Buraco na fuselagem provocou pouso de emergência. A empresa aérea australiana Qantas negou que ferrugem, ou corrosão, tenham causado o buraco na fuselagem que levou ao pouso de emergência do Boeing 747 em Manila, nas Filipinas, na sexta-feira. O presidente da empresa, Geoff Dixon, afirmou a repórteres na Austrália que os exames preliminares indicam que não havia sinais de corrosão perto do buraco, que mede cerca de 2,5 metros por três metros. Ele disse ainda que a Qantas está levando o incidente extremamente a sério e elogiou o modo como os pilotos e comissários de bordo lidaram com a situação. Os passageiros a bordo também elogiaram a atuação dos comissários e pilotos. Havia 360 passageiros a bordo da nave na hora do incidente. Alguns deles disseram ter ouvido um barulho alto durante o vôo, que foi seguido pela descompressão da cabine. A passageira Olívia Lucas disse à BBC que todos “sentiram muito medo por alguns momentos. Depois, todo mundo se focou em colocar as máscaras de oxigênio”. O avião seguia de Hong Kong para Melbourne, mas foi obrigado a pousar em Manila por causa do buraco. Os passageiros, que só se deram conta do risco depois do pouso, foram levados por outra aeronave para Melbourne. A Qantas já enviou uma equipe de investigadores para as Filipinas para inspecionar o avião. A empresa afirma que o avião havia sido inspecionado em 2006 e no início deste ano, e que nada de extraordinário foi detectado nas duas ocasiões.
Especialistas em aviação sugerem que entre as possíveis causas do buraco estariam um impacto externo acidental, ainda no solo, ou o impacto de algo dentro do avião, que não teria sido propriamente preso e teria se chocado contra a fuselagem em algum momento.
Especialistas em aviação sugerem que entre as possíveis causas do buraco estariam um impacto externo acidental, ainda no solo, ou o impacto de algo dentro do avião, que não teria sido propriamente preso e teria se chocado contra a fuselagem em algum momento.
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