó tornarás ...

Emanações do vulcão Eyjafjallajoekull, lá na Islândia
Vulcão extinto na Barra de São João, no município de Cassimiro de Abreu no Rio

Está lá na Biblia, livro do Gênesis 3:18, e o pó também está nas cinzas do vulcão Eyjafjallajoekull, lá na Islândia. Este vulcão, de nome complicadíssimo, se pronuncia assim:`eiafijälajoucal´. No mes passado, as erupções se intensificaram no vulcão localizado sob a geleira, na Islândia, e os distúrbios causados pela fumaça ao tráfego aéreo em diversos países da Europa, impactando conexões em todo o mundo, e podem durar mais alguns dias, dependendo de como a coluna de cinzas vulcânicas evoluir, ou se estabilizar, informou o Eurocontrol, órgão europeu encarregado da segurança aérea. Atualmente muitos aeroportos da Espanha entre outros da Europa estão fechados devido às cinzas atingirem 9,1 mil metros de altura.
O interessante deste fenômeno das emanações vulcânicas da Islândia, algo bem natural, é o raciocínio de um diretor da IATA, o órgão internacional que controla a aviação civil em todo o mundo, considerou as medidas de segurança em cancelar os vôos como um desastre da aviação civil, tamanho os prejuízos de U$6 bilhões, ora pois... A vida preservada dos passageiros, tripulação e pilotos, por absolutas medidas de segurança, é considerada um ‘prejuízo’ na aviação civil. Para mim, é um estranho raciocínio, muito estranho, uma vez que nenhum avião tenha caido, devido estas cinzas vulcânicas, não há nenhum prejuízo...

Em um dos incidentes mais dramáticos já registrados, em 1982, um Boeing 747 da British Airways com 263 passageiros a bordo ficou com as turbinas travadas durante vários minutos depois de atravessar uma nuvem de cinzas na Indonésia. Ao perder altitude e sair da nuvem, o material derretido se condensou e se soltou, e os motores voltaram a funcionar. Tripulantes e passageiros depois relataram que o avião também ficou cercado de faíscas --por causa do fenômeno conhecido como Fogo de Santelmo--, faíscas de eletricidade estáticas, que as janelas foram atingidas pelo que parecia ser areia e que um forte cheiro de enxofre (!) invadiu a cabine, forçando-os a respirar com máscaras de oxigênio. Com as vidraças quebradas, os pilotos foram obrigados a aterrissar apenas por instrumentos em Jacarta. Em 1989, uma aeronave da KLM sofreu problemas semelhantes ao atravessar uma nuvem de cinzas vulcânicas no Alasca.

Muitas pessoas pensam que aquelas flatulentas emanações do Vulcão ‘E’ são equivalentes a queimadas de palhas secas. Não, aquilo ali é pó de pedra com vidro vulcânico, obsidiana, finamente moído, junto de gases anidridos sulfúricos, entre outros venenos. Aqui no Brasil, temos a sorte de não haver nenhum vulcão em atividade, nossos vulcões estão extintos há milhões de anos, talvez bem antes da grande extinção dos dinossauros, segundo alguns geólogos muito antes dos 65,5 milhões de anos, os nossos vulcões já estavam totalmente apagados, mas podemos observar alguns cones vulcânicos em nosso vasto território, são imagens somente visíveis com o auxílio de satélite, no caso o Landsat.
Os nativos sequer podem perceber que estão nas proximidades de um edifício vulcânico, como mostra a imagem de um vulcão extinto na Barra de São João, no município de Cassimiro de Abreu no Estado do Rio de Janeiro. O Morro de São João é um extinto vulcão, sem nenhuma possibilidade de erupção, e as verdejantes matas, que encobrem este antiqüíssimo cone vulcânico, somente nos garante, uma vez mais, que aqui é a terra onde canta a sabiá.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A Crise Energética e a Informática

Acidente de Chernobyl - 27 de Abril de 1986





Com exceção da Energia Solar, as fontes energéticas do mundo são limitadas, finitas, e oferecem riscos, sempre.
Ninguém saberá quantificar exatamente as reservas energéticas que ainda restam, mas as previsões pessimistas dizem que os jazimentos de carvão são suficientes para mais 450 anos, gás natural para mais 50 anos e a extração de petróleo para mais 30 anos. Obviamente nós precisamos agir rapidamente em diversas frentes de pesquisas, principalmente em O&M.





