Senhoras e Senhores :
Hoje é 25 de Julho de 2008, Lua Minguante, é uma fase Lunar muito adequada para falar de "Reduções".
Continuaremos nossa cruzada em defesa do meio ambiente, hoje trataremos de um assunto prolixo, da poluição eletromagnética causada pelas ondas emitidas e recebidas pelos telefones celulares e os telefones domésticos sem fio, também. Sobre as Radiações Ionizantes contidas no espectro eletromagnético, todas as pessoas que estudaram um pouquinho de Física Quântica sabem que elas são destrutivas para as células vivas. Trabalhei muitos anos com Espectrometria de raio-x, fluorescência e difração de raios-x (XRF e XRD) aplicadas na Geoquímica, que é a minha especialização como engenheiro químico, e sempre os manuais de serviços e de operação continham informações claras, precisas, exatas, sobre os riscos de se tomar uma dose de radiação. É claro que isso depende diretamente da intensidade destas radiações, da frequência, da potência de penetração, da distância do alvo, dos materiais utilizados, entre outros fatores de riscos. Obviamente que não tenho a pretensão de esgotar um assunto deste num Blog sobre Ecologia Urbana, mas a informação da matéria abaixo faz sentido. O telefone celular deveria conter mais informações úteis no seu "Manual de Utilização" sobre os riscos de ser utilizado em demasia, é um aparelho ideal para recados, na forma de torpedos, e deveria ser mantido à uma certa distância do usuário para evitar a incidência da ondas eletromagnéticas que estão numa freqüência bastante alta, todos operam acima dos 900 MHz. Sua utilização com os "torpedos" seria algo bastante salutar. O telefone celular trouxe conforto e facilidades para a vida digamos "moderna" mas deveria ser utilizado com parcimônia. Este assunto faz parte da política ambiental dos 4 R´s no item "Reduzir", para quem precisa de uma revisão da matéria, os quatro R's são: Reduzir, Reciclar, Rejeitar, Reusar. Sim, é preciso reduzir o uso dos celulares, é demais, principalmente por adolescentes que utilizam para resolver conflitos das suas tumultuadas vidas sentimentais, dos amores não correspondidos, infinitos conflitos familiares entre outras mazelas. Neste caso, um torpedo, marca uma reunião para uma conversa amorosa deliciosa, uma conversa fiada, ou mesmo que seja uma conversa à vista, conversa mole ou conversa dura, conversa para boi dormir, conversas sobre o sono do boi, para cair na conversa de fulano, passar uma conversa em ciclano, enfim jogar conversa fora, coisa que custa muito caro na hedonística e consumista sociedade do século 21. Está na hora de reduzir este consumismo muito doido que só alimenta os lucros enormes das companhias operadoras de forma linear, e que não fazem absolutamente nada para defender o nosso meio ambiente, apenas trabalham na insana acumulação capitalista, tão criticada pelo falecido Karl Marx. Mas, voltando às conversas fiadas, devem ser evitadas quando ultrapassam a barreira do bom senso que gira em torno de uns 5 minutos e uma conversa téte-à-téte poderia ser marcada, com som de fundo Olhos nos olhos, composição do Chico Buarque na voz sedutora de Maria Bethânia... Quanto aos amores sem reciprocidade, é um problema antigo e sem solução nos celulares nem pessoalmente, basicamente os homens amam as mulheres que amam as crianças que amam os ramsters, não há reciprocidade, pode aplicar o dinheiro da conta do celular em outras coisas... Então toca aí no MP3 :
Olhos Nos Olhos
Olhos Nos Olhos
de Chico Buarque na voz de Maria Bethânia
Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci
Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais
E que venho até remoçando
Me pego cantando, sem mais, nem por quê
Tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você
Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos
Quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz
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