Estamos mergulhados em símbolos, vivemos entre os símbolos da escrita, do trânsito, da informática, dos signos, do sânscrito, dos kanjis chineses, japoneses e coreanos entre milhares de muitos outros... A 'Semiótica' é uma palavra com raízes gregas, derivada de "Techné", a arte dos sinais. Esta arte é o fundamento de toda a nossa interpretação do mundo cotidiano, é uma simbologia vetorial, isto é: "tem módulo, direção e sentido". Por exemplo, na esquina, se houver um triângulo preto sobrescrito num fundo amarelo, significa "pare" preferencial ! Quando ? Agora ! Veja bem dos dois lados se não vem ninguém. Não ? Então siga em frente, você vai cruzar uma via preferencial. Agora, se o avião em que estás viajando, descer num rio qualquer e a placa "exit" vermelha em fundo branco começar a piscar, "não exite", corra! Entendeu ? Rápido, e leve o seu assento flutuante e o seu lanche.
Há 300 mil anos atrás o homem de Neanderthal colocava as suas mãos na argila e deixava as suas impressões digitais nas paredes das cavernas, deixando alí uma mensagem simbólica ao longo do tempo, são as pinturas rupestres "eu estive aqui". O homo sapiens ainda preserva este peculiar costume. Pode observar em qualquer monumento, placas, grutas, muros, paredes, sempre tem um coração flechado com dois nomes e uma data. As vezes, gotas de sangue dos apaixonados. Todavia, amores efêmeros, de curta duração, deveriam ser grafados no caule das bananeiras, pois como todos sabem, as musáceas só dão frutos uma vez, após a sua florescência em frutos, o caule deverá ser cortado para brotar um novo rizoma, e junto com um novo amor, daí a expressão "este amor já deu cacho", portanto é besteira gravar o nome dela, ou dele, no caule da bananeira. Mas, se for um amor verdadeiro, digamos um amor de primeira, como aqueles que andam raros, muito raros, é de bom costume gravar em madeira de lei como o jacarandá, peróba ou mesmo no Pau Brasil, são madeiras nobres e raras, isso se conseguir achar algum (o amor e a madeira, é claro). O coração flechado também é um simbolo da semiótica.
Quanto ao símbolo augusto da paz, a nossa bandeira nacional, é de uma complicadíssima simbologia. Desenhar esta exige uma caixa completa de lápis de cor, régua, esquadros, compasso, além de apurados conhecimentos de geometria e de astronomia, pois o lábaro estrelado está em posição inversa ao zenite. Nesta bandeira, o círculo interno representa uma esfera celeste inclinada segundo a latitude da cidade do Rio de Janeiro às 08h e 14min (ou 12 horas siderais) do dia 15 de novembro de 1889 – data e local da Proclamação da República.
Cada uma das estrelas com o significado de cada estado da confederação e um mote que inscrito diz o seguinte : "Ordem e Progresso", duas coisas que sempre nos faltaram, mas o resultado final ficou bom, muito bom. Apesar de ser um pouquinho difícil ensinar as crianças tantos elementos geométricos e astronômicos em matiz de côres variadas. Outra bandeira que tem uma agradável e significativa semiótica é a da Coréia do Sul. Aqueles símbolos em coreano, significam uma alquimia muito sui generis da água, do ar, da terra, e do fogo. Os quatro elementos que fundamentavam a Antiga Alquimia e que hoje são um grande desafio da Química Moderna em serem afinados harmoniosamente, as águas dos rios de Seul estão muito bem preservadas, um tratamento de choque de despoluição foi feito para que os rios fossem revitalizados, as terras despoluidas, e o ar se tornasse respirável novamente. A matriz energética da Coréia, representada pelo kanji coreanos do fogo, é composta de diversificados módulos de geração. Sem dúvidas - e seguramente - a Coréia do Sul tem demonstrado um gerenciamento das questões ambientais da sua Ecologia Urbana, que é um exemplo para o mundo. Observe que há, dentro do círculo inscrito e no centro da bandeira sul coreana, em azul e vermelho, representando o dualismo do Yin e do Yang, lá está a "senóide", e não uma "equação da reta", preste atenção neste detalhe, estão na Economia Cíclica.
Quanto aos rios que cruzam Seul, todos estão com as águas claras, límpidas, ensolaradas com peixes nadantes e abundantes, bem ao contrário dos rios Pinheiros e Tietê, nos cinquênta kilómetros que circulam pela capital Paulistana. São águas mortas, imundas e nauseabundas, viscosas, negras como as asas da graúna. A CETESB, SABESP, IPT, USP entre outras entidades e empresas, estão na hora de tomar uma atitude mais enérgica. Quem sabe estudar um catalisador milagroso para transformar aquelas negras águas em petróleo ? Já tem a côr, a viscosidade, o mal cheiro, muitas moléculas com carbono e hidrogênio, só falta um craqueamento especial, uma refinaria lá na estação da CEAGESP, e a geração de muita gasolina e óleo diesel poderá ser obtida. O abastecimento dos Postos de Gasolina, já vai sendo garantido numa operação moto-contínua, com a proteção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
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