Os combustíveis fósseis estão sendo exauridos rapidamente e oferecem diversos riscos ao meio ambiente. É altamente trágico que estamos a gastar energias de fontes fósseis para gerar energia elétrica. Os produtos possíveis de serem produzidos com a petroquímica são de uma ampla gama de aplicações, e a queima de forma linear de combustíveis faz a nossa atual civilização ser totalmente escrava do uso de hidrocarbonetos. Se não começarmos agir agora, para mudar este quadro de agressão ao meio ambiente, talvez as ações sejam tardias quando forem idealizadas dentro dos velhos conceitos econômicos. Não há vontade de mudanças.











O colapso da plataforma de petróleo da British Petroleum no Golfo do México é um grave acidente ambiental, que talvez nem tenha preço há ser recompensado. É bom lembrar quantas conseqüências o petroleiro Exxon Valdez causou no Estado do Alaska em 1989, são acidentes incomensuráveis em seus efeitos de longo prazo.










A geração de Energia Nuclear nos traz a lembrança do gravíssimo acidente de Chernobyl na Ucrânia e o de Three Mile Island na Pensilvânia nos EUA. Todavia, acidentes menores, ou quase acidentes são registrados mensalmente em um site do Greenpeace. Houve diversas conseqüências nestes acidentes, mutações genéticas, solos deteriorados, baixa qualidade de vida nas vizinhanças destas cidades, populações assustadas com a operação destas Usinas Nucleares.
A exploração de Carvão em grande escala, como é feita na China, também traz sérios problemas ambientais. Graves acidentes com soterramento de muitos trabalhadores nas minas subterrâneas, muitas vidas são perdidas anualmente nestas atividades minerarias, além de provocar soluções ácidas como subprodutos do carvão com alto teor de Enxofre, e chuvas ácidas após a sua queima.











As tecnologias brandas, como a energia solar, eólica, das marés, das ondas, são muito positivas, mas tem o problema da sua intermitência, a necessidade do seu armazenamento em corrente contínua em baterias enormes e posterior conversão em energia alternada. Ainda são tecnologias que precisam melhorar sua eficiência e o seu potencial. A forma menos nociva ao meio ambiente de geração energética é a gás conjuntamente as usinas hidroelétricas, pois a geração das usinas hidroelétrica exige estabilidade do clima, para que as chuvas nas cabeceiras das nascentes dos rios garantam os volumes nos reservatórios. O ciclo das águas e a estabilidade do clima estão diretamente relacionados com a estabilidade do sistema de geração hidroelétrica, fato que não podemos contar, estabilidade climática é algo cada vez menos estável. O corte contínuo de matas ciliares e florestas altera o ciclo das águas de forma substancial, e a garantia de geração nestes casos, é feita com as termoelétricas à gás.











Por outro lado, a Geração de Eletricidade Geotérmica é uma alternativa muito positiva que não está sendo viabilizada onde esta seria possível. No Hawaii existe a geração de energia elétrica proveniente das águas profundas nas imediações do vulcão Kilauea há quase um século. Assim como na Itália e na Islândia, e na Alemanha, esta tecnologia é muito bem dominada, e os riscos são menores do que outras modalidades de geração energética.






É importante salientar que não existem métodos 100% seguro de geração energética em grandes quantidades. A França possui 59 reatores Nucleares, e até hoje, felizmente, o seu gerenciamento tem sido muito bem feito. A Inglaterra tem 26 reatores nucleares que possivelmente serão desativados para buscar modalidades menos nocivas. É importante enfatizar que não existem máquinas perfeitas, máquinas sempre falham e os riscos são inerentes à estas atividades.










Pesquisas sobre a eliminação do Lixo deverá andar pari passo com a geração de calor para gerar eletricidade através da queima do lixo. A acumulação do Lixo em aterros sanitários vem trazendo complicações para manter a qualidade das águas subterrâneas e não comprometer os lençóis freáticos, além da deterioração dos solos.









