Na foto acima, observamos a evolução das garrafas de Coca-Cola de vidro desde 1899 até a garrafa PET em 1994. - E na reciclagem, como ficamos ?
Relembrando o acidente da REPAR Refinaria Petrobrás de Araucária no Paraná em Julho de 2000, quando foram despejadas toneladas de petróleo nos Rios Iguaçú e Bariguí no Paraná. Observou-se que durante a limpeza do vazamento foi notória a quantidade de garrafas PET de dois litros que foram encontradas no lixo ribeirinho dos rios atingidos. Um efeito da nociva Economia Linear. Os refrigerantes vendidos em embalagem PET têm sido causadores de transtornos ambientais formidáveis nas enchentes de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. Acredito que se faz necessário uma ação governamental firme, obrigando as empresas de refrigerantes promover a reciclagem dos mesmos ou buscar aplicações para este vasilhame PET que tem uma durabilidade extraordinária na natureza, até se biodegradarem em formas inócuas.
É importante salientar o trabalho realizado pela empresa de embalagens Longa Vida, da empresa Tetrapak, buscando soluções para a reciclagem de suas embalagens cartonadas, que tem uma durabilidade extremamente longa no meio ambiente, um exemplo que precisa ser maximizado e seguido por outras empresas. A embalagem Tetrapak é feita de papelão e finas lâminas de alumínio, entremeadas de polipropileno em quatro camadas consecutivas; quando reciclada é possível fazer vários produtos, desde coberturas de casas até réguas e pequenos objetos de alta resistência mecânica.
Em todo o país estima-se que sejam reciclados apenas 15% desse tipo de embalagem. As embalagens não retornáveis tipo PET são um sério problema que exije ação governamental bem objetiva, uma vez que os fabricantes e os engarrafadores não apresentaram medidas de sustentabilidade de seus produtos de forma satisfatória. É necessário investir mais em ações ambientais efetivas ao invés das fúteis e caras campanhas publicitárias, a empresa Coca-Cola poderia liderar este segmento, de reciclagens do plástico PET. O plástico tipo PET e muitos outros não são biodegradáveis. A cada ano se consome no mundo 100 milhões de toneladas, das quais 75% se convertem em Lixo, automaticamente vão sobrecarregar os lixões, logo após seu uso. Dos plásticos, de 92 a 93 % não são recicláveis. A indústria do Plástico utiliza produtos químicos perigosos, muitos contém metais pesados tais como Chumbo e Cádmio. A fabricação dos plásticos e sua posterior queima em lixões libera na atmosfera substâncias tóxicas, tais como as Dioxinas, Dicloro-Etanos e os Furanos além de outros gases que são Cancerígenos. Portanto devemos consumir a menor quantidade possível de plásticos e reutilizá-los sempre que for possível. Comprar alimentos sem vasilhames - ao natural – para diminuir a quantidade de lixo proveniente das embalagens, é uma boa medida preventiva. Os Plásticos mais comuns são o Polietileno de baixa e alta densidade utilizado em sacos e garrafas de leite e bolsas plásticas. O Polietileno Tereftalato o PET das Garrafas de refrigerantes, bem como o PVC (Poli Vinile Cloride) que é utilizado em Tubos, recipientes de alimentos e filmes plásticos são recicláveis. Também os plásticos especiais que são fabricados os CD's, este tipo de plástico, poderia ser utilizado como matéria prima para a fabricação de Cartões de Crédito.
Quanto ao Polipropileno (Raphia), o Poliestireno (Isopor), o Acrílico (Polimetacrilato de Metila), o Teflon (Poli Tetra Flúor Etileno) e outras Fibras Plásticas tais como o Nylon, Poliamida, Poliéster, Rayon, Acetatos, Dralon, Lycra, Orlon não são recicláveis com as tecnologias existentes.
É importante salientar o trabalho realizado pela empresa de embalagens Longa Vida, da empresa Tetrapak, buscando soluções para a reciclagem de suas embalagens cartonadas, que tem uma durabilidade extremamente longa no meio ambiente, um exemplo que precisa ser maximizado e seguido por outras empresas. A embalagem Tetrapak é feita de papelão e finas lâminas de alumínio, entremeadas de polipropileno em quatro camadas consecutivas; quando reciclada é possível fazer vários produtos, desde coberturas de casas até réguas e pequenos objetos de alta resistência mecânica.