No Equador, existem muitos vulcões em atividade que viabilizariam estudos de geração geotérmica, e sair lentamente da escravidão dos hidrocarbonetos. O homem há milhares de anos atrás saiu da era neolítica e passou para a era do bronze, não por falta de pedras, mas pelas qualidades do bronze. Teremos que sair desta rota com um redirecionamento, ao invés da química do carbono, investir na química do silício, germânio, selênio, lítio, etc.















Nos não podemos viver sem eletricidade, seria um retrocesso muito grande, pensar que as tecnologias brandas poderão suprir as necessidades das grandes cidades já existentes. Se não tivermos eletricidade, não haverá iluminação, aquecimento, sem transportes dos trens elétricos, sem rádio, TV, Internet, nossa civilização é totalmente dependente da energia elétrica, mas não necessariamente dos hidrocarbonetos. Vamos imaginar as milhares de aplicação da Energia Elétrica em nosso cotidiano, sem ela, seguramente voltaríamos à idade da pedra.











Vejo com muito bons olhos os carros elétricos, as baterias de Lítio de alta capacidade, onde a tecnologia de fabricação destas, podem ser uma alternativa de produção para países como a Bolívia, Chile, Argentina, que possuem ricos jazimentos deste elemento nos seus salares.
Todavia, é necessário uma sólida geração de energia elétrica para carregar todas estas baterias, matéria sobre o assunto já foi publicada na revista The Economist. Soluções existem, porém não se sai de um modelo secularmente sedimentado e bem dominado para outro em que os riscos imediatos são maiores do que o já conhecido, mas as evidências ambientais estão a mostrar a necessidade de modelos alternativos em que possamos ter uma boa qualidade de vida.











O Kanji, a linguagem de Cathai, a antiga China, o ideograma de ‘Crise’ tem a simbologia invertida de 'oportunidades'. Na filosofia do taoísmo, não há crise sem uma renovação e uma oportunidade de bons negócios. Por exemplo, na década de 80 houve um forte terremoto em Kobe no Japão que devastou importantes segmentos de transportes, como pontes, viadutos, mas a Engenharia Civil, que estava passando por uma dura fase de falta de serviços naquela região, houve uma reativação deste setor da construção civil. O importante é não perder a visão sistêmica de como e os porquês os fenômenos ocorrem. Visões apocalípticas em nada ajudam a ter uma boa visão de sistemas integrados.








Na década de 70 houve um grande avanço da Informática, e posteriormente a grande popularização dos micro-computadores, então os mainframes foram meio que deixado de lado. Hoje os equipamentos são muito melhores, mas as aplicações pioraram. A Internet não está sendo usada para diminuir os processos burocráticos, ou para diminuir a circulação de veículos de forma eficaz. Não consigo imaginar uma pessoa que usa o transporte individual para ir ao trabalho, preencher uma planilha, fazer um relatório, elaborar um processo jurídico, ou milhares de outras atividades que evite a circulação desnecessária de veículos. Ao invés do transporte da matéria, a transferência de dados, através dos elétrons nas fibras óticas, cabos de conexão de Internet de alta velocidade. A IBM, a Microsoft, Intel, AMD, empresas sempre de vanguarda, parece que se acomodaram no campo das idéias novas. Os poderosos mainframes são subutilizados em uma imensidão de serviços públicos, jurídicos, cartoriais, eleitorais, existem milhões de aplicações que poderiam ser desenvolvidas, mas curiosamente a informática trouxe um aumento extraordinário no consumo de papel e de burocracias que poderiam ser desviadas através do uso racional dos computadores. É difícil de acreditar num futuro positivo quando todos os jovens desejam fazer uma faculdade de Direito para prestar concurso público na burocracia Estatal. Poucos, muito poucos querem ser empresários ou se dedicar às ciências exatas e tecnológicas, falta médicos e sobram advogados. Um problema bastante complexo.






Houve algum avanço, sem dúvidas, mas muito lento, o homem ainda está apegado a tirar cópias de tudo, uma coisa insanável. É incrível, mas na área de O&M, os programas dos anos 70 e 80 eram muito melhores do que hoje. Programas enxutos, sem firulas, sem senhas, códigos de segurança totalmente injustificáveis. As máquinas melhoraram muito, mas as aplicações, ainda ficam muitíssimas a desejar. Quem iniciou com os processadores AT80286, AT80386 e usava estes pequenos processadores para desenvolver programas com matrizes inversas, sistemas de equações simultâneas, coisas muito interessantes, redes PERT-COM.







Um dos maiores erros do Congresso Americano, foi deixar a Microsoft sem concorrência, todas as suas concorrentes foram sendo aniquiladas, como a ótima planilha da Lotus 1,2,3, o banco de dados Dbase, o editor Wordstar. O monopólio da Microsoft em sistema operacionais foi um atraso nesta evolução. A Microsoft produz programas cheios de coisas inúteis, sempre demorados downloads de atualização, vírus, anti-virus, vacinas, quarentenas, programas instáveis que sempre travam, (system hang), um absurdo de arquivos de extensão DLL. É inaceitável esta história de Vírus que corrompem o sistema operacional, e o raciocínio final, na aplicação, ficou em segundo plano.







Usar o Windows é algo muito semelhante a um sujeito que te pede carona, mas quer ir dirigindo o seu carro e da sua maneira. Defendo com veemência sistemas abertos, como o Obuntu, do Linux, apesar dos conflitos, o Unix, e o sistema VMS da IBM para serviços corporativos tem o seu valor também. Voltemos à economia de energia, não derivando do assunto inicial, a questão energética poderia ser auxiliada de forma extraordinária com o bom uso dos computadores, bons programas, integração de dados, com conectividades mais fáceis, acabar definitivamente com esta firula de Vírus. Tudo isto parece que está para vir numa próxima geração de uso da Internet em aplicações realmente úteis no cotidiano.



P.S. - Softwares must be `user friendly´, not `user enemy´.

sábado, 1 de maio de 2010

Quem inventou a Bicicleta?

A bicicleta de Leonardo da Vinci

Em 1966, monges italianos, no restauro de manuscritos de Leonardo da Vinci, descobriram também desenhos datados de 1490, em que se podia distinguir uma máquina muito semelhante às modernas bicicletas, dotada inclusivamente de pedais e tração por corrente.
Um hotel na Dinamarca anunciou que passará a oferecer uma refeição grátis a hóspedes que produzirem eletricidade por meio de uma bicicleta ligada a um gerador. O Crowne Plaza de Copenhague está instalando duas destas bicicletas e diz que o objetivo é, ao mesmo tempo em que promove a forma física dos hóspedes, reduzir suas “pegadas de carbono” (quantidade de dióxido de carbono que produzem como resultado direto ou indireto de uma atividade). Hóspedes vão precisar produzir pelo menos 10 watts/hora de eletricidade, o equivalente a 15 minutos de pedalada de uma pessoa medianamente em forma para ter direito à refeição. A administração afirma que isso será o suficiente para acender apenas poucas lâmpadas, mas a ideia principal é incentivar o debate sobre o consumo de energia.O hotel já produz energia renovável com 2500 m² de painéis solares. A Dinamarca possui uma das capitais do mundo mais adaptadas ao ciclismo e investe bastante em energias renováveis, incluindo fazendas eólicas, que geram um quinto da eletricidade que o país consome.
Um cinema na capital da Lituânia, Vilna, está usando bicicletas ergométricas para gerar energia para seu projetor. E quem se dispor a pedalar pode assistir ao filme de graça. Os coordenadores cinema Pasaka, que significa Conto de Fadas, também são fãs de bicicletas, e decidiram unir as duas paixões para promover um estilo de vida mais sustentável.A ideia está fazendo sucesso entre os freqüentadores do cinema. O local, que normalmente exibe filmes de arte, está passando um filme por semana usando as bicicletas desde o começo de abril, e o projeto irá até o dia 6 de maio.O traçado arquitetônico das cidades precisa ser revisado, ser ajustado para receber as ciclovias. Londres é a capital européia que mais disponibilizou muitas milhas, para as ciclovias, embora o seu uso não tenha aumentado, talvez pelo mau tempo. Mas, sem dúvidas o uso das bicicletas é uma alternativa de transporte barato, ecológico e auxilia a saúde física e mental da população, aliviando o stress do trânsito. Quantos kilómetros Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, entre outras capitais brasileiras, aumentaram as suas ciclovias, nos últimos anos ? Pois é ...