Em todo o país estima-se que sejam reciclados apenas 15% desse tipo de embalagem. As embalagens não retornáveis tipo PET são um sério problema que exije ação governamental bem objetiva, uma vez que os fabricantes e os engarrafadores não apresentaram medidas de sustentabilidade de seus produtos de forma satisfatória. É necessário investir mais em ações ambientais efetivas ao invés das fúteis e caras campanhas publicitárias, a empresa Coca-Cola poderia liderar este segmento, de reciclagens do plástico PET. O plástico tipo PET e muitos outros não são biodegradáveis. A cada ano se consome no mundo 100 milhões de toneladas, das quais 75% se convertem em Lixo, automaticamente vão sobrecarregar os lixões, logo após seu uso. Dos plásticos, de 92 a 93 % não são recicláveis. A indústria do Plástico utiliza produtos químicos perigosos, muitos contém metais pesados tais como Chumbo e Cádmio. A fabricação dos plásticos e sua posterior queima em lixões libera na atmosfera substâncias tóxicas, tais como as Dioxinas, Dicloro-Etanos e os Furanos além de outros gases que são Cancerígenos. Portanto devemos consumir a menor quantidade possível de plásticos e reutilizá-los sempre que for possível. Comprar alimentos sem vasilhames - ao natural – para diminuir a quantidade de lixo proveniente das embalagens, é uma boa medida preventiva. Os Plásticos mais comuns são o Polietileno de baixa e alta densidade utilizado em sacos e garrafas de leite e bolsas plásticas. O Polietileno Tereftalato o PET das Garrafas de refrigerantes, bem como o PVC (Poli Vinile Cloride) que é utilizado em Tubos, recipientes de alimentos e filmes plásticos são recicláveis. Também os plásticos especiais que são fabricados os CD's, este tipo de plástico, poderia ser utilizado como matéria prima para a fabricação de Cartões de Crédito.
Quanto ao Polipropileno (Raphia), o Poliestireno (Isopor), o Acrílico (Polimetacrilato de Metila), o Teflon (Poli Tetra Flúor Etileno) e outras Fibras Plásticas tais como o Nylon, Poliamida, Poliéster, Rayon, Acetatos, Dralon, Lycra, Orlon não são recicláveis com as tecnologias existentes.
Somente uma fração ínfima, menos de 3% dos materiais plásticos são reciclados, o restante vai direto para os lixões. Portanto são necessárias pesquisas orientadas neste segmento em busca de soluções práticas, para buscar novos processos de reciclagem. Uma das mais importantes lutas ambientais é tentar resolver o grave problema de despejo de garrafas de plástico duro, as embalagens PET em cursos d’água e noutras áreas inadequadas, provocando inundações e ambientes propícios para o desenvolvimento de doenças como a dengue e a leptospirose. A visão sistêmica destes problemas ambientais somente é possível através da Economia Cíclica, onde os ciclos produtivos se alternam com os ciclos de reciclagem. O Brasil comercializa 12 bilhões dessas embalagens por ano, reciclando de 16% a 20% do total, algo em torno de dois bilhões por ano. No Estado do Rio de Janeiro, estima-se que são produzidas 1 bilhão de embalagens por ano, sendo coletadas cerca de 220 milhões, o que é muito pouco. É preciso mais dinamismo neste setor. Devemos incentivar a substituição dos sacos plásticos que são desperdiçados em Supermercados por sacolas resistentes e duráveis. Este objetivo não é fácil de ser atingido, mas tem que haver perseverança aos novos hábitos de enviar as garrafas plásticas para a reciclagem e para outras aplicações cabíveis.
O apoio dos grandes fabricantes de refrigerantes e das redes de supermercados é fundamental para solucionar, com a sua logística, os graves problemas ambientais causados pelas embalagens. A nossa política Verde, a rejeição sumaria dos refrigerantes de empresas que não estejam compromissadas de forma clara e inequívoca com o meio ambiente é uma medida ambientalmente correta e faz parte dos 4's, ou seja : Reciclar, Rejeitar, Reusar, Reduzir, o uso de materiais e de energia.
Analisar as campanhas ambientais com lentes de aumento para verificar se não há somente um objetivo publicitário e mercadológico, ou se a reciclagem está sendo eficaz. Temos visto muitas certificações da ISO 9.001 e ISO14.001 servirem apenas para gerar publicidade e propaganda. Existem poucas campanhas ambientais que estão realmente buscando resultados práticos, prevalece a avidez por publicidade, incentivando o consumismo voraz e alienante, além da mesquinheza no pagamento do kilograma do material colado para a reciclagem. Os índices de reciclagem praticados no Brasil ainda são muito baixos, exceto para as latas de alumínio. Uma grande aplicação para a Matéria Plástica Reciclada seria a fabricação do "dinheiro plástico", como veremos em outra matéria neste Blog.
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